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Linguagem objetiva

Por:   •  19/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.088 Palavras (9 Páginas)  •  245 Visualizações

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  1. CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA

As pesquisas sobre o uso da energia solar tiveram início durante a década de 1930. Porém, só em 1970, com a escassez do petróleo e gás natural que os EUA, foram estimulados esforços para se obter a energia solar como uma fonte produtora de força funcional. Isso constituiu uma revolução no pensamento industrial e revelou uma visão estratégica, pois vive-se, rotineiramente, em contato com essa fonte abundante de energia.

Essa situação levou à formulação da seguinte questão: por que há tão poucos investimentos nesse tipo de energia para fins residenciais no Brasil, se ela é tão abundante?

  1. HIPÓTESE

Acredita-se que, por conta do alto valor para implantação, manutenção e, ainda, pela falta de incentivo por parte do governo nesse tipo de energia, não se investe suficientemente na exploração dessa fonte de energia alternativa.

  1. DELIMITAÇÃO DA ABORDAGEM

Dadas as limitações quanto ao investimento para implantação do sistema de  energia solar para uso residencial no Brasil, este trabalho se deterá ao estudo das variáveis, quanto á não utilização desta fonte energética.

  1. OBJETIVOS

  1. OBJETIVO GERAL

Esta pesquisa se destina a analisar e descrever os motivos pelos quais essa alternativa energética solar não é usualmente utilizada no Brasil.

  1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Para tanto, este trabalho irá se concentrar em:

  1. Mensurar os prós e os contras de sua utilização;
  2. Quantificar a inviabilidade de aplicação desta matriz energética;
  3. Mensurar a falta de investimentos por parte do governo.

  1. JUSTIFICATIVA

O estudo sobre o investimento em energia solar, uma energia limpa e renovável, é de extrema importância nos tempos atuais devido à necessidade de utilização de novas fontes de energia renováveis  , pois, com o devido investimento, este tipo de energia pode trazer benefícios em questões sociais, culturais e econômicas e ,ainda, confirmar o compromisso que o Brasil tem de diminuir suas emissões de CO2.

 Para o Brasil, a solução não é construir hidrelétricas, mas investir na distribuição solar,pois,esse tipo de energia diminuiria as contas de luz e tem um valor competitivo em relação ao que está sendo pago com usinas termoelétricas, além de ser uma fonte limpa de energia.

  1. REFERENCIAL TEÓRICO

As diversas definições e citações sobre energia solar revelam que o assunto está razoavelmente difundido. Das fontes coletadas, pôde-se observar que há predominância do assunto em revistas e livros, o que demonstra que o estado de arte é consolidado no Brasil.

Em meio às pesquisas, foi possível detectar duas vertentes que implicam na forma como é abordado o tema. A primeira delas trata da energia solar referenciando-se ao alto custo de implantação nas residências. Já a segunda enfoca o referido conteúdo no que tange à indiscutível negligencia do governo, quanto a incentivos e investimentos para com esta matriz energética. Esta por sua vez tem um papel basilar importantíssimo na implantação de tecnologias de capitação dos raios solares nas residências de baixa renda.

Enquadra-se na primeira linha de raciocínio o trabalho do autor SHAIANI et al, 2006: p 9. Segundo ele:

“Considerando o valor típico de 13 U$/W para sistemas fotovoltaicos isolados, este numero por si só, mostra-se anti competitivo comparado com o custo de implantação das demais fontes. Outra conta que costuma ser realizada quando esta comparação é feita é a capacidade de geração de energia em m daí. Um sistema dotado de fonte não intermitente pode gerar energia durante 24 horas por dia, em quanto que um sistema solar de mesma potencia instalada pode gerar, dependendo de sua localização geográfica, uma média de 6 horas equivalentes de potência nominal ao longo do dia, para que o sistema fotovoltaico possa produzir a mesma quantidade de energia em um dia, ele deve ter sua potência aumentada em quatro vezes, o que eleva o seu custo de implantação para algo em torno de 52 U$/WPICO(13*4). Esta maneira de apresentar os números torne-se um grande aliado para os sistemas fosseis em uso crescente, pois a energia solar apresenta-se 50 vezes mais cara que as pequenas centrais hidrelétricas.” (CHAIANI et al, 2006: p. 9)                             

Sobre o posicionamento do autor, pode-se dizer que precisa-se de mais desprendimento por parte da iniciativa política em criar um projeto de incentivo, no que se refere a extensão da matriz energética para todas as regiões do país.    

Em contra partida, na segunda linha de raciocínio temos a perspectiva do autor COLLE et al, estadão 2010. Segundo ele:

 “No caso da energia solar, a situação é ainda pior. “Há uma completa omissão do governo sobre essa tecnologia”, afirma Sergio Colle. Segundo ele o aproveitamento é irrisório, tanto para aquecimento de água quanto para geração elétrica, e a produção nacional é baseada em tecnologias ultrapassadas.” (COLLE, Estadão 2010”)  

Pereira fomenta esta perspectiva dizendo:

“Se o governo não der incentivo, essa tecnologia não vai decolar nunca”. Afirma Pereira. “O custo inicial não é competitivo. Só fica competitivo quando aumenta o número de usuários e há demanda garantida, como aconteceu co a eólica”. (PEREIRA, Estadão 2010)

        

Sobre o posicionamento destes autores, pode-se dizer que ainda temos muito que avançar no que se refere à disposição e interesse social, advinda do governo para difundir a captação de energia, através dos raios solares,pois entendemos, que é por meio do desprendimento de investimentos maciços no que tange a importância de se proporcionar para a população menos favorecida uma chance de escolher a forma mais acessível de obter energia para o uso residencial. É sabido que as fontes de extração ou capitação de energias já existentes, não conseguirão atender a demanda estimada para os próximos anos, pois contemplamos nestes últimos dias, a enorme seca e o nível baixo de nossos reservatórios, percebemos o quão importante é a maior conscientização de toda a sociedade para que cuidemos de nossos recursos. Para esta pesquisa, as implicações desta postura teórica são fundamentais quanto ao respaldo adquirido sobre as dificuldades encontradas no meio científico, no que se refere a investimentos veementes para progredir em tecnologias que captam energias renováveis e limpas.  

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