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Por:   •  16/5/2014  •  2.527 Palavras (11 Páginas)  •  253 Visualizações

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FATTEFFIR - FACULDADE DE TEOLOGIA E FILOSOFIA

FIDES REFORMATA

CURSO DE MESTRADO EM EDUCAÇÃO HOLISTICA

Professor: Dr. Marcelio Sampaio

Disciplina: Educação à Distância

TEORIA E PRÁTICA DA EDUCAÇÃO

MARIA DIVINA ROCHA LIMA

BARRA DO GARÇAS - MT

MARÇO DE 2014

FUNDAMENTOS PRÁTICOS E TEÓRICOS DA EDUCAÇÃO

EXERCÍCIOS PARA ATIVIDADES DE ESTUDO, ANÁLIS E PESQUISA EM CASA

As perguntas que e seguem são referentes ao artigo “A utilização de Referências Teóricas na Prática Docente”, autores: Andréia Rapoport e João Alberto da Silva.

Pergunta 1:

No artigo “A utilização de Referências Teóricas na Prática Docente”, autores: Andrei Rapoport e João Alberto da Silva salienta-se que:

“Inúmeros estudos têm sido com o intuito de investigar a relação entre a prática pedagógica e a teoria que sustenta o trabalho docente”.

(BECKER, 1993; PERRENOUD, 1999; VASCONCELOS, 2003).

R: Os dados desta pesquisa indicam que os professores, em grande parte, desenvolverem uma prática descontextualizada de uma teoria, ajudando-se pelo sucesso comum e a intuição.

Um dado emergente na pesquisa é a identificação de uma parcela considerável de participantes que não utiliza um referencial teórico definido, mas aponta seguir como padrão o livro didático. Isto sugere um despreparo teórico acerca dos processos de ensino e de aprendizagem ou a não compreensão do que estava sendo questionado.

Aqueles que dizem utilizar um referencial teórico tem seu discurso caído por terra quando necessitam justificar suas escolhas, pois essas ou são alicerçadas em características que não correspondem com as teorias ou são meramente intuitivas.

Essa expressiva parcela de participantes que apresenta uma incoerência entre o dizer/justificar permite concluir que existe um uso indiscriminado do nome de autores mais conhecidos, transformando teorias de maior repercussão em puros “jargões” do meio docente, corroborando as hipóteses iniciais deste estudo.

Justificar a importância dessas pesquisas.

Pergunta 2:

Becker (1993) afirma:

“na docência a incessante situação da separação entre teoria e prática é oriunda de um trabalho docente justificado pelo senso comum ou pela intuição pessoal”.

Os autores do artigo inferem que os professores parecem se basear no “senso comum”, em sua prática diária do que ter como subsídio um referencial teórico, ou seja, uma prática docente ancorada em fundamentos teóricos, filosóficos, antropológicos. Por que isso1 como você atua como docente? Tem um teórico da educação que aplica-o no seu dia-a-dia?

R: Essa preocupação surge de algo que preocupa constantemente os profissionais da educação, a possível ocorrência de uma pratica separada da teoria.

Apesar dessas constatações, a psicologia da educação para as licenciaturas é uma disciplina, muitas vezes pouco valorizada pelos alunos, que cursam nas áreas de exatas, eles acostumados a aula com formulas, exercícios e resultados do comportamento humano os conhecimentos são relativos e complexos.

Os alunos das disciplinas ligadas às humanas estão mais acostumados as leituras e a forma de trabalhar da disciplina.

Na docência a incessante situação da separação entre teoria é oriunda de um trabalho docente justificado pelo senso comum ou pela intuição pessoa (BECKER, 1993). Quando a fundamentação é baseada na intuição e/ou no senso comum o professor acaba por retirar o caráter formador da escola, quando a intuição se torna a principal ferramenta de trabalho, o ensino perde sua função de incrementar a aprendizagem acabando por gerar uma reprodução da informação.

A aula que apenas repassa conhecimento, ou a escola que somente se define como socializadora de conhecimento, não sai do ponto de partida, e na prática, atrapalha o aluno, porque o deixa como objeto de ensino e instrução. Vira treinamento. É um equivoco fantástico imaginar que o contato pedagógico se estabeleça enfim ambiente de repasse e copia, ou na relação voltada de um sujeito copiado (professor, no fundo também objeto se apenas ensino a copiar) diante de um objeto apenas receptivo (aluno), condenado e escutar aulas, tomar notas, decorar e fazer prova.

A aula copiada não constrói nada de distintivo, e por isso, não educa mais do que fofoca, a conversa fiada dos vizinhos, o bate-papo numa festa animada (2000, p.15).

Percebe-se que a modificação desse panorama está intimamente ligada a formação do professor e a sua competência. A resposta esta nas ideias de Freire (1996) quando ensina que a professora deve ser um homem de sonhos, caso o sistema não modifique a educação, então, a educação deve modificar o sistema, em um caminho de pequenas mudanças e passos, mas um caminhar que mantém o professor vivo, pois a verdadeira morte está na inércia.

Os dados nos indicam que os professores, deste estudo, em grande parte, exercitam uma prática descontextualizada de uma teoria, guiando-se pelo senso comum e a intuição. Aqueles que dizem utilizar um referencial teórico tem seu discurso caído por terra quando necessitam justificar suas escolhas, pois essa ou são alicerçadas em características que não correspondem com as teorias ou são meramente intuitivas.

Essas expressivas parcela de participantes que apresenta um incoerência entre o dizer/justificar, permite concluir que existe um uso indiscriminado do nome de autores mais conhecidas, transformando teorias de maior repercussão em puros jargões da meio docente, para sustentar a sua atuação.

Pergunta 3: O que se entende por uma

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