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DIFERECIE OS EXPANSORES CONVERGENTES E CONVERGENTES-DIVERGENTES?

Por:   •  13/3/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.305 Palavras (10 Páginas)  •  779 Visualizações

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1)DIFERECIE OS EXPANSORES CONVERGENTES E CONVERGENTES-DIVERGENTES?

Podem ser convergentes ou convergentes-divergentes, conforme sua pressão de descarga do vapor seja maior ou menor que 53% da pressão de admissão. Os convergentes são utilizados sempre que a pressão de descarga for maior ou igual a 53% da pressão de admissão. Os convergentes-divergentes são utilizados quando essa pressão é menor do que 53%. O jato de vapor é lançado nas palhetas móveis para que ocorra a movimentação do rotor. As turbinas são montadas com blocos de 1, 10, 19, 24 ou mais expansores de acordo com sua aplicação.

2 DIFERECIE AS TURBINAS COM PRINCIPIO DE AÇÃO E PRINCÍPIO DE REAÇÃO ?

Quanto ao princípio de funcionamento Turbinas de ação: Nas turbinas de ação, a queda de pressão do vapor ocorre somente em peças estacionárias.Nelas predomina a força de impulsão  e os estágios podem ser de dois tipo:estágio de pressão,conhecido como Rateau e estágio e velocidade,conhecido com Curtis. Em um estágio de ação toda a transformação de energia do vapor em energia cinética ocorrerá nos expansores, em conseqüência haverá uma queda na pressão do vapor e um aumento da velocidade.Na roda de palhetas móveis não haverá expansão (queda de pressão), pois as palhetas móveis têm seção simétrica e que resulta em áreas de passagens constantes para o vapor.Não havendo expansão, a velocidade do vapor em ação às palhetas móveis ficará constante,não obstante, haverá uma queda de velocidade absoluta do vapor nas palhetas móveis,transformando assim a energia cinética, obtida nos expansores, em trabalho mecânico.

Quanto ao princípio de funcionamento Turbinas de reação: Em uma turbina de reação comercial teremos sempre vários estágios, colocados em serie, sendo cada estágio constituído de um anel de expansores (também chamado de roda de palhetas fixas), seguido de uma roda de palhetas móveis.Tanto as palhetas fixas, como as palhetas móveis têm seção assimétrica, o que resulta em áreas de passagens convergentes, para o vapor em ambas.Por esta razão, em uma turbina de reação comercial, parte da expansão do vapor ocorrerá nas palhetas fixas e parte ocorrerá nas palhetas móveis.Nas palhetas fixas teremos, portanto, uma expansão parcial do vapor, resultando em uma queda de pressão e em um aumento da velocidade. Nas palhetas movéis ocorrerá o restante da expansão, resultando em uma segunda queda de pressão e em um aumento da velocidade do vapor em relação à palheta.

3- DIFERECIE AS TURBINA DE AÇÃO E TURBINA DE REAÇÃO?

Juntamente com as turbinas Turgo e de fluxo cruzado, a turbina Pelton é uma turbina de ação. A principal característica é a velocidade do jato na de saída do bocal, que pode chegar, dependendo da queda entre 150 a 180 m/s e a admissão parcial na turbina. Na turbina Pelton, o torque é gerado pela ação de um jato livre sobre a dupla concha do rotor, Em grandes aproveitamentos as turbinas Pelton são consideradas para alturas superiores a 150m podendo chegar até 2000, neste caso para alturas menores que 250m pode-se tornar mais conveniente Para mini e micro aplicações entretanto, a turbina Pelton pode ser usada para baixas quedas em alguns casos até menos de 20m.

A turbina Francis, considerada uma turbina de reação ou seja, funciona com uma diferença de pressão entre os dois lados do rotor.As pás do rotor são perfiladas de uma maneira complexa e uma caixa espiral, normalmente fundida, para as turbinas pequenas, distribuí a água ao redor do rotor.Em operação, a água entra no rotor pela periferia, após passar através da pás diretrizes as quais guiam o líquido em um ângulo adequado para a entrada das pás do rotor, deixando o mesmo axialmente em relação ao eixo. A turbina Francis pode ser executada tanto com eixo na horizontal quanto na vertical A construção com eixo na horizontal, ou seja, a roda trabalhando verticalmente é utilizada para pequenas unidades, nesse caso apoiados em mancais de deslizamentos radiais e dispensa a utilização de mancais guias, utilizados quando a construção é de eixo vertical, além da utilização do mancal de escora axial.

