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Os Métodos de tratamento de solos contaminados

Por:   •  16/11/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  908 Palavras (4 Páginas)  •  366 Visualizações

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Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Engenharia Civil

Métodos de tratamento de solos contaminados

Aluno/RA: Pedro Augusto Thomas / 1532626            

 

Disciplina: Ciências do ambiente

Professor: Dr. Thiago Cintra Maniglia

Toledo, 26 de Maio de 2015.

Introdução

        O solo tem sido contaminado cada vez mais, seja pelo aumento populacional gerando mais resíduos, ou pelos avanços tecnológicos, empregando cada vez mais o uso de agrotóxicos e pesticidas. Várias são as causas das contaminações, porém, existem casos nos quais precisam de mais cuidados pois podem acabar contaminando outras áreas de contato, como lençóis freáticos e o ar atmosférico. Neste trabalho, será apresentado dois métodos para realizar a descontaminação do solo, mostrando as dificuldades e como funciona o seu processo.

- Tratamento físico-químico por separação Eletro cinética

        O processo de separação eletro cinética é responsável por diferenciar os elementos e remover os metais e elementos polares do solo contaminado, muitas vezes, por metais pesados. Funciona aplicando uma corrente direta de baixa intensidade, tendo a intenção de induzir os elétrons. Essa aplicação destina-se somente a remoção de poluentes do solo, nada além disso. Esse tratamento, pode-se estender seu uso à solo, lama e sedimentos contaminados com metais pesados, ânions e compostos químicos polares. As concentrações de contaminantes que permitem a aplicação deste processo variam de algumas partes por milhão (p.p.m.) a várias dezenas de milhares de p.p.m.

A eficiência desse tratamento se limita, quando a umidade do solo é inferior a 10%, a corrente precisa de umidade para que a corrente siga um fluxo. Por isso, esse método é mais aplicado em solos nos quais são mais argilosos, nos quais a drenagem é dificultada. A presença de materiais metálicos e ou isolantes aterrados ao solo, impossibilita o uso desse método, também, minas de minérios atrapalham esse tratamento, por isso, necessita de um estudo prévio de topografia bem afundado. Os eletrodos utilizados, precisam ser de materiais inertes, ou seja, grafite, carbono, platina, a fim de que nenhum resíduo metálico volte a contaminar o solo que acaba de ser descontaminado. As reações de óxido-reduções que esse método produz, pode gerar produtos que não sejam desejáveis, tais como, o cloro.

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        O custo dessa remediação é variável, varia conforme o tamanho da área contaminada, o tipo do contaminante, o espaçamento entre as células eletroquímicas utilizadas e a condutividade do solo. Alguns testes, indicaram um consumo de energia igual a 500 kWh/m³, quando o espaçamento entra cada eletrodo é de 1 a 1,5m.

- Tratamento Biológico: Tratamento da terra.

        É uma técnica aplicada tanto a solos, quanto na lama ou em sedimentos contaminados, no qual, é revirado para serem arejados e expostos as condições climáticas. Os resíduos, o solo, as condições climáticas e a atividade biológica interagem como um sistema dinâmico para degradar a poluição, ou transformá-la em substancias inertes, ou ainda, imobilizá-los.

        Essa técnica serve para tratar o solo contaminado com hidrocarbonetos de alto peso molecular. Os contaminantes que tem sido tratado com sucesso tem sido: derivados do petróleo, gases, óleos, creosotos e alguns pesticidas. Contudo, existem algumas limitações a aplicação desse método, já que, necessita de uma grande área de tratamento, as condições climáticas, como a quantidade de chuva, a temperatura, a atividade biológica de bactérias e fungos, são incontroláveis na natureza, fazendo com que a terra não tenha um tempo pré-determinado de tratamento. Algumas substancias voláteis, precisam receber um tratamento antes de serem expostos na atmosfera, já que, podem se desprender do solo e gerar problemas ainda maiores na atmosfera. A poeira que o solo levanta, é outro problema a ser considerado, podendo gerar problemas respiratórios e poluição do ar. Cuidar para que os contaminantes não atinjam as reservas de água dos aquíferos, o que seria um problema ainda pior para ser resolvido.

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