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RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA AO ATERRO SANITÁRIO METROPOLITANO DE JOÃO PESSOA

Por:   •  14/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.346 Palavras (6 Páginas)  •  2.393 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAE SAÚDE  – CCTS – CAMPUS VIII

RELATÓRIO DE VISITA TECNICA AO ATERRO SANITÁRIO METROPOLITANO DE JOÃO PESSOA  

ARARUNA – PB

2016

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAE SAÚDE  – CCTS – CAMPUS VII

RELATÓRIO DE VISITA TECNICA AO ATERRO SANITÁRIO METROPOLITANO DE JOÃO PESSOA

Tiago Weber dos Santos

ARARUNA - PB

2016

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................
  2. CARACTÉRISTICAS DO ATERRO.................................................................
  3. DESCRIÇÕES BÁSICAS DO ATERRO ...........................................................
  4. CONCLUSÃO................................................................................................

  1. INTRODUÇÃO

O presente relatório se refere à aula prática do dia 27 de agosto de 2016, na qual foi abordado o assunto: Ecologia, colocamos em prática o que aprendemos em sala de aula. Chegando ao local algumas informações prévias obtidas em sala, foram  repassadas pelo professor da disciplina Mácio, que por sua vez nos alertou da importância de termos em mãos naquele momento caneta e papel,  para que anotássemos as informações coletadas.

No local de estudo fizemos um reconhecimento do ambiente. Tal qual é operado pela Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur), localizado no bairro do Roger, propriamente na Rua Santa Teresinha, que se assenta no manguezal adjacente ao rio Sanhauá. Criado em 1958 recebendo resíduos oriundos dos municípios de  João Pessoa, Bayeux e Cabedelo, é composto por 170.000 m². O lixão do Roger chegou a receber diariamente 1 mil toneladas de detritos, fazendo com que o acúmulo de lixo fez nascer uma comunidade no entorno do lixão, formada por famílias que viviam do que conseguiam catar no local – para comer ou vender.

Em média de:

MATERIAL

Copinho

Pet

Papelão

Misto

QUANTIDADE(t)

0,4

0,3

0,1-0,12

0,8

Essas famílias sobrevivem atualmente da Triagem de alguns detritos, estes que são vendidos a atravessadores, cerca de 12 pessoas sobrevivem deste trabalho sem nenhum apoio ou orientação, resultados de uma má administração da Cooperativa Astra Maris e empresa Rumo engenharia que séria responsável para dar apoio e condições de trabalho. Resultado do descuido e esquecimento para com os menos favorecidos, o órgão responsável raramente fornecem os equipamentos de segurança. Sendo exposta assim a contaminação do lixo sem nenhuma proteção, e tendo que vender a preços desfavoráveis a atravessadores.

  1. CARACTERÍSTICAS DO ATERRO

O aterro sanitário é a forma de disposição final de resíduos mais conhecidas mundialmente. O aterro do Roger recebeu resíduos oriundos dos munícipios de João Pessoa, Bayeux e Cabedelo, para reduzir ao máximo os impactos causados ao meio ambiente e evitando danos a saúde pública. Mas não é isso que vemos No antigo ‘lixão’ do Roger, desativado a mais de 10 anos, continua causando prejuízos ambientais para o solo e  água do rio Sanhauá na região, afetando a saúde das populações  que sobrevivem da triagem de lixo no local do aterro.

A disposição de resíduos sólidos orgânicos em aterros sanitários exige cuidados adicionais na concepção do projeto, assim como na manutenção e operação de um aterro sanitário.  No processo de decomposição dos resíduos sólidos, ocorre a liberação de gases e líquidos (chorume ou percolado) muito poluentes, o que leva um projeto de aterro sanitário a exigir cuidados como impermeabilização do solo, implantação de sistemas de drenagem eficazes, evitando possível contaminação da agua, do solo e do ar.

Para evitar possíveis contaminações seguimos algumas etapas, o aterro começa com a escavação de um grande buraco. Mas, antes disso, o solo é perfurado até o lençol freático para verificar de não é arenoso demais e calcular o limite de escavação. O solo é compactado, sobre, colocamos uma espécie de manta de polietileno de alta densidade e, sobre ela, uma camada de pedra britada, por onde passam os gases e líquidos liberados pelo lixo. Repetindo este processo a cada 5 metros. Para drenar o percoladoa cada 20 metros são instalados calhas de concreto, que levam a mistura nojenta até a lagoa de acumulação. O lixo solta gases, que são capturados por uma rede de tubos verticais cheios de furinhos. Por estes canos, os gases sobem e chegam a superfície do aterro, alguns gases são recolhidos em tambores e outros são liberados na atmosfera.

O percolado, aquele líquido que escorre da montanha de lixo, é tratado no próprio aterro e lançado no esgoto ou, recolhido em um ‘piscinão’ e transportado em caminhões para uma estação de tratamento de esgoto. Para ser qualificado como Disposição final ambientalmente adequada, o aterro sanitário precisa se encaixar perfeitamente no conceito da Política Nacional de Resíduos Sólidos-PNRS, observando normas especificas, de modo a evitar danos ou riscos a saúde publica e a segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos.

Assim séria a forma adequada de lhe dar com um aterro, mas como vemos no aterro do Roger, a situação é totalmente diferente. Existem várias células construídas de formas inadequadas, grande quantidade de biogás é produzida, porém não aproveitada. Grande fonte de energia desperdiçada poderia ser aproveitada para geração de renda e também para o consumo das populações adjacentes. Restando apenas  12 pessoas que sobrevivem da triagem, trabalhando de forma inadequada sem material de segurança, administrados pela Cooperativa Astra Maris e empresa Rumo engenharia. Que são as responsáveis pela gestão e apoio, que deixam a desejar pela falta de equipamentos, e o preço de revenda baixo aos atravessadores. Falta de interesse público, descuido dos órgãos responsáveis e conscientização da população, tornando o lugar um verdadeiro centro de poluições para as populações vizinhas, vegetação e rios.

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