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Ergonomia E Segurança Do Trabalho

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Por:   •  5/10/2014  •  1.939 Palavras (8 Páginas)  •  236 Visualizações

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1. Introdução

A Norma Regulamentadora 17 – Ergonomia foi estabelecida pela Portaria nº 3.751, de 23 de novembro de 1990.

O Ministério do Trabalho e Emprego, no ano de 2000, realizou treinamentos para auditores-fiscais do trabalho com especialização em Saúde e Segurança no Trabalho em todo o País, analisando a aplicação desta Norma pela fiscalização.

“Ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e seu trabalho, equipamento e ambiente e, particularmente, a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos problemas surgidos desse relacionamento[...]” (ERGONOMICS RESEARCH SOCIETY, 1949).

“Ergonomia é o conjunto dos conhecimentos científicos relacionados ao homem e necessários à concepção de instrumentos, máquinas e dispositivos que possam ser utilizados com o máximo de conforto, segurança e eficiência” (WISNER, 1987).

Nessa atividade de prática supervisionada o estudo é sobre NR17.3 – Mobiliário dos Postos de Trabalho., onde o art. 199 da CLT estabelece que “será obrigatória a colocação de assentos que assegurem a postura correta ao trabalhador, capazes de evitar posições incomodas ou forçadas, sempre que a execução da tarefa exija que trabalhe sentado” ou “quando o trabalho for executado de pé. Os empregados terão à sua disposição assentos para serem utilizados nas pausas que o serviço permitir” (art. 199, parágrafo único, da CLT).

Sobre esse tema será apresentado o trabalho com todos os subitens da NR17.3 estudado.

2. NR17.3 – Mobiliário dos Postos de Trabalho

Há indícios que a ergonomia começou se desenvolver a partir do fim da Segunda Guerra Mundial, que foi quando teve um grande avanço na industrialização consolidando o relacionamento do ser humano com as máquinas.

Desde então já houve uma preocupação com o conforto que o trabalhador teria para executar suas atividades diárias de trabalho, é claro que essa preocupação era mínima e não era exercida por todas as empresas.

Aos passar dos anos os donos das fábricas e donos das empresas em feral foram tomando consciência de como a ergonomia é importante para que o trabalho seja executado sem que os trabalhadores sejam prejudicados com o desconforto oferecido.

As empresas começam a se preocupar visando o bem estar do funcionário e até esperando um retorno econômico, pois asfaltas no trabalho por conta de lesões causadas no corpo que são as consequências de erros de postura e também pelo mobiliário inadequado para a atividade exercida.

A ergonomia se tornou tão importante que foram criadas normas para que pudesse fiscalizar melhor o direito que cada trabalhador tem.

A norma NR17(Segundo ministério do trabalho) visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho ás características psicológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar o máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.

Uma das coisas que mais influenciam no conforto e na saúde do trabalhador consta na NR17. 3.Mobiliário dos postos de trabalho.

Na norma regulamentadora NR17. 3 menciona que mobiliário deve ter regulagens que permitam ao trabalhador adaptá-lo ás suas características (peso, altura, comprimento das pernas, etc.) e permitir também o revezamento de posturas (sentado, em pé, etc.), já que nenhuma postura fixa venha a ser confortável.

É recomendável que o mobiliário possa atender a 95% da população, já que seria impossível os 100% porque na população trabalhadora temos indivíduos extremante grandes e pequenos.

As dimensões dos postos de trabalho não devem se basear somente aos empregados que estão em atividades, pois, quando se realiza novas dimensões de postos de trabalho visando melhores adaptações se deve pensar em toda população brasileira.

A regulagem dos postos de trabalho permite também uma adaptação ás atividades exercida.

O subitem 17.3.1 estabelece que, sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deverá ser planejado ou adaptado para essa posição.

A melhor postura para o trabalhador é aquela que ele escolhe livremente e sofre variação ao longo do tempo. O tempo de manutenção de uma postura deve ser o mais breve possível, pois, seus efeitos podem ser nocivos e dependem do tempo durante a qual ela será mantida.

Os postos de trabalho levam em consideração a necessidade de produção e não o conforto do trabalhador na escolha da postura de trabalho.

3. Postura em Pé

A postura em pé muitas vezes tem sido justificada por considerar que, nessa posição, as curvaturas da coluna estejam em alinhamento correto e que, dessa forma, as pressões sobre a coluna são menores que na posição sentada.

A postura em pé tem algumas desvantagens:

• Tendência a acumulação de sangue nas pernas, o que predispõe ao aparecimento de varizes e sensação de peso nas pernas;

• Sensações dolorosas nas superfícies de contato articulares que suportam o peso do corpo (pés, joelhos, quadris);

• A tensão muscular permanentemente desenvolvida para manter o equilíbrio dificulta a execução das tarefas de precisão;

• A penosidade da posição em pé pode ser reforçada se o trabalhador tiver ainda que manter posturas inadequadas dos braços (acima do ombro, por exemplo), inclinação ou torção de tronco ou de outros segmentos corporais

• A tensão muscular desenvolvida em permanência para manutenção do equilíbrio traz mais dificuldade para execução dos trabalhos de precisão.

A opção da postura em pé só está justificada nas condições:

• Deslocamentos contínuos, como caso dos carteiros e rondantes;

• Se a tarefa exige manipulação de cargas com peso igual ou superior a 4,5kg;

• Se a tarefa exige alcances amplos e freqüentes para cima, para frente ou para baixo, no entanto deve-se tentar reduzir a amplitude desses alcances para que se possa trabalhar sentado;

• Quando a tarefa exige a aplicação de forças para baixo, como empacotamento;

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