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Modelos de Controle de Estoque

Por:   •  14/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.224 Palavras (5 Páginas)  •  321 Visualizações

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ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – 7º SEMESTRE

INTRODUÇÃO AOS MODELOS DE CONTROLE DE ESTOQUE

MOGI DAS CRUZES

2018

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – 7º SEMESTRE

INTRODUÇÃO AOS MODELOS DE CONTROLE DE ESTOQUE

Trabalho sobre Introdução aos Modelos de Controle de Estoque, solicitado pelo prof. Paulo Resende, da matéria de Planejamento e Controle da Produção, para fins de composição de nota AV1.

MOGI DAS CRUZES

2018

INTRODUÇÃO

        Independentemente do ramo da empresa, todo empreendedor deve atentar-se a algumas atividades administrativas que, se devidamente bem trabalhadas, podem influenciar diretamente no lucro de qualquer negócio, e evitar prejuízos, normalmente ocasionados por mau gerenciamento.

Ter uma empresa de prestígio demanda, ainda, de muitos outros fatores administrativos que vão desde a venda à produção. Entender como controlar a entrada e saída de produtos da sua empresa, por exemplo, é essencial para que a lucratividade seja garantida, ter total controle de estoques faz com que você não perca dinheiro desnecessário e invista somente onde é preciso.

Se o seu segmento empresarial demanda de muitos produtos a serem comercializados de uma vez, é primordial que haja uma boa gestão de estoque, o pontapé inicial para que a empresa tenha controle total de seus custos. Isso porque, ao saber armazenar bem os seus produtos, você consegue atender melhor os seus clientes.

OBJETIVO

Apresentar os vários tipos de Controle de Estoque, bem como suas aplicações, vantagens e desvantagens.

MODELOS DE CONTROLE DE ESTOQUE

Existem vários tipos de controle de estoque, mas para esse trabalho vamos abordar os seguintes:

  • Modelos Baseados no Ponto de Pedido;
  • Modelos Baseados nas Revisões Periódicas;
  • Modelos Baseado no MRP.

MODELOS BASEADOS NO PONTO DE PEDIDO

O modelo de revisão contínua dos estoques consiste em estabelecer um nível fixo de reposição que, ao ser atingido, dispara a emissão de um novo pedido de tamanho pré-definido. Esse nível também é conhecido como Ponto de Pedido (PP).

A adoção desse modelo não está necessariamente vinculada ao uso do lote econômico. A quantidade de reposição pode ser definida, segundo alguns critérios de interesse baseado na experiência prática ou aplicando-se o modelo de lote econômico apropriado para a situação em questão. Porém, torna-se evidentemente conveniente repor os estoques em quantidades econômicas.

O intervalo entre cada solicitação neste modelo normalmente é variável, podendo-se definir o momento de colocar o pedido junto ao fornecedor, isto é, o Ponto de Pedido.

Quando o tempo de ressuprimento é longo e a quantidade solicitada é somente suficiente para um tempo menor que tempo médio de ressuprimento, então o ponto de pedido deve, além do estoque corrente, levar também em consideração o estoque pendente, isto é, aquele solicitado, mas ainda não entregue. Dessa forma, uma nova solicitação somente é emitida quando o saldo em estoque (corrente mais pendente) atingir o nível de reposição. Quando o tempo de ressuprimento é curto, essa necessidade acaba sendo mascarada, dado que uma solicitação emitida é quase que prontamente atendida.

A adoção desse sistema implica em monitoramento contínuo do nível de estoque atual, verificando sua chegada ao Ponto de Pedido.

SISTEMA DAS REVISÕES PERIÓDICAS

Conforme temos no gráfico, nesse método os estoques são repostos periodicamente em ciclos de tempos iguais e a quantidade determinada no pedido será igual a demanda do próximo período. Também entra no cálculo um estoque de segurança que deve ser dimensionado para prevenir falta no caso de um consumo acima do normal.

