OS SISTEMAS JUST IN TIME DE PRODUÇÃO

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE BOTUCATU

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA

IZABELA FERREIRA DA SILVA

OS SISTEMAS JUST IN TIME DE PRODUÇÃO

Botucatu-SP

Junho – 2012

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE BOTUCATU

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA

IZABELA FERREIRA DA SILVA

OS SISTEMAS JUST IN TIME DE PRODUÇÃO

Orientador: Prof. José Leandro Benedito

Trabalho apresentado como requisito parcial para aprovação na disciplina de Métodos para Produção do Conhecimento do curso superior de Logística à FATEC - Faculdade de Tecnologia de Botucatu.

Botucatu-SP

Junho – 2012

RESUMO

Este projeto tem como objetivo abordar o sistema de administração da produção JIT, conhecido como Just in Time, bem como sua filosofia. Divididos em tópicos para melhor compreensão, faremos uma breve introdução, seguida do histórico, o que é o sistema, qual a sua filosofia, bem como suas vantagens e desvantagens. Ressaltando que não é objetivo deste esgotar o tema, mas dar uma visão ampla e rápida do que é o sistema e o que este preconiza. As técnicas JIT, desenvolvidas na Toyota a partir da década de 40, apresentam hoje significativo nível de aplicação, sendo que importantes resultados tem sido atingidos com seu uso, embora o processo de implantação possa apresentar uma série de problemas. Como metodologia optou-se pela proposta da construção de teorias a partir de um estudo de caso. A seleção da empresa foi realizada por amostragem teórica e não estatística, e contou, como apoio, com uma pesquisa quantitativa sobre o uso das técnicas JIT tendo como universo a General Motors. A coleta de dados do estudo de caso, predominantemente de cunho qualitativo, foi efetuada abrangendo entrevistas pessoais aliadas a observação direta das instalações produtivas. A técnica utilizada é o processo de análise comparado com estudo de caso a partir de uma perspectiva segmentar.

PALAVRAS-CHAVE: Fatores críticos para implementação; Just in time; Produção.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 4

1.1 Objetivo .......................................................................................................................... 4

1.2 Justificativa e relevância do tema .................................................................................. 5

2 REVISÃO DE LITERATURA ......................................................................................... 5

2.1 Conceito de Just in time ................................................................................................. 8

2.2 Vantagens e pontos positivos............................................................................................. 8

3 MATERIAL E MÉTODOS ............................................................................................ 13

3.1 Material ....................................................................................................................... 13

3.2 Métodos e técnicas ........................................................................................................ 13

3.3 Estudo de caso .............................................................................................................. 12

4 CRONOGRAMA ............................................................................................................ 13

REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 14

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1 INTRODUÇÃO

O termo JIT (Just in time) foi originalmente utilizado Kiichiro Toyoda para descrever o Sistema Toyota de Produção, criado por Taiichi Ohno e aplicado desde o final da Segunda Guerra Mundial nas fábricas de automóveis da Toyota, no Japão. O desenvolvimento das técnicas JIT na Toyota, segundo Vokurka e Davis (1996), iniciou uma mudança no paradigma representado pela produção em massa, que tem premissas próprias, dentre as quais destacam se: a divisão do trabalho, que gera a especialização; a estratificação da função de “Pensar”, enquanto os trabalhadores na linha ficam limitados à função de ”executar”; o reconhecimento da variação estatística em todos os processos produtivos, de forma que sempre possa esperar por irredutíveis “taxa de defeito” a função de comunicação e organização tida como responsabilidade intrínseca da chefia; a manufatura em grandes lotes e equipamentos projetados especificamente para determinadas tarefas e a existência de estoques, vistos como necessários para proteção ou para as falhas de fornecimento, assumidas como inevitáveis por parte dos fornecedores e até mesmo pelos clientes.

Já a produção com o uso das técnicas JIT, por outro lado, assume características opostas. Os estoques são reduzidos; há elevado envolvimento dos trabalhadores no processo produtivo, por meio da participação em atividades de equipe, em que assumem maior responsabilidade.

Ao longo das décadas de 70 e 80, particularmente após a primeira crise do petróleo em 1973, a elevada competitividade dos produtos japoneses chamou a atenção do ocidente para o uso das técnicas JIT como possível forma de melhor competitividade dos produtos ocidentais. Este fato foi enfatizado devido a que os produtos já não são mais produzidos somente para

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atendimento das necessidades locais, mas para um mundo sem fronteiras, entretanto, com barreiras em termos de qualidade e custos.

Em muitos ramos industriais o ambiente é marcado pela oferta de produtos de alta