TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

O Cultivo, Armazenamento Pós-Colheita

Por:   •  8/7/2023  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.317 Palavras (6 Páginas)  •  54 Visualizações

Página 1 de 6

Introdução

Soja: Cultivo, Armazenamento Pós-Colheita

A soja, cientificamente conhecida como Glycine max, é uma cultura versátil e economicamente importante cultivada em todo o mundo. Reconhecida por seu alto teor de proteína e diversas aplicações, a soja tornou-se um alimento básico tanto na dieta humana quanto no animal, bem como em vários setores industriais. Nesta introdução, exploraremos alguns fatos fascinantes sobre a soja, incluindo seu cultivo, práticas de armazenamento pós-colheita e a importância global das exportações de soja. O Cultivo da soja é cultivada predominantemente em regiões temperadas com chuvas moderadas, embora possa se adaptar a uma ampla gama de climas. A época ideal de plantio varia de acordo com a localização geográfica. Na América do Norte, por exemplo, a soja é normalmente plantada na primavera, enquanto na América do Sul, incluindo Brasil e Argentina, os principais países produtores de soja, o plantio geralmente ocorre no verão. O ciclo de crescimento da soja e trigo varia de 80 a 120 dias, dependendo da variedade e das condições ambientais.

 O armazenamento pós-colheita: Após a colheita da soja, o armazenamento pós-colheita adequado é fundamental para manter a qualidade e evitar a deterioração. A soja deve ser armazenada em instalações limpas e bem ventiladas, como depósitos de grãos ou silos, para minimizar a exposição à umidade e pragas. Controlar os níveis de temperatura e umidade dentro da instalação de armazenamento ajuda a preservar o valor nutricional da soja e evita o crescimento de mofos ou fungos. O monitoramento regular e o manejo da soja armazenada são essenciais para detectar quaisquer sinais de deterioração e garantir sua preservação a longo prazo.

Na exportação da soja é uma das commodities mais comercializadas globalmente, com volumes significativos de exportação provenientes de países como Estados Unidos, Brasil e Argentina. Esses países possuem vastas terras agrícolas que permitem a produção de soja em larga escala. O mercado de exportação de soja é impulsionado por vários fatores, incluindo a demanda por farelo e óleo de soja nas indústrias de ração animal e processamento de alimentos. Além disso, a soja é exportada para suas aplicações industriais, como a produção de biodiesel e a fabricação de produtos à base de soja, como tofu e leite de soja.

A soja é cultivada há milhares de anos e foi domesticada no leste da Ásia, onde é usada como fonte de alimento há séculos. A soja é uma fonte completa de proteína, contendo todos os aminoácidos essenciais necessários à nutrição humana. A versatilidade da soja vai além de alimentos e rações; eles são usados ​​na produção de biocombustíveis, bi plásticos e lubrificantes industriais. O óleo de soja é um dos óleos vegetais mais consumidos em todo o mundo e é um ingrediente comum em vários alimentos processados. A soja possui imensa importância agrícola, nutricional e econômica. Desde o cultivo e o momento ideal para o plantio até a importância do armazenamento pós-colheita adequado e sua ampla exportação global, a soja desempenha um papel vital em vários setores e contribui significativamente para as cadeias globais de suprimentos de alimentos e rações, bem como para aplicações industriais.

 No Rio Grande do Sul a safra de soja está praticamente colhida no estado, restando apenas algumas áreas de safrinha. A produtividade ficou prejudicada em razão da estiagem ocorrida, pelo segundo ano consecutivo, em regiões produtoras como Noroeste e Central, que estão fechando com médias entre 20 scs/ha e 25 scs/ha. A média geral do estado foi favorecida pelo melhor desempenho obtido, principalmente, na região Nordeste, no Planalto Superior. Já nas regiões da Campanha, Sul, Missões e Fronteira Oeste foram observadas as piores produtividades do estado, com algumas áreas colhendo menos de cinco sacos por hectare. A colheita está praticamente concluída. Diante das informações coletadas neste levantamento, a produtividade foi mantida em 2.214 kg/ha.

Com mais de 99% da área semeada já colhida, os trabalhos de campo para a retirada da oleaginosa se concentram em áreas pontuais no Sul do país e, principalmente, no Maranhão, onde ela se estenderá até junho. As produtividades obtidas seguiram as tendências dos últimos levantamentos e estão estimadas em 3.537 kg/ha, 24% superior à da safra 2021/22, com produtividades recordes em vários estados. Foi realizado novo ajuste, para cima, da área cultivada em Mato Grosso, Rondônia e Piauí devido a novas informações de mapeamentos realizados. O Brasil deverá colher nesta safra 155.736,5 mil toneladas, 24% superior ao obtido na última safra, em uma área cultivada de 44.031,7 mil hectares, confirmando, novamente, recordes históricos de área de plantio, produtividade e produção.

[pic 1]

Fonte: Agro censo

 A oferta e indústria abastecida, sem necessidades de compras imediatas) seguiu pressionando as cotações no mercado doméstico. Além disso, os outros dois vetores formadores de preços do mercado interno também se apresentavam baixistas – mercado internacional e cotação cambial. Diante deste cenário, os produtores focavam suas atenções ao progresso da semeadura iniciada nos principais estados produtores nacionais: Paraná e Rio Grande do Sul. A média observada em maio de 2023 no Paraná foi de R$ 68,47 saca de 60

...

Baixar como (para membros premium)  txt (8.6 Kb)   pdf (117.2 Kb)   docx (87.4 Kb)  
Continuar por mais 5 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com