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Saneamento Sistemas de Esgotos

Por:   •  8/11/2018  •  Bibliografia  •  3.814 Palavras (16 Páginas)  •  297 Visualizações

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Capitulo 1

Sistemas de esgotos

Objetivos Sanitários – Coleta e remoção rápida e segura das aguas residuárias, eliminação da poluição, disposição sanitária dos efluentes.

Objetivos Sociais -  Controle da estética do ambiente, melhoria das condições de conforto e bem estar.

Objetivos econômicos – Melhoria da produtividade, preservação dos recursos naturais, promover o desenvolvimento industrial e comercial.

Sistema de esgotamento unitário ou sistema combinado – águas residuárias (domésticas e industriais), aguas de infiltração e águas pluviais veiculam por um único sistema.

Sistema separador parcial – uma parcela das aguas das chuvas são encaminhadas junto com as aguas residuárias e aguas de infiltração para um único sistema de coleta e transporte.

Sistema separador absoluto – As aguas pluviais são coletadas e transportadas em um sistema de drenagem pluvial totalmente independente. As aguas residuárias e de infiltração veiculam em um sistema independente.

Esse sistema custa menos, oferece flexibilidade para execução em etapas, não obriga a pavimentação das vias públicas, não prejudica a depuração dos esgotos sanitários.

No Brasil usa-se separador absoluto mas:

O que chega na rede pluvial:

Agua de chuva, ligação clandestina de esgoto, ligação clandestina de dejetos industriais, detritos sólidos da rua, descargas de piscinas, agua de rebaixamento de lençol freático, etc.

O que chega na rede de esgoto sanitário:

Esgoto sanitário, ligação clandestina de agua pluvial, ligação clandestina de dejetos industriais, etc.

Sistema de Esgotamento coletivo – Constituído por:

Unidade de coleta, elevação, tratamento e destino final.

Coletor predial – Conjunto de tubulações e dispositivos que interliga a instalação predial do imóvel com a rede coletora.

Dividido em duas partes:

Interna: Dentro da propriedade particular. Apresenta as louças sanitárias, tubulações e conexões.

Externa: Na área pública denominada ligação predial.

Capitulo 2

Concepção de sistemas de esgoto sanitário

Partes de um sistema de esgoto sanitário

Rede coletora: conjunto de canalizações destinadas a receber e conduzir esgotos dos edifícios; o sistema de esgotos predial se liga diretamente à rede coletora por uma tubulação chamada coletor predial. A rede coletora é composta de coletores secundários, que recebem diretamente as ligações prediais e coletores tronco.

O coletor tronco é o coletor principal de uma bacia de drenagem, que recebe a contribuição dos coletores secundários, conduzindo seus efluentes a um interceptor ou emissário.

Interceptor: canalização que recebe coletores ao longo de seu comprimento, não recebendo ligações prediais diretas;

Emissário: canalização destinada a conduzir os esgotos a um destino conveniente (estação de tratamento e/ou lançamento) sem receber contribuições em marcha.

Sifão invertido: obra destinada a transposição de obstáculo pela tubulação de esgoto, funcionando sob pressão.

Corpo de agua receptor: onde são lançados os esgotos.

Estação elevatória: transferir esgotos de uma cota mais baixa para uma mais alta;

Estação de tratamento: destinada a depuração de esgotos antes de seu lançamento.

Órgãos Acessórios da rede NBR9649

Os poços de visita estão sendo substituídos, na maioria dos casos por dispositivos simples e econômicos que são:

Terminal de limpeza: Tubo que permite a introdução de equipamento de limpeza e substitui o poço de visita no início dos coletores. Não permite visita.

Caixa de passagem: Câmara sem acesso localizadas em curvas e mudanças de declividade; Uso muito restrito.

Tubo de inspeção e limpeza: dispositivo não visitável que permite a inspeção e introdução de equipamentos de limpeza. Substitui o PV até uma profundidade máx. de 3 m. Distancias máximas 100m.

Tipos de traçado de rede

O traçado da rede de esgotos está estreitamente relacionado à topografia da cidade, uma vez que o escoamento se processa segundo o caimento do terreno.

Perpendicular: em cidades atravessadas ou circundadas por cursos de água. Possui vários coletores tronco independentes com traçado mais ou menos perpendicular ao curso de agua.

Leque: é o traçado próprio de terrenos acidentados. Os coletores tronco correm pelos fundos dos vales ou pela parte baixa das bacias e nele incidem os coletores secundários.

Radial ou distrital: é o sistema característico de cidades planas. A cidade é dividida em distritos ou setores independentes; em cada um criam se pontos baixos, para onde são dirigidos os esgotos. Ex: Santos, Guarujá e Rio de Janeiro.

Localização da tubulação na via pública

A rede coletora de esgotos pode ser assentada em cinco posições diferentes, ou seja, eixo, terço par, terço ímpar, passeio par e passeio ímpar. A especificação de par ou ímpar é determinada pela numeração dos prédios da rua.

Quando existe apenas uma tubulação de esgoto na rua, ela poderá ser executada no eixo do leito carroçável ou ser assentada lateralmente, distando 1/3 da largura entre o eixo e o meio fio quando o eixo for ocupado por galerias pluviais.

Depende dos fatores: galerias de aguas, cabos telefônicos, adutoras, tubulação de gás, profundidade dos coletores, trafego, largura da rua, soleiras dos prédios.

Profundidade dos coletores:

Máximas:

Passeio: 2 a 2,5m. Eixo ou terço: 3 a 4m.

Coletores situados abaixo de 4m, projetar coletores auxiliares para receber ligações prediais.

Mínimas: por norma o recobrimento mínimo é de 0,9m no leito e 0,65 no passeio.

Custos de implantação das redes coletoras:

Implantação da Obra (3,8%)- Canteiro e locação, tapumes e sinalização, passadiços.

Valas (61,2%) – levantamento de pavimento, escavação, escavamento e reaterro.

Assentamento das Tubulações (25,1%) – transporte, assentamento, poços de visita, ligações, cadastro.

Serviços Complementares (9,9%) – Lastros e bases adicionais, reposição do pavimento, recomposição de GAP.

Sistemas alternativos para coleta e transporte de esgoto

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