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Formação e ensino técnico no Brasil

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Por:   •  15/9/2013  •  Artigo  •  366 Palavras (2 Páginas)  •  363 Visualizações

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da tecnologia para afirmar sua soberania e tornar-se competitivo no panorama capitalista mundial. Os mais pobres viam na formação técnica a possibilidade de ascenderem socialmente, fato reforçado pela entrada de empresas multinacionais no Brasil. As classes mais favorecidas, entretanto, eram as que continuavam tendo o acesso Na década de 40, houve o surgimento das escolas técnicas federais e do sistema S (SENAI, SENAC) e o ensino técnico passou cada vez mais a ser a preparação de “mão-de-obra” para a indústria. O país tinha necessidade de domínio da tecnologia para afirmar sua soberania e tornar-se competitivo no panorama capitalista mundial. Os mais pobres viam na formação técnica a possibilidade de ascenderem socialmente, fato reforçado pela entrada de empresas multinacionais no Brasil. As classes mais favorecidas, entretanto, eram as que continuavam tendo o acesso à formação universitária, através de uma formação secundária propedêutica. A própria concepção “preparação de mão-de-obra” evidencia a falta de preocupação com o sujeito, com a aprendizagem, com a capacidade de criação e invenção do cidadão.

sem educação profissional não haveria desenvolvimento industrial para o País.

Foi com a Constituição promulgada em 1937 que o ensino técnico passou a ser contemplado como um elemento estratégico para o desenvolvimento da economia e como um fator para proporcionar melhores condições de vida para a classe trabalhadora. A Constituição promulgada por Getúlio Vargas transformou as Escolas de Aprendizes Artífices em Liceus Industriais.

Os Liceus passaram a trabalhar em sintonia com a expansão da indústria, que então passara a se desenvolver mais rapidamente. Para sustentar esse crescimento, era preciso formar mão de obra qualificada, um bem escasso no Brasil naquele momento.

Em 1942, o então ministro da Educação e Saúde, Gustavo Capanema, promoveu uma profunda reforma no sistema educacional brasileiro, que equiparou o ensino profissional e técnico ao nível médio. Na mesma ocasião, os Liceus Industriais passaram a se chamar Escolas Industriais e Técnicas (EITs).

O modelo prevaleceu até 1959, quando as EITs foram transformadas em Escolas Técnicas Federais (ETFs) e ganharam autonomia pedagógica e administrativa. Pouco depois, o ensino técnico ganhou um novo status. A fixação por lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em 1961, equiparou o ensino profissional ao ensino acadêmico.

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