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Trabalho - Univesp (Metodologia)

Por:   •  27/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.785 Palavras (8 Páginas)  •  806 Visualizações

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ALUNO: Douglas Gleyson da Conceição

RA: 1710473

TURMA: 4ª FEIRAS

DISCIPLINA: Metodologia Científica

Prof. Dr. Jorge Muniz Junior

Resenha: O papel da tecnologia da informação na gestão do conhecimento.

ROSSETTI, Adroaldo Guimarães; MORALES, Aran Bey Tcholakian. O papel da tecnologia dainformação na gestão do conhecimento. Ciência da Informação, v. 36, n. 1, p. 124-135, 2007.

O trabalho escrito por Rosseti e colaboradores, intitulado “O papel da tecnologia dagestão do conhecimento”, tem como objetivo esclarecer quais são as funções da tecnologia da informação (TI) dentro do contexto da gestão do conhecimento e desempenho organizacional, tendo em vista que diversas empresas as relacionam de maneira incorreta.

Algumas empresas usam a TI como fator de competitividade e outras acreditam que, ao usarem a TI, estão gerenciando o conhecimento. Este tipo de confusão pode ocorrer devido à carência de estudos os quais atestem a eficácia da gestão do conhecimento no desempenho e deixem claro como sua incorporação pode conferir à empresa vantagens competitivas.

O desenvolvimento da rede mundial de computadores e a constatação de que o conhecimento é o fator chave da produção, juntamente com o trabalho e o capital, são dois dos fatores que destacam a necessidade de tecnologias padronizadas que melhorem a qualidade de processos organizacionais, aumentando a eficiência das organizações.

Segundo os autores, a partir da década de 90, os Sistemas de Informação passaram a ser interconectados e direcionados ao usuário final e, embora a busca pela tecnologia como instrumento de dedução de conhecimento seja cada vez mais utilizada, é conveniente lembrar que somente a tecnologia não é o suficiente.

A junção da Gestão do Conhecimento com a Tecnologia da Informação não representa mais um modismo de eficiência empresarial, mas sim faz parte do desenvolvimento da estratégia empresarial e, por este motivo, provoca grandes mudanças estruturais nas organizações onde estão presentes.

Além disso, Rosseti e Morales discutem alguns trabalhos encontrados na literatura, como por exemplo um trabalho (1) que analisa as 500 maiores firmas da Alemanha e suas 50 mais importantes companhias bancárias. Ao analisar tal trabalho, os autores sugerem que em diversas empresas confundem a Tecnologia da Informação com a Gestão do Conhecimento e, em alguns casos, tratam essa ferramenta como uma dimensão secundária.

Em outro trabalho, no qual Leite 2004 (2) analisou 9 empresas brasileiras a partir de 16 conceitos de Gestão de Conhecimento, foram observados esforços de Departamentos isolados em implementar a GC, e pouco apoio da cúpula da maior parte das empresas avaliadas. Ou seja, além de não haver apoio, poucos funcionários compreendem o que realmente significa a Gestão do Conhecimento.

Os autores concluem, por fim, que muitas empresas e mesmo alguns autores que publicam trabalhos sobre o tema, confundem orientações por processos de Tecnologia da Informação e melhoria nessa orientação com Gestão do Conhecimento. Faltam empenho e treinamentos que deixem claro a relação entre os dois temas, bem como investimento que dê suporte e infraestrutura para sua realização.

Resenha: Personalização ou codificação? Avaliando estratégias de foco em Gestão do conhecimento

JOIA, Luiz Antonio; OLIVEIRA, Marcelo Fonte Boa de. Personalização ou codificação? Avaliando estratégias de foco em gestão do conhecimento. Organizações & Sociedade, v. 14, n. 43, p. 13- 6, 2007.

O trabalho “Personalização ou codificação? Avaliando estratégias de foco em gestão do conhecimento” compara estratégias de gestão de conhecimento empresariais através de indicadores referenciais teóricos e análises fatoriais confirmatórias afim de testar uma hipótese, consagrada entre diversos autores, de que empresas que adotam estratégias de gestão de conhecimento com foco no conhecimento tácito ou explícito não têm condições de se destacarem em seus ramos de atuação.

A intensa competição empresarial e a busca por vantagens competitivas nas últimas décadas direcionaram o mundo empresarial para a busca de conhecimento como recurso primordial para obtenção de destaque.

Segundo os autores, nesta busca de conhecimento como recurso, há basicamente duas estratégias para a gestão do conhecimento. A primeira estratégia aborda o conhecimento como um recurso codificável, o qual pode ser explicitado e deve ser transmitido aos funcionários. Já a segunda abordagem prioriza a troca de conhecimento tácito entre os funcionários durante suas atividades profissionais.

Acerca da hipótese a ser testada, ela se baseia em publicações de trabalhos os quais explicitam dois tipos de estratégias do conhecimento. Essas duas estratégias são denominadas como” Codificação” e “Personalização” e representariam os extremos em uma escala contínua.

Segundo tais trabalhos, somente as empresas que concentram seus esforços e recursos em um dos tipos de gestão de conhecimento seriam bem-sucedidas.

O objetivo do trabalho é avaliar esta hipótese analiticamente, a fim de ajudar empresas no mapeamento de suas ferramentas de gestão do conhecimento, bem como auxiliar no seu direcionamento estratégico, aumentando sua eficiência.

Metodologicamente, os autores avaliaram estes nove indicadores: (1) Treinamentos aplicados na empresa; (2) Fontes externas de conhecimento; (3) Tipos de produtos e serviços fornecidas aos clientes como soluções; (4) Armazenamento do conhecimento da empresa; (5)

Tipos de reuniões realizadas; (6) Sistemas de identificação do conhecimento; (7) Sistemas de remuneração como incentivo a troca de conhecimento; (8) Transferência de conhecimento de uma pessoa para outra e (9) Transmissão de conhecimento adquirido em cursos e seminários externo.

No entanto, como esta análise não apresentou resultados satisfatórios estatisticamente, percebeu-se que na empresa avaliada, o escritório Alfa, ocorria a falta de uma estratégia estruturada e formal, o que resultava em uma gama de diferentes estratégias tomadas por cada funcionário, onde cada um se baseava em suas visões particulares.

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