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PROJETO DE SIMULAÇÃO DE EVENTOS DISCRETOS PARA RESOLUÇÃO DO PROBLEMA EM UMA INDÚSTRIA CALÇADISTA

Por:   •  17/11/2017  •  Artigo  •  1.437 Palavras (6 Páginas)  •  329 Visualizações

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Universidade Federal de São João Del-Rei Campus Santo Antônio[pic 1]

Curso de Engenharia de Produção

PROJETO DE SIMULAÇÃO DE EVENTOS DISCRETOS PARA RESOLUÇÃO DO PROBLEMA EM UMA INDÚSTRIA CALÇADISTA.

Primeiro projeto submetido à disciplina Simulação de Eventos Discretos, como parte da avaliação da disciplina.

Professor: Wilson Trigueiro de Sousa Junior

Alunos: Diego Nogueira Rodrigues, Matheus Neves, Vinícius Chitarra

São João del Rei / novembro de 2017


  1. INTRODUÇÃO

Simulação é uma técnica utilizada tanto para projeto e avaliação de novos sistemas, como para reconfiguração física ou mudanças no controle e/ou regras de operação de sistemas existentes. As suas aplicações têm crescido em todas as áreas, auxiliando os gestores na tomada de decisão em problemas complexos e possibilitando um melhor conhecimento dos processos nas organizações.

Dado que a técnica de simulação pode ser aplicada aos mais variados tipos de sistemas, este trabalho considera a sua aplicação na Simulação de Eventos Discretos (SED), pois na aplicação de ganchos plásticos em calçados de segurança o estado do sistema muda discretamente no tempo – não de forma contínua – e o comportamento não obedece a um padrão determinístico de entradas e saídas, mas aleatório. Caracterizado por uma distribuição e modelo que melhor se adéqua a cada amostra encontrada através do Input Analyser.

A tendência de crescimento do setor de serviços nos cenários nacional e mundial, aliada à complexidade geralmente atribuída a esses sistemas, tem estimulado a realização de pesquisas sobre a aplicação da simulação como técnica de suporte ao seu desenvolvimento.

  1. ESTUDO DE CASO

Este trabalho foi desenvolvido na indústria Marluvas Calçados Profissionais. A Marluvas Calçados de Segurança Ltda., CNPJ: 19.653.054/0001-84, propriedade de Antônio Marcelo Arruda (presidente), fundada em 1972, situada na Rodovia Dores de Campos/Barroso s/n° KM 02 é uma empresa fabricante de calçados de segurança. De 1972 a 1976 o foco da empresa era na produção de luvas, perneiras de raspa e aventais, no qual, o nome da empresa vem da junção entre as iniciais do nome do presidente (Marcelo) e um dos artefatos produzido pela empresa na época (luvas).

Em 1976 a empresa passou a dedicar exclusivamente na produção de Calçados de Segurança. Ao longo dos anos a empresa passou por diversas mudanças na confecção de seus calçados, principalmente, nos solados. Em 1976 os solados ainda eram fabricados com solados de pneu. Já em 1982, a empresa fabricou seu primeiro calçado com solados de PVC. Este, por sua vez, foi substituído pelo solado de PU (Poliuretano) monodensidade colado no ano de 1985. O processo de injeção direta do solado PU (Poliuretano) monodensidade iniciouse em 1996 e em 1997 a empresa passou por uma das principais mudanças, a aquisição de uma injetora de PU Bi densidade, tornando o calçado mais leve, confortável e resistente.

 A atual sede da empresa foi inaugurada em 1998, 10 anos após o inicio de suas obras. Além da sede, em 2011, a Marluvas inaugurou a primeira unidade em Capitão Eneas. Atualmente, empresa conta com diversas mudanças (seis novas unidades, novas tecnologias, novo design de solado e um novo sistema de logística) com uma nova marca e a proteção de sempre.

A política de qualidade da Marluvas é: “Atender às necessidades dos nossos clientes, através da fabricação de calçados de segurança com qualidade e excelência no atendimento, promovendo assim o nosso crescimento e a melhoria contínua da eficácia do Sistema de Gestão da Qualidade de nossa empresa”. Na qual, a empresa possui o certificado ISO 9001, que garante ao cliente a qualidade dos produtos oferecidos.

A indústria identificou que dentre seus processos o de aplicação dos ganchos de plásticos nos modelos Premier e Premier PLUS era o que apresentava maior variação de produção ao final de cada dia. Esse processo consiste nas seguintes etapas:

  • Maquina de Furação: Furação do cabedal do calçado para introdução do rebite plástico.
  • Aplicação do rebite plástico: Fixação do rebite de plástico no furo, manualmente.
  • Aplicação do gancho plástico: Fixação do gancho plástico
  • Prensa de apertar: Prensa o gancho no rebite plástico.

Como se trata de um processo discreto, foi decidido realizar uma simulação de eventos discretos para encontrar o tempo de fila e encontrar solução para otimizar o processo de produção dessa linha.

  1. MODELO CONCEITUAL

A Figura 1 representa o modelo Simple Process Network (SPN). Por ser um processo em linha, foi considerado a máquina de furação como sendo a chegada da linha.

Chegada – Maquina furação[pic 2][pic 3][pic 4][pic 5][pic 6][pic 7][pic 8][pic 9][pic 10][pic 11][pic 12][pic 13][pic 14][pic 15][pic 16]

Fila

Processo – Aplicação Rebite Plástico

Fila

Processo – Aplicação Gancho Plástico

Fila

Processo – Prensa de Apertar

Saída

Figura 1. SPN do processo de aplicação de ganchos plásticos

  1. VARIÁVEIS DE CONTROLE, ANÁLISE E RESULTADOS ESPERADOS.

Foi determinado que a variável de controle seria o cabedal que passa pela linha de produção. O parâmetro de resposta seria o tempo de ciclo de cada posto de trabalho, ou seja, o tempo utilizado para processar uma peça.

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