4- DIFERECIE TURBINAS DE ESTÁGIOS MÚLTIPLOS ?

TURBINA PARSONS: Este tipo de turbina é constituído de múltiplos estágios de reação, que resulta em quedas parciais de pressão através de sucessivas fileiras de palhetas fixas e móveis. Com isto a queda de pressão em cada fileira é pequena resultando em baixas velocidades do vapor em cada estágio. À medida que o vapor se expande, o seu volume específico aumenta. Nos estágios de alta pressão ocorre fuga de vapor através das folgas entre as palhetas móveis e a carcaça, resultando em perda de eficiência.

TURBINA CURTIS-PARSONS: Neste tipo de turbina usam-se os estágios de ação e reação de forma escalonada. Primeiro usa-se um estágio Curtis (por exemplo duas quedas de velocidade) para reduzir a pressão e temperatura do vapor e logo em seguida usa-se os estágios de reação.

5-DIFERECIE TURBINAS DE ESTAGIOS DE AÇÃO E ESTÁGIOS DE REAÇÃO ?

Estágios de Ação Os estágios de ação podem ser de dois tipos: estágios de pressão, também conhecidos como estágios Rateau, e estágios de velocidade, conhecidos como estágios Curtis.

Estágios de Reação Os estágios de reação, chamados também de estágios Parsons, são sempre constituídos de uma roda de palhetas fixas, seguidas de uma roda de palhetas móveis, conforme mostra a Figura 2.6. Como as turbinas de estágio único são sempre turbinas de ação, o uso dos estágios de reação restringe-se aos estágios intermediários e finais das turbinas de reação de estágios múltiplos, pois mesmo nestas o primeiro estágio é usualmente um estágio de ação.

6-QUAIS OS COMPONENTES BÁSICOS DE UMA TURBINA VAPOR?

Os principais componentes de uma turbina a vapor são carcaça, eixo,mancais,rotor,vedação,bocais,palhetas móveis e diafragma.

  1. Carcaça: É a parte fixa que envolve o equipamento,possuindo as conexões de entrada e saída para o vapor.Geralmente é envolvida por isolamento térmico para evitar perdas de calor e possíveis aquecimentos diferenciais.
  2. Eixo: É a parte na qual é fixado o rotor.Apoia-se nos mancais e transmite o movimento de rotação ao equipamento acionado.
  3. Mancais: São os apoios posicionadores e rotativos do eixo.Nas turbinas são normalmente lubrificados a óleo
  4. Rotor(ou disco): É uma peça em forma de disco fixa ao eixo em cuja periferia são fixadas as palhetas móveis.
  5. Vedação: É a parte da turbina que impede o vapor de sair para fora da carcaça pela folga existente entre o eixo e a carcaça.Existem dois sistemas principais de vedação: por anéis de labirinto e por anéis de carvão.
  6. Bocais: São as partes fixas das turbinas e responsáveis pela transformação da energia de pressão do vapor em energia mecânica de velocidade.Podem ser do tipo convergente ou convergente-divergente.São instalados na entrada da turbina e entre as carreiras de palhetas móveis.
  7. Palhetas móveis: São as peças fixas à periferia do rotor e responsáveis pela mudança de direção,ou de direção e intensidade da velocidade do vapor.São as peças da turbina que recebem o impulso motor.
  8. Diafragma: É um disco fixo à carcaça onde são montada as palhetas fixas.Tem um furo central por onde passa o eixo, sendo provido de vedação para impedir o vazamento de vapor de um estágio para o segundo através da folga entre o referido furo e o eixo.

7-QUAIS OS COMPONENTES DE UM GERADOR DE VAPOR?

Aquecedor de Ar: aproveita o calor residual dos gases de combustão pré-aquecendo o ar utilizado na queima de combustível. Aquece o ar entre 120 e 300 ºC, dependendo do tipo de instalação e do tipo de combustível queimado.

Câmara de Combustão: às vezes se confundem com a fornalha, sendo que, em outras é completamente independente. É um volume que tem a função de manter a chama numa temperatura elevada com duração suficiente para que o combustível queime totalmente antes dos produtos alcançarem os feixes (dutos) de troca de calor.

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