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Trabalho Semestral Universidade Federal de Catalão – Engenharia de Produção

Por:   •  27/9/2021  •  Relatório de pesquisa  •  2.165 Palavras (9 Páginas)  •  114 Visualizações

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Sistemas de Informação[pic 1][pic 2]

A ERA DOS BOTS

Adriene Barbosa das Neves

Emmanuel Silva Zanotin

Victor Oliveira Evangelista

Universidade Federal de Catalão – Engenharia de Produção

Resumo: Esse artigo tem como objetivo, apresentar uma visão atual dos bots, robôs com inúmeras funções e aplicações, hoje usados principalmente no atendimento remoto, a expansão de seus serviços com a aplicação comercial e na gestão de dados.

  1. INTRODUÇÃO

1.1. Como tudo começou?

Tudo começou com a definição da Inteligência Artificial (IA), a qual foi proposta em 1950 por Alan Turing, pioneiro no assunto e conhecido como o pai da computação. O cientista britânico definiu que, se um computador puder dialogar com uma pessoa por meio de um chat, sem que ela perceba que está conversando com uma máquina, o computador em questão pode ser considerado “inteligente.

ELIZA (1964–1966)

Considerado por muitos estudiosos como o primeiro software de simulação de diálogos, ELIZA foi uma iniciativa do laboratório de Inteligência Artificial da MIT. Sua ideia básica era simular uma conversa entre um humano e uma máquina. Para isso, ELIZA


foi programada para desempenhar o papel de uma psicóloga, enquanto os usuários humanos seriam pacientes. Sua lógica de interação era baseada em um script ao qual realizava perguntas para os usuários e, a depender das respostas dada (se estivessem em sua base de dados), ELIZA as respondia.

E o que veio depois?

  • Parry (1972): simulou inexplicavelmente uma pessoa com esquizofrenia, descrita como a “Eliza com atitude”;
  • Jabberwacky (1988): uma das primeiras tentativas de interação entre os humanos e a inteligência artificial;
  • Dr. Sbaitso (1992): desenvolvido para MS-DOS para assumir um papel de “conselheiro”;
  • A.L.I.C.E (1995): criada sobre padrões de descoberta para se adaptar a diferentes tipos de conversação;
  • Smarterchild (2001): sistema inteligente amplamente utilizado para as mensagens via SMS;
  • IBM’s Watson (2006): projetado especificamente para participar de um programa de perguntas e respostas da TV norte-americana, o Jeopardy. O Watson foi uma revolução, vencendo a edição 2011 e deixando dois antigos campeões para trás;
  • Siri (2010): assistente virtual da Apple;
  • Google Now (2012): assistente virtual do Google;
  • Alexa (2015): serviço de voz da Amazon disponível em milhares de dispositivos;
  • Cortana (2015): assistente virtual da Microsoft;
  • Bots for Messenger (2016): plataforma do Facebook que permite a criação de bots para interagir com os contatos.

1.2. O que são os bots?

São aplicativos ou sistemas capazes de executar tarefas de forma automática. Essas atividades podem ser tão simples quanto mostrar a previsão do tempo no local onde você está, ou atender necessidades mais complexas, como por exemplo, monitorar sua saúde e enviar alertas sempre que algo estiver fora do normal.

A capacidade de processamento dos dispositivos atingiu um nível onde é possível interpretar e responder perguntas feitas por pessoas em linguagem natural. Além disso, a tecnologia é capaz de executar atividades de forma automática, com base no comportamento e preferências dos usuários. Dentro desse cenário, há potencial para a criação de novos serviços que ofereçam mais qualidade e conveniência para seus clientes.

Além da redução de custos e maior eficiência em processos que hoje são executados manualmente, os bots podem ser uma poderosa ferramenta para aumentar o engajamento dos clientes, pois conseguem atender várias pessoas de forma simultânea e estão disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana.

1.3. Os bots e as Fake News

O uso de bots para criar informações inverídicas ou influenciar a opinião pública não é novidade. O debate político brasileiro já vem sendo fortemente impactado pelo uso desses sistemas automatizados, capazes de propagar notícias falsas e manipular a opinião pública através de conteúdo disperso na rede.

Muito tem se falado sobre notícias falsas, mas não se sabe ao certo como elas chegam à Internet ou quem as criou. No entanto, pode não se tratar de quem e, sim, do que. Robôs e algoritmos são, na maioria das vezes, a tecnologia por trás da disseminação dessas notícias, e são idealizados por programadores para finalidades específicas. No contexto das eleições, os bots passaram a ser utilizados inadequadamente por partidos políticos, que investem na sua criação como ferramenta para atrair atenção a sua campanha, ao mesmo tempo que buscam confundir e desinformar os eleitores. E as redes sociais são o campo de batalha onde tudo isso ocorre simultaneamente.

Pesquisas demonstram como os bots operam nas redes sociais, indicando que determinadas interfaces apresentam maior vulnerabilidade à essa atuação, o que faz com que os bots se conectem com mais facilidade. Com o tempo, essas contas automatizadas dão início a verdadeiras campanhas, não apenas espalhando notícias falsas, mas também fazendo posts insistentes de apoio ou repúdio a determinado candidato.

Os bots, quando mal utilizados tem, dessa forma, o potencial de direcionar o debate. Através, por exemplo, da manipulação de trending topics elegendo os temas e notícias postados como mais relevantes, para que os usuários tenham uma ilusão de consenso em grande escala, o que pode impactar na opinião pública.

2.  REFERENCIAL TEORICO

2.1 Inteligência Artificial

A Inteligência Artificial é uma área dentro da ciência da computação, que é responsável por simular o comportamento humano usando apenas maquinas. O objetivo é executar atividades humanas, assim, também simulando a sua inteligência.

A IA, é a mudança tecnológica mais poderosa da área da ciência da computação. Conectando diversos ambientes da vida, como trabalho, lazer, viagens, casa e muito mais em apenas uma experiencia. Ela não é só ajudar somente quando solicitada, mas sim nos acompanhar, prever as necessidades e até lembrar de tarefas importantes (IGOR PIMENTA, 2020).

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