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Turbidez e Ph

Por:   •  10/8/2015  •  Ensaio  •  1.281 Palavras (6 Páginas)  •  361 Visualizações

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1. OBJETIVOS

É de suma importância se conhecer as técnicas para determinação de algumas importantes características – como o pH e a turbidez – das substâncias em estudo. Assim sendo, com esta prática, objetiva-se aprender a determinar a turbidez e o pH de algumas amostras do laboratório, sendo esta determinação efetuada por métodos instrumentais. Além disso, objetiva-se aprender a calibrar os equipamentos utilizados durante a prática (pHmetro e turbidímetro).

2. RESUMO

        A análise do pH e da turbidez é muito útil na interpretação de uma série de outras características da substância em questão. Objetivou-se neste trabalho determinar a turbidez e o pH de algumas amostras de substâncias no laboratório. Para a realização deste experimento, foi utilizado um phmetro, um turbidímetro, cubetas de vidro, soluções padronizadas para calibração do turbidímetro e do phmetro. Após calibração dos aparelhos com o auxílio das soluções padronizadas, inseriram-se as soluções de que se desejava obter o pH e a turbidez. Os resultados obtidos revelaram que as soluções compostas pela água de caldeira e pela água fluvial não estavam dentro dos parâmetros de potabilidade. Em relação ao pH, as soluções compostas pela água de caldeira e pela solução que continha H2SO4 também não estavam dentro dos parâmetros considerados potáveis.

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O Potencial de Hidrogênio Iônico (pH), é um índice que indica a acidez de uma substância. O conceito foi introduzido em 1909, pelo químico dinamarquês Søren Sørensen. O conceito tornou-se bastante útil para avaliar o equilíbrio ácido-base do sangue, e a acidez da chuva ácida.

Ao obter o valor do pH de uma substância, podemos verificar se ela é ácida, básica ou neutra: quanto mais próximo de 0 o valor do pH, mais ácida é a substância em questão; quanto mais próximo de 14, mais básica é a substância, e quando equivalente a 7, é considerada neutra. Para controle da potabilidade de uma substância, consideramos que esta tem que possuir pH superior a 6,0 e inferior a 9,5.

Segundo BAPTISTA (2006), existem dois métodos mais comumente utilizados para a medição do pH: através da adição de um indicador ácido-base à substância, cuja coloração da solução resultante indicará o nível do pH, ou pelo phmetro, aparelho eletrônico composto eletrodos capazes de obter um valor preciso do pH da substância.

Conceitualmente, turbidez é a medida da dificuldade da luz atravessar certa amostra de substância. Quando a turbidez da substância é muito elevada, esta apresenta uma aparência bastante turva. A principal razão para que o nível de turbidez se eleve tanto é a presença de materiais sólidos em suspensão (como silte, argila, sílica, coloides), que dificultam a passagem da luz pela substância.

É muito importante avaliar-se a turbidez de uma substância para entender como isso pode afetar o ecossistema de onde a amostra se origina. De acordo com UFRRJ (2004), “a turbidez, além de reduzir a penetração da luz solar na coluna d´água, prejudicando a fotossíntese das algas e plantas aquáticas submersas, pode recobrir os ovos dos peixes e os invertebrados bênticos (que vivem no fundo)”.

4. MATERIAIS E MÉTODOS

4.1. MATERIAIS

        Para análise do pH, utilizou-se um pHmetro, béqueres para depósito das amostras, pissete com água destilada e papel absorvente para lavagem dos eletrodos do pHmetro.

No estudo da turbidez das amostras, foi utilizado um turbidímetro, cubetas de vidro para depósito das amostras, padrões sólidos de turbidez de 6.4, 78 e 480 F.T.U. e padrão líquido de clorobenzeno de 0,67 F.T.U. para calibração do turbidímetro.

4.2. MÉTODOS

        A princípio calibrou-se o pHmetro utilizando duas soluções tampões com pHs muito próximos de 7 e 4. Para isto ligou-se o aparelho e esperou que o mesmo se estabilizasse, em seguida os eletrodos foram lavados com água destilada e enxugados com papel absorvente.

Mergulhou-se então os eletrodos no béquer com solução tampão de pH igual a 7,01, esperando que o aparelho realizasse a leitura e fosse padronizando. Em seguida, retirou-se os eletrodos do béquer em questão, lavando-os novamente com água destilada e enxugando-os.

Padronizou-se agora o mesmo aparelho, mergulhando os eletrodos no béquer cuja solução tampão de pH 4,01  fora inserida. Novamente os eletrodos foram lavados e enxugados com água destilada e papel absorvente.

Este procedimento foi repetido 3 vezes para que se conseguisse um bom slope laboratorial de 96,8%. Feito isto, cada uma das 3 amostras de água foi adicionada em um béquer e os eletrodos do pHmetro foram inseridos neles para que fosse possível realizar a leitura dos pH’s. Entre cada leitura de pH, os eletrodos foram lavados com água destilada e enxugados cuidadosamente (da mesma maneira dos procedimentos de calibração).

A princípio calibrou-se o Turbidímetro, com um padrão escolhido de variação de F.T.U. compatível com a primeira amostra de água. Em seguida, adicionou-se a amostra de água na cubeta de vidro, introduzindo-a no compartimento específico do turbidímetro e realizando a medição da turbidez em F.T.U.

Depois repetiu-se esse procedimento para as outras duas amostras de água, sempre lavando a cubeta de vidro com água destilada, entre os intervalos entre as amostras a serem analisadas.

5. RESULTADOS

        Para as três amostras aquosas coletadas para a medição do pH, leu-se no display do PHmetro Digital (PG2000) os seguintes resultados:

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