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O CONHECIMENTO CIENTÍFICO A FAVOR DA SOCIEDADE

Por:   •  14/11/2016  •  Resenha  •  993 Palavras (4 Páginas)  •  270 Visualizações

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FACULDADES  SANTO AGOSTINHO – FASA

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL – 9º PEÍODO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I

PROFA. SHEILA C. M. PEREIRA

25 AGO. 2016

GABRIEL MONTEIRO DE CASTRO

O CONHECIMENTO CIENTÍFICO A FAVOR DA SOCIEDADE

SILVA NETO, J. C. A FUNÇÃO SOCIAL DO ENGENHEIRO. CREA-MG, Belo Horizonte, 03 mar. 2011.

        João Cirilo da Silva Neto Possui graduação em Engenharia Mecânica pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (1985), Mestrado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Uberlândia (1999) e Doutorado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Uberlândia (2004). Atualmente é professor titular do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais. Dentre suas mais de 50 publicações estão: Escassez de água e o nosso futuro. Jornal Estadão Online, São Paulo, 2002; O perfil exigido do engenheiro do futuro. Educação e Tecnologia, CEFET-MG, v. V, p. 23, 1998 e A AUTORIZAÇÃO DE CURSOS DE ENGENHARIA NO BRASIL. Revista Vértice, v. 10, p. 14-15, 2012.

        O artigo aborda um tema pouco debatido em sala de aula, que é o papel social do engenheiro, expondo as necessidades da sociedade carente, e citando ações que podem ser tomadas pelos engenheiros, deixando clara a importância da interação entre a universidade e a sociedade.  

        No primeiro momento o autor mostra que mesmo com a evolução tecnológica e seus benefícios, a qualidade de vida da população não tem melhorado de forma generalizada, e propõe a colaboração do engenheiro para criar soluções práticas e objetivas para minimizar estes efeitos. Deixa claro, ao final de sua introdução, que o objetivo deste artigo é colocar em debate a função social do engenheiro, abordando alguns aspectos em que tal profissional pode contribuir com sua intelectualidade e bom senso, engendrando idéias, processos, produtos e serviços que atenuam o sofrimento dos menos favorecidos, e que o ensino de engenharia que pode também influenciar na organização da sociedade.

        No seu raciocínio expresso na obra, João deixa claro que os meios governamentais são os principais envolvidos no processo de redimensionamento social brasileiro e que, como as políticas governamentais abrangem, quase sempre, o contexto geral, muitas vezes, determinados programas não atingem diretamente os mais necessitados, neste contexto, os cursos de engenharia, que hoje estão mais  direcionados  para atender projetos específicos para atendimento de grupos isolados, deveriam ser repensados visando a diminuição da distancia entre a realidade do ensino tecnológico e a realidade social do nosso povo.

        Para exemplificar, cita-se o seguinte dado: “No período de 1995 a 1999, um terço das internações pelo Sistema Único de Saúde - SUS foi decorrente da falta de saneamento. Isto representa 3,4 milhões de pessoas em todo o país adoecendo porque não possuem condições mínimas de vida. Não possuem água encanada, nem coleta de lixo ou tratamento de esgotos, ficando expostos a inúmeros agentes causadores de contaminação, Costa e Silva (2001)”, e como solução é proposto que as universidades participem da elaboração de projetos estimulem os alunos a propor soluções, designando equipes de estagiários para dar suporte técnico à comunidade, fazendo palestras antes do início do projeto e depois de sua implantação, regularmente, de forma a mostrar às pessoas que todo aquele esforço será em benefício de todos. Isto vale para outros problemas como habitação, transtornos de trânsito, etc.

        Projetos sustentáveis também são abordados, já que os problemas ambientais estão atingindo diretamente à todos, e precisam ser discutidos em sala de aula com o objetivo de se criar um vínculo maior entre os estudantes de engenharia e a realidade social do país e, como exemplo, é citado o desenvolvimento, por alunos, de aquecedores populares, que utilizam fontes renováveis para o aquecimento de água, economizando energia e poupando a natureza.

        A Engenharia se mostra indispensável para a ampliação da infra-estrutura, para a melhoria na qualidade de serviços prestados à sociedade e para a resolução de problemas de caráter econômico e social, neste contexto, João Cirilo busca a aplicação deste conceito em seu artigo, mas de forma a atingir as camadas menos assistidas, e coloca as instituições formadoras como grandes ferramentas de mudança, capazes de influenciar as novas gerações de engenheiros. Esta idéia compactua com a frase “os engenheiros são os ‘Operadores do Desenvolvimento’.” dita por José Roberto Bernasconi em 13 de dezembro de 2010, quando foi homenageado Eminente Engenheiro do Ano de 2010, pelo Instituto de Engenharia de São Paulo, porém Bernasconi tratava do tema de forma mais cientifica e voltada para o planejamento e João Cirilo busca este desenvolvimento de forma generalizada, linear e socialmente igual.

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