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Desenvolvimento Do Produto: Das múltiplas Ferramentas Para Auxilio As Tarefas Cognitivas Complexas

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Por:   •  17/9/2014  •  3.929 Palavras (16 Páginas)  •  263 Visualizações

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Desenvolvimento do produto: das

múltiplas ferramentas para auxilio as tarefas cognitivas complexas

Nelci Barros, Dr. Eng.

Universidade Federal de Santa Catarina Prof. do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção – Centro Tecnológico CX. Postal 476 CEP.:88040900 Florianópolis Santa Catarina. nelci@newsite.com.br

Miguel Fiod Neto, Dr. Eng.

Universidade Federal de Santa Catarina Prof. do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção – Centro Tecnológico CX. Postal 476 CEP.:88040900 Florianópolis Santa Catarina. fiodneto@eps.ufsc.br

ABSTRACT: The article argues the problem of the methods inadequacy to assist the systems projects complex cognitive tasks of technology of the information. These methods are introduced by authors as Marmaras N. and Pavard B. (1999) among others, which introduce proposal of an approach guided to the problem recognizing the need to assist the complex cognitive tasks. Using of the metaphor of the Curve–S, learning curve, the article argues the need to if know the limit by the technological apprenticeship and the search, in other sciences, of substitutive technology, before the arrival to the limit in the Research and Development process, P&D. It indicates as priority to the multiple tools action from the conceptual project. Projection that in this isolated tools field are not enough for one assist complete. They are multiple necessary tools to be employed in each phase of the project.

WORDS-KEY: Ergonomics, Curve - S, Method.

1. INTRODUÇÃO

Interessados no problema da inadequação de métodos para auxílio às tarefas cognitivas complexas de projetos de sistemas de tecnologia da informação, autores como Marmaras & Pavard. (1999) apresentaram proposta de uma abordagem orientada ao problema, reconhecendo a necessidade de auxilio às tarefas cognitivas complexas. Essa abordagem é um passo que permite completar o método com uma ferramenta auxiliar de suporte às tarefas cognitivas complexas de projetos de sistemas de informação. Isso é necessário porque nenhuma ferramenta isolada pode dar conta do problema. Assim, com a finalidade de oferecer suporte a tarefas cognitivas complexas, existem sistemas tecnológicos de informação com denominações e campos dos mais variados. Sua denominação é indicativa do tipo de suporte que oferecem (Figura 1).

Figura – 1 Sistemas Tecnológicos de Informação

2. Lacunas dos sistemas tecnológicos de apoio

São vários os motivos que podem contribuir para a inadequação dos sistemas tecnológicos de informação em relação ao suporte às tarefas cognitiva complexas na fase do projeto conceitual (Barros e Fiod, 2001). A maior parte desses sistemas tecnológicos de informação, quando de sua elaboração, tiveram por base uma abordagem com foco na tecnologia, onde o projeto de sistemas é orientado pelos avanços da tecnologia da informação e por modelos teórico-técnico-formais dentro da aplicação. Assim, essas ferramentas de apoio não têm como orientação as dificuldades encontradas pelos técnicos que resolvem problemas utilizando esses sistemas. Por outro lado, como chamam a atenção Marmaras & Pavard (1999), dentre outros autores, muitos desses sistemas foram desenvolvidos tendo por base o paradigma da prótese, cujo escopo principal é aplicar a tecnologia da computação para desenvolver máquinas especialistas autônomas (stand-alone/unique) que ofereçam alguma forma de resolução de problemas (Roth et al,. 1987). Devem ser analisados, ainda, os aspectos cognitivos dos especialistas humanos para os quais esses sistemas são dirigidos e considerados inadequados. Isso se dá porque a semântica utilizada pelos especialistas num domínio e o modo pelo qual ele realmente resolve problemas complexos e toma decisões dentro dos limites e demandas colocadas pelo seu ambiente de trabalho são rejeitados (Marmaras et al., 1992; Roth et al., 1987). Pode ser acrescentado, ainda, que modelos simplistas e teorias normativas, a maior parte desenvolvidas em estudos realizados em situação de laboratório, são utilizados para o projeto de sistemas (Woods, 1992). Há que se considerar o aspecto de participação e colaboração de muitas situações reais e sua articulação com o trabalho individual, hoje pouco considerado (Bannon, 1997). Por último, a questão dos conhecimentos tácitos que são desenvolvidos pelos especialistas de um determinado domínio e dependem de demandas e das imposições do seu ambiente de trabalho, bem como de sua historia pedagógica e treinamento específico (Nonaka & Takeuchi, 1985) não podem ser utilizados quando se usam esses sistemas, sob pena de resultar em ações errôneas. Também o ambiente dentro do qual o trabalho é desenvolvido é considerado inadequado, uma vez que se adota uma visão simplificadora do ambiente de trabalho, negando a importância dos elementos na sua complexidade. Trata-se da simplificação de sistemas complexos, como, por exemplo, no domínio do controle de processos, onde muitos sistemas pressupõem componentes estáticos, com falhas únicas, o que revela uma extrema simplificação das situações de diagnóstico, nas quais as pessoas que resolvem problemas lidam com possibilidade de falhas múltiplas, entendimentos errôneos de sinais e problemas de interação (Woods, 1992). Cabe, pois, resolver como lidar com as dificuldades cognitivas encontradas pelos potenciais usuários na execução de tarefas complexas de resolução de problemas, quando auxiliados por sistemas tecnológicos de informação. Dentro desse escopo, o que se discute diz respeito à necessidade de estabelecer uma ferramenta segundo um modelo ergonômico genérico para análise de situações de trabalho, para as quais o sistema tecnológico de informação foi proposto.

2. 1 A posição do produto no ciclo de desenvolvimento

A partir da idéia de realizar uma pesquisa para encontrar uma ou mais ferramentas ou mesmo um conjunto de técnicas para dar suporte ao pesquisador de produtos, depara-se com as seguintes questões:

a) o produto, foco da pesquisa, já existe e deseja-se encontrar atributos inovadores;

b) o produto não existe, mas há soluções dadas por um conjunto de produtos que oferecem solução

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