TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

RESISTÊNCIA À CORROSÃO DE AÇOS ELETROGALVANIZADOS FOSFATIZADOS E PINTADOS

Por:   •  16/6/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.690 Palavras (7 Páginas)  •  228 Visualizações

Página 1 de 7

[pic 1][pic 2]

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Instituto Politécnico/IPUC – Curso de Engenharia Metalúrgica

Curso de Graduação em Engenharia Metalúrgica

Disciplina: Corrosão e Proteção – Prof: Mônica Schvartzman

Estudo do artigo

“RESISTÊNCIA À CORROSÃO DE AÇOS ELETROGALVANIZADOS FOSFATIZADOS E PINTADOS”

Autores:

Felipe Silveira Santos

Ivon Luís da Silva Prado

Ludmila Samara Barbosa

Osmar Henrique Costa Barbosa

Rodrigo Pinho de Freitas

Thiago Correa de Miranda

Belo Horizonte

Abril/2016

Objetivo do artigo:

O presente artigo buscou avaliar a influência da massa de zinco na resistência à corrosão de aços eletrogalvanizados, fosfatizados e pintados. Foram usados dois aços eletrogalvanizados com substratos distintos: um de aço carbono convencional, e outro de aço com características de resistência à corrosão atmosférica.

Resumo do referencial teórico:

De acordo com a leitura do artigo supracitado, percebemos que há uma tendência de crescente utilização de aços revestidos com zinco para situações que exigem maior resistência à corrosão. A partir da década de 80, as indústrias começaram a procurar por novas matérias-primas para a fabricação de produtos mais duráveis, com maior resistência à corrosão, encontrando nas chapas galvanizadas o material ideal para esse objetivo.

Um dos problemas que ocorre com a utilização de aços galvanizados pelo setor automobilístico é o desprendimento de revestimento, uma vez que as partículas de zinco podem causar defeitos superficiais nos painéis durante os processos de conformação. Esse desprendimento dá-se por dois fenômenos distintos: a formação de pós (powdering) e de lascas (flaking).  Alguns autores colocam que desprendimento de zinco durante a conformação de chapas eletrogalvanizadas é mais acentuado nos casos em que a camada de zinco é mais espessa e sua dureza mais elevada. Hisamoto e colaboradores avaliaram o desprendimento de zinco em chapas eletrogalvanizadas e concluiram que a dureza do revestimento é o parâmetro mais significativo, principalmente quando a massa de zinco é superior a 40 g/m2.

Estudos realizados pela empresa Usiminas mostraram que a camada de zinco (Zn) influencia na conformabilidade dos aços laminados a frio mais utilizados pela indústria automobilística. Isso significa que, para uma mesma massa de Zn aplicada em aços de mesma qualidade, mas com espessuras diferentes, a probabilidade de falhas decorrentes da conformação será maior para aquele aço de revestimento de Zn de maior espessura. Portanto, para melhorar a conformabilidade dos aços galvanizados para estampagem, a camada de zinco deverá ser a menor possível. Esses resultados são válidos tanto para os aços eletrogalvanizados como para os aços galvanizados a quente.

No entanto, a redução da espessura da camada de zinco dos aços deve seguir um critério técnico embasado não só no benefício obtido durante a conformação, mas também no da resistência à corrosão do material. Ao se reduzir demasiadamente a massa de zinco pode-se comprometer a resistência à corrosão oferecida pelo material.

Metodologia:

Foram preparados corpos-de-prova, nas dimensões de 100 mm x 150 mm e espessura de 0,72 a 0,85 mm, a partir de bobinas de aços carbono convencional.

A fosfatização e a pintura dos corpos-de-prova foram feitas em uma indústria automobilística. A espessura e a aderência da película seca de tinta foram determinadas de acordo com as normas NBR 10443 e NBR 11003. A espessura média foi de 110 µm, com desvio-padrão de 3 µm, e a aderência pelo método da tração variou de 1,54 MPa a 2,72 Mpa. Antes de cada teste de corrosão a película seca de tinta, relativa à face superior do corpo-de-prova, foi danificada mecanicamente com uma ferramenta de usinagem.

Os testes acelerados de corrosão realizados foram:

* Teste Ciclado I

* GM 9540P/B

* Campo com Aspersão de Solução Salina (Atmosfera Industrial)

Teste Ciclado I:

O teste Ciclado I foi desenvolvido pela Usiminas e consiste na exposição de corpos-de-prova em uma câmara para testes acelerados cíclicos de corrosão.

Nesta câmara os corpos-de-prova recebem no primeiro dia a aspersão de solução salina de NaCl a 5% p/v à aproximadamente 35°C durante 24 horas.

Do segundo ao quinto dia, os corpos-de-prova ficam expostos durante 8 horas em ambiente com umidade relativa maior que 95% à aproximadamente 40°C.

Na sequência, a câmara é desligada e aberta, permanecendo os corpos-de-prova à condições ambientes por 16 horas.

No sexto e sétimo dia, os corpos-de-prova voltam a ficar expostos em ambientes de laboratório com a câmara desligada e aberta.

A duração deste teste foi de 1.680 horas, sendo exposto 10 corpos-de-prova de cada aço estruturado.

Teste Acelerado de Corrosão GM 9540P/B:

Os testes acelerados de corrosão GM 9540P/B e o de campo com aspersão de solução salina (atmosfera industrial) foram executados de acordo com as normas GM 9540P/B e ISO 11414.

No teste de GM 9540P/B foram expostos 10 corpos-de-prova para cada tipo de aço, com duração de 1920 horas e no teste de campo com aspersão 25 corpos-de-prova, com duração de 3 anos.

O teste de corrosão não acelerado é o de atmosfera marinha, seguindo a norma NBR 7011, empregando-se 25 corpos-de-prova para cada aço. As avaliações quantitativas foram realizadas após 3 anos e as qualitativas foram realizadas após 4 anos de exposição.

Temos que os valores de taxa de corrosão, indicam que os testes acelerados cíclicos de corrosão foram os mais agressivos. Na sequência tem-se o teste acelerado de campo com aspersão de solução salina duas vezes por semana, que é cerca de quatro vezes menos agressivo que os testes cíclicos de corrosão. O teste não-acelerado de corrosão, com exposição em atmosfera marinha, foi o menos agressivo dentre os testes realizados; no entanto, ele é considerado pela norma ISO 9223 como um teste severo por ser de exposição ao intemperismo natural.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (11.4 Kb)   pdf (181.3 Kb)   docx (312.3 Kb)  
Continuar por mais 6 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com