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Projeto de Planta Baixa

Por:   •  1/12/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.810 Palavras (12 Páginas)  •  231 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

ESCOLA POLITÉCNICA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

DISCIPLINA: ENG003 – ELETRICIDADE

DOCENTE: ANDRÉ VALENTE

PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO

ALICE NERY DE LIMA MEDINA

ROBERT SANTANA RODRIGUES DA SILVA

SALVADOR – BA

2017

Sumário

Nenhuma entrada de sumário foi encontrada.

 

  1. Objetivos

       Esse documento tem como objetivo apresentar um projeto, com suas etapas, de uma instalação de baixa tensão residencial, seguindo a norma NBR 5410, da ABNT.

  1. Disposições Gerais

A casa onde será feito o projeto de instalações elétricas está localizada em  Salvador-BA, e tem dois quartos, uma sala de estar, uma sala de jantar, uma cozinha, uma varanda, um banheiro, uma área de serviço e uma garagem, o que dá uma área total de aproximadamente 100m².

  1. Memorial Descritivo

Descreveremos nesse tópico toda o fundamento teórico que possibilitou a execução do projeto, de acordo com NBR 5410.

   

  1. Previsão de Cargas – Iluminação, TUG’s e TUE’s

  1. Iluminação
  • Para cada cômodo com área igual ou inferior a 6 m2 deverá ser previsto pelo menos um ponto de 100VA;
  • Em cômodos com área igual ou superior a 6m² deverá ser prevista uma carga mínima de 100VA para os primeiros 6m², acrescida de 60VA para cada aumento de 4m² inteiros.
  1.  Tomadas de Uso Geral (TUG’s)
  • As tomadas de uso geral são tomadas de força para eletrodomésticos, eletroeletrônicos ou equipamentos móveis de baixo consumo. Em Salvador, as tomadas de uso geral são em 127 V (ligação fase-neutro).
  • Em banheiros, pelo menos uma tomada junto ao lavatório de potência mínima de 600VA;
  • Em cozinhas, copas, área de serviço, lavanderias e locais semelhantes, no mínimo um ponto de tomada para cada 3,5m, ou fração de perímetro, sendo 600VA para cada ponto de tomada e 100VA para pontos adicionais;
  • Em subsolos, garagens, sótãos, halls de escadaria e em varandas, salas de manutenção ou localização de equipamentos, tais como, casa de máquinas, salas de bombas e locais análogos, deve ser previsto um ponto de tomada de 100VA;
  • Nos demais cômodos, como salas e quartos, prevê-se pelo menos um ponto de tomada de 100VA para cada 5m e fração de perímetro.
  1. Tomadas de Uso Específico (TUE’s)
  • São tomadas utilizadas em equipamentos e eletrodomésticos que tenham uma potência nominal elevada, sejam eles fixos ou estacionários, tais como chuveiros elétricos, ar-condicionado, secadores de roupa, máquina de lavar, entre outros. Podem ser instaladas em 127V ou 220V.
  • Nos pontos de TUE devem ser atribuídas potências iguais as potências nominais dos aparelhos.

  1. Divisão da Instalação

       As instalações elétricas devem ser divididas em circuitos terminais, para que dessa forma a manutenção seja realizada de maneira mais rápida e eficaz, além de reduzir a interferência entre pontos de luz e tomadas de áreas diferentes. A queda de tensão e a corrente nominal serão menores, permitindo que a sejam instalados condutores de menor seção e dispositivos de menor capacidade nominal. Deve-se evitar circuitos grandes pois a carga aumenta, além da bitola dos condutores, dificultando a passagem de eletrodutos, e consequentemente o custo ficará elevado.

  • Segundo as recomendações da norma NBR 5410, os circuitos devem ser divididos em circuitos de iluminação, de pontos de tomada e independentes;
  • Todos os pontos de tomadas de cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais similares devem possuir circuito exclusivo;
  • Todo ponto de utilização previsto para alimentar equipamento com corrente nominal superior a 10A, de modo exclusivo ou ocasional, deve constituir um circuito independente.
  1. Faseamento

        O tipo de fornecimento define o número de fases que irão alimentar a instalação elétrica, fato que depende da quantidade de carga instalada. A determinação do tipo de fornecimento, deve ser feita de acordo com a norma SM04.14-01.001 (Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária de Distribuição a Edificações Individuais) da Coelba, por se tratar de um projeto em Salvador – BA, e ela prevê que deve-se considerar:

  • A carga instalada (para unidades consumidoras monofásicas e bifásicas);
  • Demanda máxima (para unidades consumidoras trifásicas).

A tensão de distribuição do sistema feita por um transformador 220/127V, se o valor da carga instalada na residência for menor que 12kW deve-se utilizar a ligação monofásica, com tensão de 127V e esquema de ligação de dois condutores (fase e neutro aterrado); Se a carga for maior que 12kW e menor que 25kW, deve-se utilizar a ligação bifásica, com tensão de fornecimento 220/127V, com esquema de ligação de três condutores (duas fases e um neutro aterrado). E no caso de a carga ser maior que 25kW, utiliza-se o tipo de ligação trifásico, com tensão de fornecimento 220/127V e esquema de ligação de quatro condutores (três fases e um neutro aterrado).

  1. Dimensionamento de Condutores

        Em instalações elétricas de baixa tensão são empregados geralmente condutores de cobre com isolamento em PVC (policloreto de vinila), EPR (borracha etileno-propileno) e XLPE (polietileno reticulado). Dimensionamos a seção desses condutores, de modo que a corrente que foi calculada possa passar por eles sem que haja nenhum dano ou superaquecimento. O isolamento escolhido deve ser do tipo que não propague chamas, e definirá as respostas as variações de corrente e na temperatura do condutor.

TIPO DE ISOLAÇÃO

TEMPERATURA
MÁXIMA PARA
SERVIÇO CONTÍNUO
(CONDUTOR)
ºC

TEMPERATURA
LIMITE DE
SOBRECARGA
(CONDUTOR)
ºC

TEMPERATURA
LIMITE DE
CURTO-CIRCUITO
(CONDUTOR)
ºC

Policloreto de vinila (PVC) até 300 mm²

70

100

160

Policloreto de vinila (PVC) maior que 300 mm²

70

100

140

Borracha etileno-propileno (EPR)

90

130

250

Polietileno reticulado (XLPE)

90

130

250

Tabela1 – Fonte: NBR 5410:2004

A tabela acima mostra as temperaturas para cada tipo de condutor.

Vamos definir os critérios de acordo com o tipo de instalação de condutores, e na maioria das vezes o método empregado é o de instalação de condutores isolados ou cabos unipolares em eletroduto de seção circular em alvenaria. Tomamos referência a tabela abaixo fornecida pela NBR 5410:2004.

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