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Resumo livro Como Falar em Publico

Por:   •  19/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.547 Palavras (11 Páginas)  •  656 Visualizações

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Como falar em público, livro do Prof. Izidoro Blikstein, da GV. As principais orientações para quem quer melhorar o desempenho de uma apresentação em público. Anotações do Ms. Prof. José Albetoni de Pinho. Nem sempre é muito fácil falar em público. Todo mundo já presenciou situações em que, numa comemoração, evento ou homenagem, alguém é convidado ou forçado a fazer um discurso e resiste tenazmente, fugindo da tarefa. Cada vez mais, por motivos profissionais, acadêmicos, políticos ou sociais, tem-se de enfrentar o desafio de falar em público. De fato, basta que se observe o atual cenário das diversas organizações para perceber como uma apresentação bem-feita, atraente, clara e objetiva é condição indispensável para a qualidade do trabalho e para o sucesso profissional; por outro lado, sabe-se também que uma exposição malfeita, confusa e monótona trará consequências danosas não só para a imagem da instituição, mas também do apresentador. Todo professor experiente sabe que falar bem não é propriamente um dom, mas uma habilidade que se aprende a desenvolver com o conhecimento e a prática de técnicas de comunicação oral. Sabe-se que falar em público é muito diferente da comunicação coloquial em que se pode dizer que se fala naturalmente, menos preocupado com a qualidade do discurso, as frases vão brotando, marcadas por repetições, hesitações, cacoetes, erros gramaticais, gíria, linguagem chula, falta de sequência lógica e, muitas vezes, um descontrole dos gestos e da expressão corporal. Mas o que mais importa é trocar ideias, compartilhar ou discordar da opinião dos interlocutores e expressar pensamentos ou emoções. No ato de falar em público, mudam todos os fatores e condições. Em princípio, é um único e determinado falante que se comunica com um grupo de ouvintes, diante deles ou na frente deles, exposto não só à observação, mas também, e, inevitavelmente, à avaliação e ao julgamento de todos. A tarefa fundamental do orador, mais do que informar, é de natureza estratégica, de persuadir o público. Sua missão é de vender ideias e projetos ao ouvinte, que se torna assim o público-alvo ou cliente. Daí deve estrategicamente conhecer bem seu público, planejar e produzir um discurso que gere efeitos positivos nesse público. Para que tal ocorra, a condição é que o comunicador construa uma imagem de competência, empatia e segurança – enfim, de alguém que saiba falar bem em público. Para falar bem, é preciso que o orador organize seu pensamento e saiba transmiti-lo, persuadindo o público por meio dos recursos eficazes da expressão verbal e da expressão corporal. Daí usar técnicas e habilidades necessárias para produzir, sem medo e sem inibição, uma comunicação clara, objetiva, atraente e persuasiva em apresentações, reuniões, palestras, conferências, aulas, discursos e exposições, nos variados cenários profissionais, acadêmicos e sociais. A comunicação – sobretudo a comunicação em público – tem a grande função estratégica de gerar efeitos positivos, a fim de persuadir o público destinatário a crer no conteúdo do discurso; produzir a resposta esperada pelo orador, por exemplo, aderir a uma campanha. Por outro lado o medo se constitui no grande ruído da comunicação, quando o orador não demonstra competência, empatia e segurança. Ao contrário, constrangimento e desconforto.

Há um tempero indispensável, quando adequado, que é o gancho. Trata-se de todo tipo de recurso que prenda a atenção do ouvinte: um caso, um exemplo, uma dramatização, uma história engraçada, uma experiência marcante, uma frase de efeito, uma ilustração etc. Para surtir o efeito desejado, o gancho tem de ser planejado, a fim de funcionar de modo coerente e bem-articulado no conjunto da apresentação. O sucesso da comunicação em público exige um investimento total nestas condições básicas de autopercepção, percepção do ambiente e empatia. Vale lembrar erros comuns nas apresentações como desorganização, agressividade, problemas de expressão verbal e corporal, eslaides poluídos, erros gramaticais, redundância, prolixidade, falta de percepção e de domínio do cenário. O primeiro ponto de honra da comunicação trata do planejamento, da ficha mental e do ensaio. Para produzir uma comunicação eficaz, é preciso, antes de tudo, planejar a organização e a articulação da mensagem. Se as ideias não estiverem articuladas com os objetivos e a lógica da apresentação, de nada adianta jogá-las no fluxo do discurso, sob pena de o orador criar uma imagem de desorganização, gerando ruídos decorrentes dessa falta de planejamento como a irrelevância de comentários e observação; a falta de sequência lógica ou “costura” entre ideias; o investimento inadequado nas informações. É fundamental que o apresentador conheça o repertório do cliente (valores e conhecimento) como ferramenta essencial para o êxito da comunicação em público. O apresentador também deve construir o discurso a partir de uma "costura" coerente entre as partes do texto, para garantir a coesão das ideias e a preservação do objetivo central da apresentação. No planejamento de uma apresentação, o comunicador deve investir estrategicamente nos objetivos ou ideias que pretende “vender” ao cliente, cuidando justamente da distribuição proporcional do tempo e dos argumentos. As três operações do planejamento, apesar de condições necessárias, não são suficientes para garantir o sucesso da apresentação. É imprescindível que o comunicador faça um ou vários ensaios até memorizar a sequência da apresentação, a fim de elaborar um roteiro ou ficha mental que sirva de guia para manter a coesão do discurso e preservar o objetivo central. O segundo ponto de honra da comunicação envolve a persuasão. Além do planejamento, ficha mental e ensaio, faltou algo muito importante que é persuadir e vender ideias a um cliente. Atente-se para o radical latino SVAD (suave, doce) presente nas palavras persuadir, persuasão e persuasivo. Na situação específica da comunicação em público, a persuasão, mais do que necessária, é indispensável, uma vez que a principal meta de um orador competente é persuadir seus ouvintes a aderirem às ideias da mensagem e consequentemente a comprar o produto apresentado. Para se ter convicção e segurança, deve-se contar com estudo e conhecimento profundos e completos do assunto a ser comunicado; com planejamento e memorização de uma ficha mental que contenha as partes da apresentação, estruturadas numa sequência lógica e coerente; com ensaio exaustivo da apresentação. Outra condição importante para a comunicação é a empatia com o sentido de identificação com o sentimento do outro. Daí a grande virtude do orador em ser capaz de perceber e compreender os sentimentos, as expectativas,

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