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Entender o conceito de superfícies equipotenciais,

Por:   •  3/4/2016  •  Relatório de pesquisa  •  1.509 Palavras (7 Páginas)  •  444 Visualizações

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  1. Objetivos

Entender o conceito de superfícies equipotenciais, bem como avaliar as suas distribuições entre placas paralelas carregadas, afim de estudar o efeito de ponta e a gaiola de Faraday. Além disso, calcular o campo elétrico a partir dessas superfícies e estudar como ele se comporta na presença de materiais condutores.

  1. Resumo

Nesse experimento mapeou-se curvas equipotenciais entre placas paralelas carregadas, sendo através destas curvas calculado o campo na região mapeada. Buscou-se também estudar o efeito de ponta e a gaiola de Faraday através de procedimento análogo, verificando-se a distribuição de potencial e campo elétrico nessas situações.

  1. Metodologia

 

Materiais utilizados:

  •  Cuba plástica
  •  Eletrodos de cobre
  •  Solução de sulfato de cobre
  •  Fonte de tensão
  •  Multímetro
  •  Folha de papel milimetrado

Numa cuba plástica, preenchida com solução de sulfato de cobre e com uma folha de papel milimetrado nela imersa, colocou-se duas placas de cobre paralelas, conectadas conforme o seguinte circuito.

[pic 1]

Figura 1. Esquema da montagem experimental.

O sistema de coordenadas escolhido foi com o zero exatamente no meio, do eixo x, e em cima de uma das placas, do eixo y. Dessa forma, os potencias medidos foram obtidos com valores de x positivos e, a partir disso, os mesmos valores foram rebatidos para valores de x negativos, já que há simetria de potencial.  Esse sistema de coordenadas, e a forma de medir, foram os mesmos para todas as situações experimentais.

Os potenciais foram medidos para três diferentes configurações, sendo a primeira somente com as placas paralelas carregadas, a segunda contendo uma lâmina em um dos eletrodos, para avaliar o efeito de ponta, e a terceira contendo um condutor no centro das placas paralelas, afim de avaliar a Gaiola de Faraday, além disso foi medido o potencial dentro do condutor.

As configurações cujas curvas equipotenciais foram mapeadas são as seguintes:

[pic 2]

Figura 2. Configuração dos eletrodos

  1. Resultados e Análise de Dados
  1. Montagem A

Tabela 1. Coordenadas x e y das curvas equipotenciais de potencial V,  ,com seus respectivos erros, para a montagem A.

Equipotencial

x ± 0,05  [cm]

y ± 0,05  [cm]

Vmedido  [V]

∆Vmedido  [V]

1

0,00

2,00

0,259

0,003

2,00

2,00

7,00

2,20

11,00

2,10

12,00

2,00

1,00

2,10

4,00

2,10

2

0,00

5,00

0,500

0,004

3,00

5,00

5,00

5,00

7,00

4,80

9,00

4,80

11,00

4,80

13,00

4,50

3

0,00

10,60

0,980

0,005

3,00

10,60

5,00

10,60

7,00

10,60

9,00

10,60

11,00

10,50

13,00

10,50

4

0,00

14,00

1,265

0,006

3,00

14,00

5,00

14,30

7,00

14,40

9,00

14,40

11,00

14,40

13,00

14,50

5

0,00

17,00

1,510

0,007

3,00

17,20

13,00

17,70

5,00

17,40

7,00

17,40

9,00

17,40

11,00

17,50

        O erro de x e y foram tomados pela metade da menor medida do papel milimetrado, os erros dos potenciais foram calculados a partir do manual do multímetro, sendo eles calculados a partir da Equação 2;:

 ( 1)[pic 3]

  (2)[pic 4]

        

A partir dos dados da Tabela 1 foi possível construir um gráfico das curvas equipotenciais, bem como calcular o seu campo.

[pic 5]

Figura 3. Gráfico dos conjuntos de pontos (x,y) obtidos para as curvas equipotenciais da montagem A, acompanhado do campo elétrico nessa região, com seu módulo e erro.

Na Figura 3 o campo elétrico foi traçado levando em conta que ele é sempre perpendicular a uma curva equipotencial e que ele se dirige de um maior potencial para um menor.

Com sua direção e sentido definidos, o módulo do campo elétrico pode ser obtido a partir da seguinte equação:

...

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