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LABORATÓRIO DE PROTETIPAGEM

Por:   •  31/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.291 Palavras (18 Páginas)  •  129 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO[pic 2][pic 1]

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE BARRA DO BUGRES

FACULDADE DE ARQUITETURA E ENGENHARIA

CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO AGROINDUSTRIAL

LABORATÓRIO DE PROTETIPAGEM

ANDERSON C. RODRIGUES

CRISTIANE DA SILVA JORGE

MARCOS VINICIUS DE A. RAMOS

BARRA DO BUGRES

2015


ANDERSON C. RODRIGUES

CRISTIANE DA SILVA JORGE

MARCOS VINICIUS DE A. RAMOS

ABRIDOR PORTÁTIL DE GARRAFA PET

Trabalho apresentado a disciplina de Projeto do Trabalho do curso de Engenharia de Produção Agroindustrial da Unemat como requisito da avaliação na aprovação na disciplina, sob orientação do Prof. Eduardo Soares Gonçalves.

                                                         

BARRA DO BUGRES

2015


1 INTRODUÇÃO 

O presente trabalho é sobre a implantação de um laboratório de projetos, de fabricação de móveis a partir da matéria prima Bambu, abordando o seu histórico, aspectos gerais, características, mercado e processos dentre outros pontos a serem abordados, com o intuito de mostrar a elaboração de um projeto que visa inovação e sustentabilidade, baixo custo e mão de obra. O trabalho foi elaborado através de pesquisas em livros e à internet.

2. CARACTERIZAÇÃO DAS ESPÉCIES DE BAMBU

Segundo Vasconcellos (2004), existe aproximadamente 1100 de espécies de Bambu pelo mundo, divididas em 90 gêneros, nas quais são encontradas em altitudes que variam de 0 a 4800 metros, suas cores são variadas vermelho, azul, preto, azul e violeta sendo os seus principais de verde e amarelo. O Bambu resiste a temperaturas abaixo de 0°C, e crescem como pequenas gramíneas e alguns chegam ao extremo de 40 metros de altura.

O bambu é dividido em duas partes: Subterrânea e Aérea. A parte Subterrânea é composta de rizomas e raízes, os rizomas são os responsáveis pela propagação vegetativa do Bambu e as raízes são responsáveis por captar os nutrientes e a agua do solo.

Todo ano antes das épocas das chuvas os rizomas começam a produzir brotos de bambu que crescem vertiginosamente e atingem quase toda a sua altura em até 6 meses. O seu broto nasce com o diâmetro máximo na base que terá toda sua vida. Pois o bambu cresce como um telescópio que se abre, somente cresce verticalmente. O broto quando chega aos seus 30 cm de altura pode ser colhido e fervido em duas aguas durante 30 minutos em cada uma na qual será servido para comer.

Algumas espécies de Bambu geralmente não floresce todos os anos como a maioria das outras plantas. Há alguns tipos de bambu que demoram mais de cem anos para florescer, quando isso acontece o bambu utiliza todos seus nutrientes na produção de flores e sementes fazendo com que a moita ou bosque inteiro morre.

De acordo com a Associação Catarinense do Bambu as espécies mais conhecidas no Brasil são:

 

  • Bambusa vulgaris: muito comum, origem China, altura até 25 m, uso para celulose, papel e laminados, tolera geadas ocasionais até -2°C, cor verde escuro, nome comum:bambu-açu.
  • Bambusa vulgaris var. “vittata”: muito comum, origem China, altura até 25 m, uso para celulose, papel e laminados, tolera geadas ocasionais até -2°C, cor amarelo com listras verde escuras, nome comum: bambu imperial, bambu brasileirinho.
  • Bambusa tuldoides: muito comum, origem China, altura até 15 m, uso para construção e móveis, tolera geadas até -9°C, cor verde escuro, nome comum: taquara.
  • Bambusa oldhamii: pouco comum, origem China, altura até 20 m, uso para construção e móveis, tolera geadas até -9°C, cor verde claro, nome comum: não tem.
  • Dendrocalamus asper: comum, origem Índia, alt. até 30 m, uso para construção, laminados e brotos comestíveis, tolera geadas até -5°C, cor verde acinzentado ou marrons (colmos jovens), nome comum: bambu gigante, bambu balde.
  • Dendrocalamus giganteus: pouco comum, origem Tailândia, alt. até 35 m, uso para construção e laminados, tolera geadas ocasionais até -2°C, cor verde acinzentado, nome comum: bambu gigante, bambu balde.
  • Dendrocalamus latiflorus: pouco comum, origem China, alt. até 25 m, uso para construção, laminados e brotos comestíveis, tolera geadas até -4°C, cor verde escuro, nome comum: bambu gigante, bambu balde.
  • Guadua angustifolia: pouco comum, origem Colômbia, Peru, Equador, alt. até 25 m, uso para construção e laminados, tolera geadas ocasionais até -2°C, tem espinhos, brotos não comestíveis, cor verde escuro com faixas brancas nos nós, nome comum: guadua.
  • Guadua chacoensis: comum, origem Brasil, Paraguai e Argentina, alt. até 30 m, uso para construção e laminados, não tolera geadas, tem espinhos, brotos não comestíveis, cor verde escuro com faixas brancas nos nós, nome comum: guadua.
  • Guadua tagoara: comum, origem Brasil, alt. até 10 m, uso para construção e móveis, não tolera geadas, tem espinhos, brotos não comestíveis, cor verde escuro com faixas brancas nos nós, nome comum: taquaruçu.
  • Guadua superba: comum, origem Brasil, alt. até 25 m, uso para construção e móveis, não tolera geadas, tem espinhos, brotos não comestíveis, cor verde escuro com faixas brancas nos nós, nome comum: taboca.

3 LABORATÓRIO DE PROTOTIPAGEM 

3.1 Caracterização do projeto

Para a aplicação do conceito das disciplinas como Projeto do Produto e do trabalho e outras que necessitem da criação de protótipos se dá a necessidade de um laboratório de prototipagem. Logo, o presente projeto buscou identificar no antigo hospital de barra do bugres, onde, hoje faz parte do campus da Universidade do Estado de Mato Grosso a melhor forma de  aproveitar o espaço de forma correta ao trabalho ergonômico. O laboratório será dividido em três ambientes, um para prototipagem rápida, outro para trabalhos com metais, e o terceiro para trabalhos com Bambu, também o ambiente possuirá um espaço para estocar as matérias primas e outro para armazenar o produto final. 

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