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O Diagrama de Ishikawa

Por:   •  27/2/2023  •  Bibliografia  •  2.510 Palavras (11 Páginas)  •  107 Visualizações

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Diagrama de Ishikawa

O diagrama de Ishikawa ou diagrama de causa e efeito foi criado em 1943 por Kaoru Ishikawa (1915-1989) é uma ferramenta simples muito utilizada em qualidade, que consiste em interligar resultados (efeitos) com os fatores (causas), tem como objetivo a análise das operações dos processos produtivos e identificar as principais causas de variação do processo ou da ocorrência de um problema (RIBEIRO, 2005).

O diagrama de Ishikawa utiliza a técnica brainstorming (tempestade de idéias) formada por um grupo de pessoas voltadas a estudar, buscando opiniões e sugestões que auxiliem a identificar as principais causas raízes dos problemas detectado no processo para melhoria continua. È importante considerar todas as idéias sem críticas, e que é possível associá-las e selecionar a melhor delas. (MINICUCCI, 2011)

Ramos (2000) descreve o diagrama de causa e efeito como uma figura formada por linhas e símbolos, que representam uma descrição entre um efeito e suas possíveis causas, os efeitos geralmente é um problema a ser resolvido, e são colocado no eixo principal (cabeça de peixe), as causas do efeito são então dispostas ao longo das espinhas (ossos) e classificadas em diferentes tipos ao longo dos ramos. Pode ser chamado também de Espinha de Peixe, devido ao formato. As causas são divididas em seis categorias: Mão de obra, Máquinas, Métodos, Materiais, Meio Ambiente e Meio de Medição conhecidas como os 6Ms.

A estrutura geral de um diagrama de espinha de peixe pode ser observada na figura 1:

[pic 1]

Figura 6. Estrutura do Diagrama de Causa e Efeito 
              Fonte: Adaptado de Corrêa e Corrêa (2012, p. 200). 

Segundo Carpinetti (2012)  o diagrama de espinha de peixe foi elaborado para demonstrar a situações existentes entre um problema ou o efeito indesejável do resultado de um processo e todas as possíveis causas desse problema, é uma maneira visual de analisar a causa e o efeito.

Gestão de Processos e Mapeamento

Muitas organizações vêm buscando iniciativas para mudanças da melhoria dos seus processos de trabalho, pois existe uma sequência de ineficiências que tornam mais evidente a importância do aperfeiçoamento das tarefas do negócio e a evolução organizacional seja dentro do setor público ou no setor privado (BRASIL, 2013).

A natureza dos processos de serviço do setor público é semelhante aos processos de serviços privados. No setor público, a definição do processo permanece sem declaração, isso porque os processos são conduzidos por agendas políticas, leis e regulamentos. Além disso, as agendas políticas que, por sua vez, alcançam metas para os serviços do setor público tornam-se vagas quando aplicadas nos processos organizacionais. Assim, os processos no setor público são movidos por autoridade e não direcionados pelo mercado. A gestão pública brasileira vive um intenso processo de transformação que busca a aproximação da ação pública dos reais desejos da sociedade (PROCOPIUCK, 2013).

O Programa GesPública, diz que processo é um conjunto de decisões que transformam insumos valores gerados ao cliente/cidadão. Para Harrington (1993) e Gonçalves (2000), processo é qualquer atividade com o objetivo de produzir um bem ou um serviço, fazendo uso dos recursos da organização, com começo e fim gerando valor agregado para cliente interno ou externo. Um processo dispõe de entrada, saída, tempo, espaço, ordenação, objetivos e valores que, interligados logicamente e irá tornar em uma estrutura para fornecer produtos ou serviços ao cliente (VILLELA, 2000). O processo pode existir quando há necessidade de um produto ou serviço e a existência de serviços/produtos e processos é interdependente entre si. Devido à importância da orientação do processo levou ao desenvolvimento da metodologia da gestão, que é identificada como uma abordagem vital para melhorias de qualidade.

A gestão de processos é um conjunto de metodologias e ferramentas que objetivam avaliar, aperfeiçoar e monitorar os processos empresariais, visando a sua integração, melhoria contínua e, consequentemente, a eficácia e a eficiência de valores e a satisfação dos seus clientes (CURY, 2007). Pode ser definida como análise e avanço contínuo dos processos com finalidade de atender a satisfação das exigências e perspectiva dos clientes (VARVAKIS et. al. 1998).

O gerenciamento de processos consiste em atividades que acontecem dentro de uma organização, seja ela pública ou privada, que estão envolvidos diretamente com os objetivos da instituição e a execução da sua missão. As atividades planejadas e ordenadas da organização necessitam ser controladas por um gestor com visão de mercado e disponibilidade para inovar os processos executados, garantindo que as organizações alcancem seus propósitos e tenham eficiência maximizando os produtos com o mínimo insumo, ou seja, a gestão de processos aponta que há processos mapeados, sendo monitorados, controlados e executados da maneira prevista (BARBOSA, 2013).

Os gestores do setor público não têm as habilidades, a experiência e a mentalidade para assumir a gestão de processos. Davenport (1994) afirma que é uma responsabilidade dos gestores alcançarem o aperfeiçoamento e desempenharem mais com menos recursos e compreender a partir do mais elevado índice decisivo até o mais simples índice executivo.

As etapas da gestão de processos descrita por Mello (2000) são: verificação e análise dos processos da organização; modelação dos processos, detalhamento do conjunto de atividades e validação; simulação e verificação dos processos; implantação dos processos na organização. De acordo com Sordi (2008), “A gestão de processos atua principalmente na redução de interferências e perdas decorrentes de interfaces entre organizações, áreas funcionais e níveis hierárquicos”.

Paim (2002) afirma que é importante o conhecimento das atividades na gestão de processo das organizações, e é um motivo de preocupação para os tomadores de decisão para atingir os objetivos. A gestão de processos é conceituada para auxiliar no aperfeiçoamento da qualidade e, se os processos não forem regulamentados, eles tendem a mudar o que não será do melhor interesse dos clientes externos. Para Gonçalves (2000) apesar da gestão de processos serem um tema bastante discutido pelas organizações ainda resta limitações quanto a esta prática.

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