[pic 1]

Figura 1: Gráfico revisão periódica. Fonte: Dias (2010, p. 109)

As datas de reposição são programadas e os intervalos são iguais. Consideramos para análise o estoque inicial, o consumo dentro do período, tempo de reposição e o saldo no fornecedor. Temos importante também considerar alguns aspectos:

  • Baixa periodicamente, o que acarreta um estoque médio.
  • Alta periodicamente, o que acarreta um estoque baixo.

Para minimizar os riscos deve-se calcular revisões para cada material ou classe de material de acordo com os objetivos da empresa. Escolher um calendário de revisões é importante para:

  • Definir o volume de materiais a comprar;
  • Listar os itens de uso comum;
  • Executar uma compra única;
  • Efetuar compras e entregas programadas.

MODELOS BASEADOS NO MRP

Este sistema possibilita às empresas calcularem os materiais dos diversos tipos que são necessários e em que momento, assegurando os mesmo que sejam providenciados no tempo certo, de modo a que se possa executar os processos de produção. O MRP utiliza como informação de input os pedidos em carteira, assim como a previsão das vendas que provêm da área comercial da empresa.

Surgindo com a ideia de programar os inputs da produção de forma em que a saída (output) de produtos e/ou serviços esteja de acordo com o previsto. Para que um bom sistema de MRP seja bem implantado e utilizado existem considerações a serem feitas.

PRINCIPAIS BENEFICIOS DO MRP:

  • Redução nos atrasos de entregas, de OS emergenciais e no risco de falta de materiais;
  • Redução de estoques;
  • Minimização de perdas no processo produtivo;
  • Maior flexibilidade na alteração do plano de produção em relação a alteração de demanda;
  • Redução dos custos fixos de produção e variáveis;
  • Ajuste do horizonte de planejamento;
  • Integração do planejamento da empresa com o dos subfornecedores/terceirizados;
  • Redução de perdas por retrabalho e/ou falha na qualidade;
  • Aumento da produtividade (equipe e equipamentos);
  • Balanceamento de carga/ociosidade, com otimização da gestão sobre a carga de recursos produtivos, viabilizando a oferta ou aquisição adicional de capacidade;
  • Empenho de planejamento às Ordens de Serviço;
  • Aumento da capacidade de atendimento de pedidos por período.

ELEMENTOS DE UM SISTEMA MRP

[pic 2]

  • Lista de material (BOM): é a parte mais difícil e trabalhosa do projeto. Todos os produtos da linha de fabricação devem ser “explodidos” em todos os seus componentes, subcomponentes e peças. Um grande número de empresas, mesmo já atuando no mercado há anos, não dispõe de relação de materiais. Algumas outras dispõem de duas, um para o pessoal de custos e outra para a fabricação e compras.
  • Controle de estoques: a informação sobre os estoques disponíveis são essenciais para a operação de um sistema MRP. Como o número de empresas que dispõem de sistemas computadorizados de controle de estoques é maior que o das que dispõem de um MRP, os softwares mais usuais tratam as duas coisas como módulos do sistema.
  • Plano mestre: o plano mestre retrata a demanda a ser atendida, já depurada dos fatores externos. Isto é, aquilo que deve ser efetivamente produzido. Por se tratar de uma previsão, contém as incertezas inerentes ao futuro. Isto posto, o sistema MRP deve contemplar as possibilidades de alteração nas demandas previstas.
  • Compras: um dos produtos do MRP, como já mencionado, é uma relação dos itens que devem ser comprados. A partir dessa listagem o departamento de compras pode atuar. Com o advento das parcerias, é grande o número de empresas que têm seus sistemas interligados, e os pedidos de reabastecimento são feitos diretamente pelo computador.

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MELHORES MODELOS PARA ITENS:

DE ALTO VOLUME: MRP: devido ao melhor controle dos estoques.

DE BAIXO VOLUME: SISTEMA DAS REVISÕES PERIÓDICAS: devido a baixa necessidade de controle.

DE ALTA FREQUÊNCIA: MRP: devido a facilidade de programação de compra.

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