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O Primeiro metal descoberto foi o cobre, ainda na pré-história

Por:   •  19/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  6.943 Palavras (28 Páginas)  •  1.147 Visualizações

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MATERIAIS NÃO FERROSOS

O primeiro metal descoberto foi o cobre, ainda na pré-história, no oriente médio no quinto milênio antes de cristo e o Bronze no quarto milênio antes de cristo no oriente. Com a descoberta deste material e posteriormente de outros metais foi possível desenvolver ferramentas mais eficientes que as de pedra. Com o uso do metal também foi possível fabricar a roda.

A primeira liga metálica já conhecida foi a de cobre e arsênico uma composição tão venosa que logo teria que ser substituída. A segunda liga a ser formada foi o bronze, tendo em vista que as armas feitas da liga de cobre e arsênio seriam nocivas à saúde e o cobre puro seria maleável demais. Com a liga de cobre e estanho o homem conseguiu uma forma mais dura de metal que utilizou em várias outras finalidades como utensílios domésticos daí surgiu o bronze.

• Idade do Cobre - por volta de 6 mil anos atrás, o homem pré-histórico (homo sapiens) adquiriu conhecimentos para o desenvolvimento de técnicas para derreter e moldar o cobre. Usava moldes de pedra ou barro para colocar o cobre derretido e produzir espadas, lanças e ferramentas. Usava o martelo para moldar estes objetos depois que esfriavam. 

 

• Idade do Bronze - por volta de 4 mil anos atrás, o homem começou a produzir o bronze (metal mais resistente que o cobre), a partir da mistura da liga do cobre com o estanho. Espadas, capacetes, martelos, lanças, facas, machados e outros objetos de bronze começaram a ser fabricados neste período. Esta época, de grande avanço tecnológico, passou a ser chamada de Idade do Bronze.

A partir da descoberta do homem ao que se refere o metal, sentimos a necessidade de começar uma forma de extração de metal do solo de forma mais consistente, e é ai que se começou a mineração dos metais e suas várias aplicações.

Desde muito tempo, existiam estudos apontados para os metais para que déssemos início a pesquisas para aumentar a resistência dos produtos relacionados a ele, então começou a ser estudado formas de ligas metálicas que desse esse resultado.

O século XX assistiu a uma série de transformações não só em nosso país, mas em todo o mundo. E muitas dessas mudanças se deram como consequência das duas grandes guerras. A Segunda Guerra Mundial, por exemplo, trouxe à tona a importância da indústria metalúrgica dos não ferrosos. Foram aprofundadas as pesquisas para radiografar o solo e o subsolo brasileiros e otimizar o aproveitamento dos nossos recursos minerais.

Adentrávamos na década de 60 e ainda pouco se conhecia das reais possibilidades do setor mineral brasileiro, a não ser por alguns insumos siderúrgicos, como o minério de ferro, destinados à exportação. A produção de materiais não ferrosos sequer chegava a suprir a necessidade do nosso próprio mercado. Outra vez mais, a necessidade de evitar o alto consumo de energia elétrica impedia também o desenvolvimento da indústria dos não ferrosos e de ferroligas.

Nos anos 50, as empresas interessadas em atuar nesse segmento precisavam construir suas usinas de força, para que pudessem gerar a energia necessária para suprir o próprio gasto. Essas usinas exigiam um investimento muito superior a sua própria capacidade, principalmente por tratar-se de uma indústria ainda em fase embrionária com um mercado interno que ainda precisava de tempo para se solidificar.

Esse tempo se cumpriu e a indústria brasileira de não ferrosos, apesar de algumas oscilações de um ano para outro, atingiu e se mantém em franco crescimento e é conceituada, em alguns setores, como uma das maiores produtoras de todo o mundo.

Fonte:

http://www.suapesquisa.com/prehistoria/idade_dos_metais.htm. Acesso em 17 de out.. 2016

METAIS NÃO FERROSOS:

O QUE SÃO E QUEM SÃO

Metais não ferrosos são metais e ligas metálicas que não contêm ferro, ou se o tiver a quantidade deste é muito pequena em sua composição. Os metais não ferrosos e suas ligas possuem os mais diversos empregos, e geralmente são usados para substituir metais ferrosos, por serem mais resistentes à corrosão, justamente pela ausência ou quase ausências de ferro em sua composição. Além da resistência a corrosão, os metais não ferrosos têm como características também: baixa densidade, condutibilidade térmica e elétrica, e resistência mecânica.

Os principais metais não ferrosos: Alumínio (Al), Cobre (Cu), Zinco (Zn), Nióbio (Nb), Ouro (Au), Prata (Ag), Platina (Pt), Chumbo (Pb), Níquel (Ni), Estanho (Sn), Titânio (Ti), Magnésio (Mg), Cobalto (Co), Cádmio (Cd), Tungstênio (W).

Mineração

Os metais não ferrosos podem ser encontrados na natureza em estado puro ou na forma de minério, que é um mineral ou associação de minerais (rochas) que pode ser explorado economicamente. Maurício Prates de Campos Filho, em seu livro Introdução à Metalurgia Extrativa e Siderurgia diz que “com exceção dos metais nativos, como o ouro, prata e platina, todos os outros são normalmente obtidos pela ‘quebra’ de compostos, geralmente óxidos e sulfetos, encontradiços em minérios retirados de depósitos minerais onde a concentração do metal procurado é considerada econômica para exploração a nível comercial” (CAMPOS FILHO, 1981, p. 2). Exemplos de metais não ferrosos e de qual minério são extraídos:

• Alumínio: bauxita.

• Cobre: calcopirita e calcosita.

• Titânio: ilmenita; rutilo; anatásio e brookita.

 • Zinco: esfarelita ou blenda; calamina; smithsonita; zuicita.

• Nióbio: pirocloro. Existem também outros minerais portadores de nióbio, destes somente a columbita tem valor comercial.

• Estanho: cassiterita é único mineral de importância comercial. Estanho nativo é raro na natureza tendo poucas ocorrências no mundo.

• Ouro: o mineral nativo é encontrado na forma de grãos ou pepitas. Também pode ser encontrado ligado a outros metais como prata, cobre, zinco e etc.

Em geral um depósito de mineral contém 3 tipos de minérios: minério de valor primário (contém compostos do metal que se deseja extrair); minério de valor secundário (contém metais considerados como subprodutos); e minério sem valor comercial (chamado de ganga). O minério primário é classificado de acordo com o tipo de composto metálico que ele contém e pode ser dividido em 5 grandes grupos: nativos (é o caso dos metais nobres, como ouro e platina, eles não são constituídos de compostos metálicos, mas sim desses metais na forma pura ou ligas metálicas); óxidos; sulfetos; carbonatos, sulfatos e silicatos; arsenetos e cloretos (CAMPOS FILHO, 1981, p. 2).

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