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O Papel da Engenharia na Sociedade

Por:   •  28/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.232 Palavras (5 Páginas)  •  2.922 Visualizações

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Uceff – Faculdade Empresarial de Chapecó

Curso de Engenharia Civil

Cristian Bufon Mucelini

Neudir Bufon

Pesquisa na Área da Engenharia: O Papel da Engenharia na Sociedade, A Ética na Atividade Profissional e a Ramificação das Engenharias.

Chapecó

2011

INTRODUÇÃO[pic 1]

Vivemos em uma sociedade que ao longo do tempo vem sofrendo constantes mudanças, e para nos auxiliar contamos com a colaboração de diversos profissionais dentre eles podemos citar os engenheiros. Com toda essa abrangência, a sociedade necessita de profissionais mais especializados em determinadas áreas, ou seja, um profissional coerente para especializar as mais diversas ramificações da engenharia.

Os engenheiros por sua vez devem ter uma postura profissional visada em preceitos éticos bem consistentes. Sempre levando em conta os valores morais e seguindo as normas jurídicas de acordo com sua possibilidade de execução.

Analisaremos nesse trabalho o papel do engenheiro na sociedade, sua conduta perante a ética e o porquê da abrangente ramificação da engenharia, especificando a importância, os aspectos positivos e negativos de cada um desses temas.

O Papel da Engenharia na Sociedade

A engenharia esteve e continua presente em vários momentos da evolução da ciência e da tecnologia, desenvolvendo sistemas de transportes e de comunicação, sistemas de produção, processamento, estocagem de alimentos, sistemas de distribuição de água e energia, equipamentos bélicos, ferramentas, utensílios domésticos, aparatos de laser, equipamentos médicos entre tantos outros...

Ao criarmos instrumentos, informações, dispositivos ou processos, contribuímos para proporcionar ao ser humano um trabalho menos árduo e uma vida mais digna. A capacidade de identificação e resolução de problemas e o raciocínio analítico e sintético fazem de fato diferença no enfrentamento de questões das mais diversas ordens, analisando assim, enfatizamos que uma característica importante do engenheiro é sua visão sintética, que lhe confere um bom domínio da realidade física  e das atividades sociais e econômicas.

Por mais contraditória que seja, a aparente invisibilidade dos engenheiros na sociedade se dá justamente em virtude de que suas obras perpassam todo o corpo social e são onipresentes à vida cotidiana. Porém devemos, enquanto sociedade, refletirmos permanentemente sobre a relação entre a engenharia e a sociedade. a cadeia da inovação, a engenharia se apóia nos conhecimentos da ciência, acrescenta o seu lado de arte, através da experiência, percepção e criatividade, e cria a tecnologia, expressa em um novo produto, serviço ou processo. (Denis Balaguer, 2003)

Mas todo esse trabalho que se espera de um engenheiro, muitas vezes traz consigo algumas questões que exigem análises mais profundas, dentre elas podemos citar poluição ambiental, aquecimento global, devastação de florestas, destruição da camada de ozônio, etc.

A Ética na Atividade Profissional

A engenharia pode modificar o ambiente, os hábitos e a qualidade de vida das pessoas, a sua forma de morar, de se locomover, enfim de alterar inclusive substancialmente o próprio comportamento da sociedade.

Em fase das conquistas tecnológicas atuais o engenheiro deve ter uma postura profissional coerente e racional, pautada sempre em preceitos éticos bem consistentes em nosso cotidiano. Do ponto de vista ético, não podemos ver a profissão apenas como um meio de satisfação de interesses pessoais, e sim, devemos também ter consciência de que nossos atos podem influenciar na vida dos outros e que nossa liberdade acarreta em responsabilidade. De forma abrangente a ética é definida como a explicitação teórica dos atos humanos na busca do bem comum e da realização profissional.

Podemos citar resumidamente dois princípios da ética profissional, sendo eles a Ética da Moral e a Ética do Direito.

A Ética da Moral é o conjunto de normas que regulam o comportamento do homem em sociedade, e essas normas são adquiridas pela educação, pela tradição e pelo cotidiano. Seguindo o raciocínio, conclui-se o conceito onde a moral é um conjunto normativo social de construção histórica por uma sociedade que objetiva a formação de um conjunto de condutas que pautem a vida social.

Essa última frase remete-nos a uma breve reflexão sobre a moral individual. Esta idéia surge exatamente da necessidade de acepção das regras pelo indivíduo que as pratica, sob pena de invalidá-las moralmente mesmo que as seguindo. A idéia de moral pessoal, portanto, nada mais é que a reflexão do individuo sobre o conjunto normativo moral da sociedade em que está inserido, ou seja, é exatamente o que válida a construção histórica da moral por meio da dialética e dos fatos sociais. (Luiz Felipe Gondin Ramos, 2008)

A Ética do Direito busca estabelecer o regulamento de uma sociedade delimitada pelo estado. Alguns afirmam que o Direito é um sub-conjunto da moral. Esta perpectiva pode gerar a conclusão de que toda lei é moralmente aceitável, sendo assim, devemos entender que o Direito não pode ser visto sob pena de formalismo agravado e, obviamente de acobertar injustiças.

A evolução da civilização demonstrou que não sobrou espaço para os defensores do isolamento da Ética da Moral e da Ética do Direito, que vê os princípios  como normas jurídicas dotadas na mesma obrigatoriedade positiva dos outros, entretanto seguindo de acordo com sua possibilidade de execução. De qualquer forma, é algo totalmente indispensável, atualmente, a composição do pensar ético-moral do plano do direito, sob pena de afastamento do mesmo do devir da humanidade. (Beçak, Rubens. A Dimensão Ético-Moral e o Direito, 2007).

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