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Sistemas de Informação Geográfica

Por:   •  25/4/2017  •  Resenha  •  914 Palavras (4 Páginas)  •  281 Visualizações

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Sistemas de Informação Geográfica

Trabalho nº 03

IFCE – Campus Maracanaú

Curso de Engenharia Ambiental

Aluna: Ludmilla Silva Freitas

Disciplina de Geoprocessamento

Julho/2015

  1. Definição

SIG é um sistema com ênfase no tratamento de dados geográficos que possuem localização geográfica e atributos descritivos e modelagens de superfícies. Para ARONOFF (1989), SIG é um conjunto manual ou computacional de procedimentos utilizados para armazenar e manipular dados georeferenciados. De acordo com SMITH ET AL. (1987), um banco de dados indexados espacialmente, sobre o qual opera um conjunto de procedimentos para responder a consultas sobre entidades espaciais. Sua característica principal é conter, numa única base de dados, informações espaciais provenientes de dados de censo e cadastro urbano e rural, dados cartográficos, imagens de satélite, etc. Um SIG possui, no mínimo, os seguintes componentes:

  • Interface com usuário;
  • Entrada e integração de dados;
  • Funções de processamento gráfico e de imagens;
  • Visualização e plotagem;
  • Armazenamento e recuperação de dados (organizados sob a forma de um banco de dados geográficos).

A operação e o controle do sistema são definidos pela interface homem-máquina. No nível intermediário, um SIG têm mecanismos de processamento de dados espaciais, tais como entrada, edição, análise, visualização e saída. Já no nível mais interno do sistema, um sistema de gerência de bancos de dados geográficos oferece armazenamento e recuperação dos dados espaciais e de seus atributos.

Atualmente, SIG são divididos em apenas três tipos de gerações. Os de 1ª geração são aqueles herdeiros da tradição cartográfica, desenvolvidos no início da década de 1980, possuem banco de dados limitado e são utilizados principalmente em projetos isolados ou de baixa complexidade; os de 2ª geração têm seu foco em um banco de dados diversificado conjugado com um potente processamento de imagens, dominaram toda a década de 1990 até o aparecimento dos SIG de 3ª geração. Estes são os utilizados atualmente e caracterizam-se pelo gerenciamento de grandes bases de dados geográficos, com acesso através de redes locais e remotas, com interface via WWW (World Wide Web).

A seguir apresentaremos um breve resumo sobre três sistemas de informações geográficas que são utilizados no mercado pelas mais diversas áreas: Spring, VisualSig e TransCad. O SPRING é o único livre, os outros dois são privados. Identificaremos suas principais características e algumas de suas inúmeras vantagens e desvantagens.

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  1. Spring

O SPRING é um SIG com funções de processamento de imagens, análise espacial, modelagem numérica de terreno e consulta a bancos de dados espaciais. Trata-se de um projeto do INPE / DPI (Divisão de Processamento de Imagens) com a participação da EMBRAPA/CNPTIA, IBM Brasil, TECGRAF e PETROBRÁS/CENPES com apoio financeiro do CNPq, através dos programas RHAE e PROTEM/CC (projeto GEOTEC), (INPE, 2006).

O INPE tenta fazer do SPRING uma ferramenta sólida capaz de prover um ambiente unificado de geoprocessamento e sensoriamento remoto para aplicações em agricultura, geografia, engenharia, geologia, planejamento urbano, gestão ambiental, etc., no entanto sua boa utilização está relacionada a um conhecimento razoável de programação, fato pouco comum dentre os diversos usuários desta plataforma. Por ser um software livre, as atualizações deste SIG são disponibilizadas de forma lenta e quando o são, seu sistema de suporte raramente soluciona as dúvidas que sempre aparecem.

Há quem se identifique com sua interface de trabalho e o considere uma ferramenta precisa para diversos tipos de trabalho. Todavia, em fóruns de discursão especializados, a maioria dos usuários do SPRING o considera de qualidade inferior.

  1. VisualSig

Assim com o SPRING, o VisualSig é um representante da plataforma livre de SIG utilizado principalmente nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Algumas de suas características merecem destaque: sua interface está disponível de forma integral em português de Portugal, seu banco de dados e serviço de mapas cumprem as especificações OCG, os dados para o sensoriamento remoto são coletados por receptores GPS/GNASS e permite a integração de seus componentes com outras aplicações.

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