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TIC E As Criancas

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Por:   •  5/11/2014  •  902 Palavras (4 Páginas)  •  266 Visualizações

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Fatores a considerar para uma efetiva integração das TIC

Não basta integrar as novas tecnologias nos contextos de aprendizagem, para garantirmos a melhoria da sua qualidade.

Há que pensar em várias formas, para a utilização das TIC , pois importa considerar um conjunto de fatores que podem contribuir para uma adequada integração da tecnologia , se queremos, efetivamente, criar ambientes educativos mais ricos que promovem uma aprendizagem consciente.

Assim segundo alguns dos vários autores ( Hagland e Wright, 1997 ; Stbles, 1997; Sutherland , Robertson e John , 2004 ) , reunimos alguns fatores , dos quais :

1. Localização e Acesso aos Equipamentos;

2. Aplicações Educativas;

3. Integração nas Atividades Curriculares;

4. Mediação do educador e dinâmicas sociais de colaboração;

5. Formação de Educadores / Professores;

6. Gestão da escola / liderança;

1. Localização e acesso aos equipamentos:

A localização dos computadores da sala de aula surgem como um princípio básico para que a sua integração ocorra verdadeiramente.

Segundo Papert( 2001), a localização dos computadores deveria ser em salas específicas, tipo “ laboratórios de computadores “, mas de facto adotar esta procedimento, constitui o primeiro passo para deixar o computador fora do contexto da aprendizagem.

Em contradição Susan Haugland (2002), no que se refere ao jardim-de-infância, quando os computadores são colocados fora da sala de atividades, as crianças não adquirem os mesmos conhecimentos, do que quando eles lhe estão acessíveis na sua sala. Por outro lado, como refere a autora, este procedimento cria dois grupos de crianças, os que estão fora da sala a utilizar o computador, e os que estão dentro da sala sem possibilidade de utilizar.

Assim podemos concluir, que é importante que a área de trabalho com computadores faca parte da sala de atividades, e que á frente de cada monitor sejam colocados duas crianças, de modo a que a utilização do computador seja partilhada, e ainda assim se existirem poucos computadores, é preferível que seja rotativo entre salas.

2. Aplicações Educativas

Para além dos programas mais comuns utilizados pelos adultos (Word, paint, power- point ) e que são igualmente uteis e adequados para serem utilizados por crianças, ainda assim cabe ao educador / professor selecionar alguns programas , de carater educativo , que possam ser utilizados pelas crianças.

Segundo os autores (Davis e Shade , 1994; Haugland e Wright , 1997 ; Ramos , 2005 ) têm colocado em evidencia que a qualidade do software é determinante no desenvolvimento de experiencias de aprendizagem , pois o mercado está repleto de programas que dizem que são educativos , mas quando são explorados revelam-se dececionantes .

Ainda assim, as crianças podem beneficiar da utilização de aplicações que:

- Apresentam características abertas, que encorajem a exploração e a imaginação;

- Sejam fáceis de usar, apresentando menus e ícones figurativos;

- Sejam flexíveis, permitindo dar a resposta a diversas áreas educacionais, fornecendo feedbacks positivos que permitam encaminhar a criança;

- Conceder á criança um papel ativo, pedindo reações, escolhas da realização de atividades;

- Sejam interativas e atraentes;

- Sejam dirigidas para a resolução de problemas, indo ao encontro de necessidades reais e do interesse da criança;

- Promovem a cooperação entre crianças, nomeadamente a comunicação

- Estabeleçam relação com a vida real;

- Valorizem a cultura, étnica e a diversidade;

3. Integração nas atividades Curriculares

Na verdade, não se trata de ensinar as crianças de usar a tecnologia, mas sim de as por ao serviço do seu desenvolvimento educacional.

A utilização adequada das novas tecnologias é aquela que permite expandir e enriquecer os objetivos curriculares.

Em resumo, as TIC, na escola devem ser compreendidas como um instrumento cultural ao serviço das experiencias de aprendizagem educacional.

4. Mediação do educador e dinâmicas sociais de colaboração

O educador tem um papel fundamental em vários aspetos tais como:

- Familiarização da criança com a tecnologia;

- É importante que o adulto dê liberdade á criança para realizar o seu trabalho de forma independente, por outro lado, é importante estar atento às necessidades da criança, principalmente as mais jovens, dando apoio nas situações em que as mesmas sintam dificuldades, de forma a não se sentirem desmotivadas;

Em resumo, no âmbito do papel de intervenção desempenhada pelo educador, pertence-lhe também promover a interação e a colaboração entre as crianças e desenvolver esforços para melhorar a qualidade dessa interações, nomeadamente adotar padrões de cooperação que contribuem para ampliar a construção conjunta de aprendizagens, e desse modo promover a qualidade educativa;

5. Formação dos educadores /professores

A formação dos educadores é fundamental, sendo uma mais-valia a integração das tecnologias em contexto educativo.

A resistência á integração nas TIC na escola deve-se ao facto da inadequada preparação dos educadores, quando estes aprenderem a usar a tecnologia, tiram mais benefícios na qualidade dos contextos de aprendizagem.

São áreas chave no desenvolvimento da formação dos educadores / professores:

- Aprendizagem das TIC, em contexto educativo;

- A experiencia que o educador detém com a utilização das TIC é uma potencialidade para o desenvolvimento das atividades;

- O utilizador deve ter á vontade na utilização das TIC, senão o mesmo não as utiliza;

- O educador deve preparar e testar os conteúdos com a utilização das TIC, antes de ensaiarem com as crianças;

- Troca de ideias e partilha de práticas com os formadores;

As novas tecnologias além de instrumentos promotores de experiencia educativas junto das crianças, são também utilizados como meios de comunicação entre profissionais, permitindo ainda a comunicação online de forma a proporcionar uma formação cooperativa .

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