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EFICIÊNCIA ENERGÉTICA INDUSTRIAL

Por:   •  13/7/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.152 Palavras (5 Páginas)  •  166 Visualizações

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EFICIÊNCIA ENERGÉTICA INDUSTRIAL

Thiago s. bonatto1 , PAULO M. B. MONTEIRO1

  1. Departamento de Engenharia de Controle e Automação (DECAT), Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)
    Rua Professor Paulo Magalhães Gomes, Ouro Preto - MG, 35400-000
    thiago-salles@hotmail.com, thiagodesallesbonatto@gmail.com

Abstract The industry is by far the most energy-consuming sector in Brazil, and the country's electricity tariff is among the highest in the world, it also has little incentive for energy efficiency.

With the result of globalization and the growing integration between markets worldwide, competition between companies has increased significantly in recent years, as a result, the search for better and cheaper products has become evident. One of the measures taken by several companies to cut costs and lower the final value of their products, was to invest in energy efficiency, trying to reduce the cost of electricity.

The focus of this work is to address electricity spending in industry, to compare the results of companies that have adopted energy efficiency with those that have not adopted, to expose the biggest villains in energy waste and to seek solutions for the least energy expenditure among them, simple and cheap solutions for short or medium-term return.

Keywords Energy efficiency, energy expenditure, efficient solutions

Resumo A indústria é de longe o setor que mais consome energia elétrica no Brasil, e a tarifa de energia elétrica do país está entre as mais altas do mundo, também possui ainda pouco estímulo para eficiência da energia.

De acordo com Silva (2012), o resultado da globalização e a crescente integração entre mercados no mundo, a concorrência entre empresas tem aumentado bastante nos últimos anos, com isso, a busca por produtos melhores e mais baratos se tornou evidentes. Uma das medidas adotadas por várias empresas para cortar custos e baratear o valor final de seus produtos, foi investir na eficiência energética, tentando diminuir o gasto com energia elétrica.

O foco deste trabalho é abordar o gasto com eletricidade na indústria, comparar os resultados de empresas que adotaram a eficiência energética com as que não adotaram, expor os maiores vilões em matéria de desperdício de energia e buscar soluções para o menor gasto energético, entre elas, soluções simples e baratas de curto ou a médio prazo de retorno.

Palavras-chave Eficiência energética, gasto energético, soluções eficientes.

  1. Introdução

Segundo a Conferência Nacional da Industria (CNI), o setor industrial é responsável por 41% do consumo de energia elétrica no Brasil. No país existem cerca de 537 mil unidades industriais em funcionamento, deixando assim evidente, a grande relação que existe entre a indústria e o consumo de energia elétrica.

De acordo com o Programa Nacional de Conservação de Energia (PROCEL), considerando indústrias, residências e comércio, o desperdício de energia chega a 22 milhões de KW, que representa cerca de U$ 1,54 bilhões por ano.

Nas unidades fabris do Brasil, cerca de 20% dos motores elétricos instalados possui mais de 25 anos, visto que, esses são os maiores consumidores de energia elétrica na indústria. Na maioria dos casos esses motores já foram rebobinados de 7 a 10 vezes.

Um outro fator que vem incentivando as empresas a apostarem na eficiência energética é o aumento de custo da energia elétrica no Brasil. O país passou de 11° posição do ranking de energia para cara do mundo em 2014, para 6° posição em 2017. De acordo com uma pesquisa realizada pela CNI, no ano de 2015, com 2876 empresas, 52% delas tomaram medidas contra o aumento da tarifa de energia, 70% das firmas adotaram a eficiência energética como forma de reduzir gasto.

Deve se levar em consideração o Fator de Potência, que é caracterizado como a eficiência das instalações elétricas, ele mostra a porcentagem da potência total que está sendo aproveitada no sistema elétrico. A legislação brasileira diz que o fator de potência mínimo admitido é de 0,92, caso esse número seja menor o consumidor é multado pela concessionária local. Dentre as principais causas do Fator de Potência baixo, estão os, transformadores que operam sem cargas, elevado número de motores elétricos de baixa potência e lâmpadas de descargas.

O Brasil ainda possui pouco incentivo a eficiência energética por parte do governo. De acordo com um estudo realizado pelo Conselho Americano por uma Economia com mais Eficiência Energética (ACEEE, na sigla em inglês), o país está em 15° de dezesseis economias do mundo. No ranking o pior desempenho brasileiro foi na área industrial, conquistando apenas 2 pontos dentre 25 possíveis.

Visto esses problemas, tornou se evidente que o investimento em Eficiência Energética se tornou fundamental para a indústria nacional, além do que, não se deve levar em consideração apenas a redução de custos, mas também os danos causados ao meio ambiente na geração de energia. Instalações antigas, motores, transformadores e lâmpadas com baixa eficiência, devem ser substituída por modelos mais novos e eficientes. Instalações de painéis com capacitores de correção de potência, melhor utilização da luz solar na iluminação das fábricas, melhores dimensionamentos dos fios elétricos e principalmente incentivo por parte do governo federal, estão entre algumas sugestões para um melhor proveito da energia elétrica industrial.

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