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PESQUISA OFERTA DE ENERGIA E EMISSÕES DE CO2 ALEMANHA

Por:   •  3/12/2019  •  Trabalho acadêmico  •  759 Palavras (4 Páginas)  •  181 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO[pic 1][pic 2]

ESCOLA DE MINAS

Departamento de Engenharia de Produção

PESQUISA OFERTA DE ENERGIA E EMISSÕES DE CO2 ALEMANHA

Matheus Augusto de Paula Silva (matheus_augusto44@hotmail.com)

Ouro Preto – MG

Dezembro, 2019

Geração de energia elétrica por fonte – Alemanha[pic 3]

O gráfico apresentado mostra as unidades em GWh, porém transformando os dados para a unidade pedida, tem-se as três principais fontes (dados de 2018):

Energia nuclear: 28,6 TWh

Gás natural: 23,8 TWh

Eólica: 7,5 TWh

Biocombustível: 4,5 TWh

Solar: 4 TWh

Carvão: 2,3 TWh

Desperdício: 2,3 TWh

Hidrelétrica: 1,3 TWh

Outros: 0,6 TWh

Petróleo: 0,2 TWh

De um total gerado de 74,4 TWh em todo o ano.

Energia total por fonte – Alemanha[pic 4]

O gráfico apresentado mostra as unidades em ktoe, ou em português, KTEP, porém transformando os dados para a unidade pedida, tem-se as três principais fontes (dados de 2018):

Petróleo: 20,4 Mi TEP

Gás Natural: 14,9 Mi TEP

Nuclear: 7,5 Mi TEP

Biocombustível e desperdício: 3,7 Mi TEP

Carvão: 3,1 Mi TEP

Vento, solar, etc: 1 Mi TEP

Hidro: 0,025 Mi TEP

De um total gerado de 50,6 Mi TEP em todo o ano.

Emissões de CO2 por fonte de energia – Alemanha[pic 5]

Emissões de CO2 totais – Alemanha[pic 6]

Como é apresentado no gráfico, o petróleo na Alemanha é a fonte que mais emite CO2, 44 MT de CO2 (Milhões de Toneladas de CO2) de um total de 90 MT de CO2 do país, ou seja, metade de toda emissão.

“Em toda a Europa, as emissões de CO2 caíram cerca de 1,3%, isso equivale a 50 milhões de toneladas. Essa queda se deve a um declínio de 4,5% na Alemanha, pois a combustão de petróleo e carvão caiu acentuadamente. A queda no consumo do carvão concentrou-se no setor de energia, onde a geração a partir de fontes renováveis atingiu um recorde de 37% do mix de eletricidade.” (IEA, 2019)

Políticas de descarbonização da Alemanha

  1. O governo alemão elaborou o Programa de Ação Climática 2020 (AktionsprogrammKlimaschutz 2020), aprovado em dezembro de 2014, que abrange o período compreendido até o ano de 2020 (EGENTER & WETTENGEL, 2016) e tem como característica significativa o compromisso de corte de emissões no setor elétrico. Para atingir este objetivo, a Alemanha propôs cortar a emissão de 22 milhões de toneladas de CO2 entre 2016 e 2020, ou seja, 4,4 milhões de toneladas por ano. O Plano, em pleno andamento, está focado no cap-and-trade. Ou seja, aquelas companhias que cortam as suas próprias emissões podem comercializar as suas licenças restantes que originariamente são outorgadas pelo governo, podendo lucrar, portanto, com a diminuição e o corte das suas próprias emissões. O Plano igualmente engloba o aumento da eficiência energética na economia, especialmente no setor de transporte (HOPE, 2014).

  1. “Portugal, França, Holanda, Costa Rica e a plataforma Processo de Paris sobre Mobilidade e Clima (PPMC) lançaram, neste fim de semana, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP 23),  em Bonn, na Alemanha, a Aliança Global para Descarbonização dos Transportes. O objetivo da iniciativa é estimular uma maior liderança política no setor. Seis novas iniciativas voluntárias globais também foram apresentadas neste fim de semana na COP 23, abordando aspectos relacionados aos transportes e as mudanças climáticas. Entre elas, a iniciativa "Below50" (Abaixo de 50), que estabelece o comprometimento de empresas, países e organizações com o uso de combustíveis sustentáveis que produzam pelo menos 50% emissões de CO2 a menos, em comparação com os combustíveis fósseis convencionais. E mais, a Aliança EcoMobility, de cidades comprometidas com o transporte sustentável; a ação EV100, uma iniciativa global que une companhias comprometidas a acelerar a transição do uso de veículos elétricos (EVs) de modo a tornar os meios de transportes elétricos o padrão por volta de 2030.”(AGENCIABRASIL 2017).        
  1. “Em Paris deverá acontecer o que fracassou em Copenhague em 2009. Na Cúpula das Nações Unidas sobre o Clima em Dezembro de 2015, a Comunidade de Estados pretende deliberar o primeiro tratado global sobre a proteção do clima, no qual tanto os países industriais como os países emergentes e os países em desenvolvimento se comprometam a reduzir as emissões de CO2. A Alemanha quer contribuir decisivamente para que isso se realize e para que seja instituída uma “descarbonização” da economia mundial a longo prazo. A Alemanha é um dos países líderes da política do clima. O governo federal pretende reduzir em 40% a emissão de gases de efeito estufa, em comparação com 1990. Nenhum outro país tem um objetivo tão arrojado. O “Programa de Ação Proteção do Clima”, deliberado em 2014, deverá garantir que esta meta seja alcançada, mesmo que as emissões tenham aumentado neste meio tempo.” (DEUTSCHLAND, 2015)

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