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O Curso Básico de Formação Profissional para Jovens em Condição de Risco Voltado para Construção Civil

Por:   •  22/6/2022  •  Projeto de pesquisa  •  2.346 Palavras (10 Páginas)  •  56 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO – UNIVASF

PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO – PROEX

Av. José de Sá Maniçoba, s/n – Centro – Petrolina, PE, CEP 56304-917

Telefone/Fax (87) 2101-6769 – e-mail: proeX@univasf.edu.br

X Mostra de Extensão

Curso Básico de Formação Profissional para Jovens em Condição de Risco Voltado para Construção Civil

Identificação

Coordenador: João Barbosa de Souza Neto

E. mail de todos os participantes: joao.barbosa@univasf.edu.br; nyvea_vieira@hotmail.com;

juniere.mn@gmail.com;

Telefone: (087)9 9647-7061; (074)9 9964-5695; (074)9 8833-8401

Equipe

Nome

Unidade

Categoria Profissional

Função no Projeto

João Barbosa de Souza Neto

UNIVASF Juazeiro-BA

Professor

Coordenador/orientador

Nivea Louise Vieira de Carvalho

UNIVASF Juazeiro-BA

Aluno de graduação

Bolsista

Francisco Juniere Martins Negreiros

UNIVASF Juazeiro-BA

Aluno de graduação

Colaborador

Informar a categoria: PIBEX 2015/2016

Autor(es): SOUZA NETO, J. B. DE; CARVELHO, N. L. V. DE; NEGREIROS, F. J. M.

Resumo:

De acordo com o Banco Mundial (2007), a maioria da juventude brasileira encontra-se bem encaminhada e com boas possibilidades de tornar-se parte produtiva da sociedade: 19% da população do país têm entre 15 e 24 anos, o que representa um terço da população jovem da América Latina. Entretanto, existe uma minoria de pessoas que não estão atravessando com sucesso os anos experimentais da juventude. São os usualmente chamados de jovens em situação de risco. Com elevado número de homicídios entre a população jovem, segundo o Banco Mundial (2007), o resgate desses jovens, que geralmente se envolvem com o uso de drogas, lícitas ou não, e com a criminalidade, envolve várias ações que vão além das instituições governamentais, envolvendo a sociedade como um todo. Nesse cenário, a formação profissional passa a ser um elemento essencial no processo de recuperação, permitindo que esses jovens deslumbrem novas perspectiva, especialmente nas atividades produtivas da sociedade. A construção civil, setor da economia que absorve a maior variedade de profissionais com diferentes níveis de qualificação, pode ter papel fundamental na reinserção dos mesmos no mercado de trabalho e na vida social.

Palavras-chave: jovens em situação de risco, construção civil, recuperação.

1. INTRODUÇÃO

Jovens em situação de risco são pessoas que, pela presença de determinados fatores em suas vidas, podem ser levadas a assumir comportamentos ou experimentado eventos danosos para si mesmos e para suas sociedades, incluindo a repetência e evasão escolar, a ociosidade (sem estudo nem trabalho), o uso de drogas, os comportamentos violentos, a iniciação sexual precoce e as práticas sexuais arriscadas (Banco Mundial, 2007). Jovens que se inserem numa condição de risco tendem a apresentar:

  • baixa auto-estima;
  • baixos níveis de esperança em um futuro;
  • sinais de abuso físico, sexual ou psicológico causados por membros da família;
  • sinais de abusos causados  por alguém em sua comunidade;
  • sentimento de ser um “deslocado” na escola;
  • falta de confiança nas instituições locais;
  • sentimento de limitações impostas por seu gênero;
  • pobreza.

Esses fatores, muitas vezes, levam os jovens ao consumo de drogas e à criminalidade, levando a uma condição de dependência química. O álcool tem sido a principal fonte dependência, tanto entre jovens quanto me adultos, porém, segundo o Banco Mundial (2007), os jovens têm cerca de 10% de probabilidade de consumir drogas ilegais, contra 5% de adultos. Na busca de recursos para alimentar seus vícios, muitos adentram na criminalidade. A consequência é o elevado número de homicídios entre a população jovem (15 a 24 anos). Segundo o Banco Mundial (2007) 40 pessoas de cada 100.000 de toda população jovem são assassinadas no Brasil, contra três de cada 100.000 adultos.

O resgate desses jovens envolve várias ações que vão além das instituições governamentais, envolvendo a sociedade como um todo. Diversos grupos vêm trabalhando, muitas vezes com instituições públicas, no sentido de desenvolver ações que variam desde tratamentos de jovens com dependências químicas e/ou emocionais que se encontram em condições de risco à formação profissional, de forma a permitir a inserção em atividades produtivas. Um bom exemplo é a Associação Ágape, em Petrolina-PE.

A Associação Ágape é uma associação civil, de caráter educacional, beneficente e de assistência social, sem fins econômicos e lucrativos, com Estatuto Social primitivo devidamente registrado no Cartório de Registros de Pessoas Jurídicas da Comarca de Petrolina no Estado de Pernambuco, em 18/05/1992, declarada de Utilidade Pública Municipal pela lei nº 962/00 de 26/08/2000 (vinte e seis de agosto do ano de dois mil) e inscrita no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica.

Esta entidade oferece abrigo e tratamentos para pessoas em condições de risco social, especialmente aqueles que estejam sofrendo o drama da dependência química. As ações envolvem desde internações que variam de nove meses a dois anos e terapias de grupo que com duração de quatro anos ou até que a pessoa precise de acompanhamento, onde são fornecidas assistências social, educacional, psicológica, espiritual, nutricional, alimentar, médica e odontológica. Cada atividade que o aluno participa é avaliada de acordo com o laudo apresentado por cada profissional e baseado nas características comportamentais, emocionais, intelectuais e participativas do aluno nas atividades, assim como o respeito, tanto as regras quanto aos demais internos, pontualidade, competência e habilidades em desenvolvimento.

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