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Funcionamento da Injeção Eletrônica

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Por:   •  26/1/2015  •  Tese  •  3.559 Palavras (15 Páginas)  •  282 Visualizações

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Funcionamento da Injeção Eletrônica

Aos poucos, os sistemas de injeção eletrônica de combustível vão substituindo os carburadores e hoje já são uma realidade até mesmo nos “Populares”. Essa nova tecnologia, “assusta” ainda muitos motoristas e até alguns mecânicos, que ficam literalmente “perdidos” quando uma luz-espia se acende no painel, o motor teima em não pegar ou o carro passa a apresentar perda de potência e alto consumo de combustível. Apesar de ser um conjunto complexo e exigir equipamentos especiais para diagnóstico, ás vezes é possível localizar o componente avariado quando o sistema de injeção (que controla também a alimentação e ignição) falha ou entra em pane. Em alguns casos, é possível até resolver o problema, se não for complicado.

O primeiro passo é entender o funcionamento da injeção eletrônica. Basicamente, sua função é a mesma do carburador; fazer a mistura ar/combustível na dosagem correta e pulverizá-la via coletor de admissão dentro da câmara de combustão. A diferença é que na injeção praticamente tudo é controlado eletronicamente, através de um microprocessador, o “cérebro” do sistema, o módulo de comando central ou centralina e um chip semelhante ao de um computador, além de vários sensores e componentes eletro-eletrônicos, como a agulha eletromagnética da marcha lenta.

Esse módulo central faz com que o motor tenha sempre o máximo de potência, menor consumo e o mínimo de emissão de poluentes em qualquer condição de uso ou solicitação. Ele recebe informações desses sensores, compara os dados com sua programação interna, libera a quantidade ideal de mistura para os cilindros e determina o ponto correto para a ignição para as mais variadas situações de exigência do motor.

Parte das panes ou falhas que freqüentemente ocorrem nos sistemas de injeção está relacionada a três fatores: mau funcionamento de algum dos sensores, que deixam de enviar informações ao comando central, prejudicando seu funcionamento, terminais e conectores soltos ou oxidados, linha de combustível ou bicos injetores entupidos, com pressão ou vazão reduzidas. Veja a seguir como checar os diversos componentes desse sistema, caso a injeção de seu carro venha a apresentar algum tipo de avaria:

ALIMENTAÇÃO

Os principais problemas no sistema de alimentação são decorrentes de mau funcionamento da bomba elétrica e obstrução nos dutos que levam a gasolina no tanque aos bicos injetores, que podem entupir parcialmente com os resíduos contidos no combustível. Antes de começar a mexer nesse sistema, é importante lembrar que toda a linha de alimentação de combustível trabalha sob elevada pressão. Por isso, evite desconectar mangueiras, pois o combustível jorra forte, podendo atingir o rosto ou provocar um incêndio.

Se o motor de seu carro “morrer” ou teimar em não pegar, repentinamente, comece checando se existe gasolina suficiente no tanque. Depois, localize a bomba elétrica de combustível, que em alguns modelos pode estar ao lado do tanque, ou dentro dele. Se houver dúvida quanto a sua localização (varia de carro para carro), consulte o manual do proprietário. Peça para alguém ligar a chave de contato (sem dar a partida), enquanto você escuta se a bomba está funcionando corretamente: ela deve emitir um zumbido se estiver em ordem.

Caso não esteja emitindo nenhum tipo de ruído, cheque se os seus conectores elétricos estão encaixados corretamente ou se o fusível da bomba (geralmente localizado debaixo do painel, está queimado. Se depois de soltar e recolocar os conectores, a bomba não voltar a funcionar, substitua o fusível. Caso a bomba esteja funcionando, mas emita fortes ruídos, provavelmente o problema é entupimento de algum elemento da linha de combustível (mangueiras, tubos flexíveis, filtros, eliminador de bolhas, válvula reguladora de pressão ou pré-bomba, se houver), que deve ser localizado e trocado em uma oficina especializada.

Já se o problema for o consumo excessivo de combustível, dificuldade de partida ou marcha lenta irregular, verifique se a mangueira de conexão de vácuo do regulador de pressão do combustível está solta. É uma mangueira fina de borracha, que deve estar presa a uma saída existente no coletor de admissão, próximo a borboleta principal da carcaça da injeção.

PARTE ELÉTRICA

Se a bomba elétrica de gasolina estiver aparentemente em ordem, verifique se o defeito está no sistema elétrico: com o motor e chave de ignição desligados, comece primeiro verificando se os cabos de velas e bobinas, distribuidor, comando central ou ignição (eletrônica ou estática) estão bem conectados. Depois inspecione cada um dos plugues (terminais) elétricos dos vários componentes do sistema de injeção e sensores. Fonte freqüente de falhas, esses conectores ás vezes se soltam com a vibração do motor. Tome cuidado para evitar procedimentos que possam prejudicar o sistema de injeção, como soltar vários plugues ao mesmo tempo e encaixá-los incorretamente.

É importante lembrar que os conectores geralmente são de tamanhos e tipos de encaixes diferentes para cada parte do sistema, diminuindo os riscos de fazer uma ligação errada.Com o motor desligado, confira primeiro se existem conectores soltos: desconecte um a um, e volte a encaixá-lo novamente no lugar antes de passar para o próximo; só esse procedimento pode ser suficiente para restabelecer o contato; em geral, esses plugues trazem algumas travas (pequenos dentes de plástico ou arames de metal), que os mantêm fixados. O mesmo pode ser feito com os plugues dos bicos injetores de cada cilindro. Geralmente a umidade e a oxidação costumam isolar o contato elétrico dos pólos desses plugues, prejudicando o funcionamento da injeção.

Verifique se os pólos desses conectores estão oxidados: se for esse o caso, limpe-os com uma lixa bem fina (lembre-se que são peças muito delicadas) ou um spray limpa-contatos (vendidos em lojas de eletrônicos). Para retirar a umidade, aplique jatos de ar (se possível) ou seque o seu interior com uma pequeno pano ou toalha de papel e depois aplique óleo spray para repelir algum eventual depósito de água.

SENSORES

Depois de checar os contatos da fiação, é hora de verificar os sensores. O mais difícil nessa etapa é saber a localização de cada um dos sensores que, muitas vezes, são pequenos e ficam encobertos por outras peças, que dificultam sua visualização. Só para se ter uma idéia, um sistema de injeção multiponto convencional chega a ter cerca de dez sensores espalhados pelo motor, que podem ser individualmente

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