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Explosão urbana

Por:   •  30/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.042 Palavras (5 Páginas)  •  649 Visualizações

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A explosão urbana

As grandes cidades tornaram-se o padrão de ocupação do espaço e do comércio junto ao progresso, aos avanços tecnológicos e a ideologia da mobilidade e dinâmica social caminham a violência e a degradação das condições de vida e do ambiente.

As grandes metrópoles de hoje surgiram a partir da revolução industrial por conta de três fatores a) A mercantilização da agropecuária b) O êxodo rural provocado pelo item anterior e a explosão demográfica dos séculos XIX e XX.

Nos séculos XIX e XX, a industrialização agravou o êxodo rural ao introduzir a mecanização e mais tarde a motorização da agropecuária, dispensando ainda mais trabalhadores no campo. As vacinas reduziram drasticamente a mortalidade precoce, principalmente a infantil e, associadas à melhora das condições sanitárias e ao aumento da oferta de alimentos, produziram a explosão demográfica dos séculos XIX e XX que fizeram cidades como Londres passarem de cerca de 100000 habitantes em 1800 para aproximadamente três milhões em 1900.

As metrópoles começaram a surgir com o desenvolvimento de área como a elétrica, a gás. de transporte, civil. Estas tornaram-se palco de lutas sociais radicais que popularizaram termos como barricadas, coquetel, molotov, polícia de choque e gás lacrimogêneo. Nessas condições, a vida se tornou completamente regulada. O planejamento burocrático da vida urbana, seguindo a lógica da repressão e do interesse da indústria produziu cidades com largas avenidas para permitir a circulação dos carros de passeio, mas também para impedir a formação de barricadas, facilitar a circulação e ação de forças de repressão civis e militares.

Os aglomerados urbanos forma mercados consumidores concentrados, facilitando a ação da propaganda comercial, política, religiosa, entre outras. O espaço urbano é todo ele mercadoria. A especulação imobiliária movimenta enormes quantias de capital e está frequentemente em contradição com os interesses do planejamento racional das cidades.

Além dos muros do shopping center

O desafio é de construir esse espaço visto tanto pelos empreendedores quanto pelos consumidores como um dos mais importantes para se frequentar hoje nas cidades. Há um senso comum de que uma cidade sem shopping possui uma sensação de vazio e a esperança de que ela vai ser preenchida um dia.

Pode-se dizer que a origem do shopping center moderno está já no século XVIII quando em Londres e Paris os cafés eram lugares de encontros e de sociabilidade da burquesia. Ao redor das igrejas instalavam-se os mercados, as feiras que eram na verdade palco dos teatros da vida urbana, pois eram lugares de pechinchas, negociações demoradas em torno dos preços que não eram fixos.

No século XIX em 1850, um mercado francês Le Bom Marché inventa o sistema de preços fixos e começa a abalar esse teatro que era fazer compras. Essa perda da dramaturgia no comércio fez com que as compras tornassem mais rápidas. Nesse período começam a ser definitivamente instaladas as lojas de departamento em Paris e o ato de fazer compras começa a ficar prazeroso.

Devido ao crescimento dessas lojas de departamento teve como consequência o fechamento de vários pequenos comércios de rua, pequenas lojas especializadas onde comprar não era divertido e não era signo de status social. É importante lembra que nesse período testemunhava-se a revolução industrial e alguns dos seus efeitos. O shopping center é uma cidade artificial, um espaço privado que se traveste de público criado para deixar do lado de fora os problemas da cidade real ( aquela que tem desajustes, injustiças, desigualdades, chuva, frio, pedintes, trânsito, caos). A cidade do capital cria desigualdade, mas oferece alternativas para uma parcela da população, como o shopping center.

A indústria de shopping centers vem demonstrando grande vitalidade contribuindo para o progresso de qualidade de vida no Brasil. Os shoppings tornaram-se pontos de encontro, pólo de entretenimento, aliando praticidade e segurança. Desempenharam também importante papel na economia, como geradores de cerca de

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