EDUCAFINANÇA: UMA PROPOSTA DE ENSINO DE MATEMÁTICA PARA A FORMAÇÃO DE CONSUMIDOES SUSTENTÁVEIS

EDUCAFINANÇA: UMA PROPOSTA DE ENSINO DE MATEMÁTICA PARA A FORMAÇÃO DE CONSUMIDOES SUSTENTÁVEIS

Fulano da Silva Santos ^[1]

Sicrano da Silva Santos ^[2]

Beltrano da Silva Santos ^[3]

Pessoa da Silva Santos ^[4]

Orientador do Trabalho ^[5]

INTRODUÇÃO

Este artigo tem como propósito evidenciar a importância que a educação financeira tem no contexto escolar e familiar, a partir da analise das diversas opções oferecidas pelo sistema financeiro aos consumidores, bem como suas experiencias já vivenciadas. A abordagem deste tema buscou mapear as necessidades primarias e/ou secundarias do universo financeiro durante a realização de um minicurso na Sematec - 2017, relacionando-a de forma direta com as práticas sociais e de consumo. Kioyosaki (2000, p. 81) afirma que,

Como os estudantes deixam a escola sem habilidades financeiras, milhões de pessoas instruídas obtêm sucesso em suas profissões, mas depois se deparam com dificuldades financeiras. Trabalham muito, mas não progridem. O que falta em sua educação não é saber como ganhar dinheiro, mas sim como gastá-lo (...). Essas pessoas muitas vezes trabalham mais do que seria necessário porque aprenderam a trabalhar arduamente, mas não como fazer o dinheiro trabalhar para elas.

A fundamentação teórica usada nesse artigo será a pesquisa bibliográfica com revisão acerca do tema proposto pois, a importância da educação financeira é determinada ao nos deparamos com situações comuns do dia-a-dia, onde os indivíduos podem desconhecer o real valor de mercado.

METODOLOGIA (OU MATERIAIS E MÉTODOS)

Este trabalho caracterizou-se pela pesquisa bibliográfica. Gil (2002, p.45) afirma que a mesma é desenvolvida apartir de materiais já eleborados como livros e artigos cientificos.

A principal vantagem da pesquisa bibliográfica reside no fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente. Esta vantagem se torna particularmente importante quando o problema de pesquisa requer dados muito dispersos pelo espaço. (Gil, 2002, p.45)

Na Sematec foi desenvolvido um  minicurso, em que houve explanação teorica sobre o assunto, evidenciando o contexto atual de mercado financeiro e as mudanças ocorridas tanto no Brasil como no Mundo. 

Posteriormente foi realizada uma atividade reflexiva sobre o tem proposto através de uma roda de conversa em que os participantes foram divididos em grupos menores para assim poderem analisar teoricamente tudo o que foi relatado através da produção de um texto sobre consumo consciente e saudável por parte dos mesmos.

DESENVOLVIMENTO

A educação financeira é o processo de ensino aprendizagem que visa à formação dos indivíduos para um consumo consciente e prepara os mesmo para o mercado financeiro. Segundo a OCDE (Organização para Cooperativa e Desenvolvimento Econômico) a educação financeira é o processo pelo qual agentes financeiros melhoram sua compreensão de produtos e de conceitos financeiros, mediante informação, instrução e aconselhamento direto, o que promove a habilidade e a confiança necessárias para que os indivíduos se tornem mais conscientes dos riscos e das oportunidades financeiras, para que façam escolham fundamentadas, para que saibam onde podem encontrar ajuda e para que tomem quaisquer ações eficazes com o objetivo de melhorar bem-estar financeiro.

A importância da educação financeira se apresenta quando nos deparamos com situações de fraudes, onde os indivíduos são facilmente enganados por desconhecerem o valor do capital. A falta de conhecimento financeiro acarreta, por exemplo, o endividamento da família quando os beneficiários vão às agências bancárias sacarem seus benefícios, pois além de não reconhecer as letras ele também não conhecem  o valor das cédulas do real, e com isso são facilmente enganados. Silva (2018, p.26), avalia que "a educação financeira é imprescindível para construir um país mais realizador de sonhos" e ainda "não é finanças, nem exatamente apenas poupar. É mais do que cálculos e matemática, é sobre hábitos, costumes e comportamentos.”

O modelo educacional proposto atual vem sendo discutido por especialistas financeiros considerando este como um dos  principais motivos pelo qual devemos aplicar e praticar a educação financeira em todas as camadas da sociedade e com mais ênfase para as crianças, pois é necessário preparar as mesmas para se tornarem adultos conscientes. Sendo a infância a fase onde começa a se construir os princípios que norteiam a vida adultos dos indivíduos.

Alguns exemplos onde a educação financeira está inserida são as intuições de ensino, nos bancos, na bolsa de valores e empresas. Porém devemos tomar cuidado com a educação financeira aplicada pelos bancos e empresas, pois o intuito principal dessas instituições é gerar lucro próprio, há de fato aplicação de finanças, mas com objetivos especifico, uma vez que é um mercado que depende das aplicações bem sucedidas.

Para além de todos esses meios de propagação de educação financeira citados anteriormente há um muito importante que da suporte para todos os outros que é a família. Segundo Vilhena (2011) “aprendizagem é o caminho mais eficaz para que seu pequeno se transforme em um adulto capaz de lidar com o dinheiro de uma forma inteligente”. Desta forma o comportamento financeiro dos pais é indispensavel para a formação da criança.

           De acordo com a autora:

“Não foi possível ou não sabíamos da importância de cuidar da inteligência financeira de nossos jovens e crianças. Ainda assim, com o tempo ele acabará aprendendo as melhores condutas e os comportamentos financeiros adequados, mas o caminho será mais difícil. Os erros, é claro, sempre ensinam.” Idem, (2011).