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Técnicas de Recuperações e Manutenção da Construção Civil

Por:   •  7/7/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  605 Palavras (3 Páginas)  •  86 Visualizações

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FUNDAÇÃO ARMANDO ALVARES PENTEADO

FACULDADE DE ENGENHARIA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

Técnicas de Recuperações e Manutenção da Construção Civil

PROFESSORA: Elizabeth Montefusco

São Paulo/SP

2018

  1. Patologia

Na construção civil pode-se atribuir patologia aos estudos dos danos ocorridos em edificações. 

Essas patologias podem se manifestar de diversos tipos, tais como: trincas, fissuras, infiltrações e danos por umidade excessiva na estrutura. Por ser encontrada em diversos aspectos, recebe o nome de manifestações patológicas. 

É comum ouvirmos dizer que irão tratar uma patologia, porém é errôneo afirmar isso. Pois após sabermos o significado da palavra patologia, é fácil concluir que estudamos e tratamos os defeitos causados por ela e não ela propriamente dita.

  1. Tipos de patologia

  1. Corrosão a armadura exposta

Uma das mais comuns patologias existentes, são as armaduras expostas que com isso ocorre a corrosão dos vergalhões. O concreto é um material poroso constituído de pequenos poros e capilares, por meio dos quais os elementos corrosivos como a água, os íons cloretos, o oxigênio, o dióxido de carbono e outros gases infiltram-se na matriz de concreto, eventualmente atingindo os vergalhões. Para cada mistura de concreto, em alguns níveis críticos de elementos corrosivos, o aço despassiva-se e a corrosão começa. O concreto por si só exibe boa resistência à compressão, mas possui pouca resistência à tração, geralmente cerca de um décimo da resistência à compressão. Quando o ferro enferruja, os produtos resultantes da corrosão são 2-10 vezes mais volumosos do que o aço original, o que gera tensão que excede a capacidade de tração do concreto ao seu redor, fazendo-o rachar e fragmentar-se. Após a rachadura ter ocorrido, a capacidade estrutural do elemento pode ser comprometida, podendo ser necessários reparos caros para ampliar sua vida útil. Segue então a imagem 1 a 3 do vergalhão.

Figura 1 –Chave ao lado do vergalhão corroído.

Figura 2 - Vergalhão na base do pilar exposto e já corroído.

Figura 3 –Base do pilar.

As figuras mencionadas a cima, retrata de uma patologia que ocorreu por uma má execução da obra na região na base do pilar, e com isso o cobrimento mínimo sugerido pela norma não foi seguido, portanto a barra de aço que deveria estar totalmente coberta pelo concreto não está e sua consequência foi a escamação do concreto na região, diminuição da seção do aço. Pode ser notado também que não tem brita nessa nata de concreto, diminuindo a resistência a compressão na região.

  1.  Trincas na região dos cantos

As figuras a seguir retratam de uma trinca no encontro do pilar coma a alvenaria, sendo observada por isso, pode-se chegar à conclusão de que houve algum tipo de erro de cálculo que não foi levado em consideração ou até mesmo na própria execução não teve a devida ligação do pilar e da alvenaria.

Figura 4 - Trinca no encontro do pilar e da alvenaria.

Figura 5 - Trinca no encontro do pilar e da alvenaria.

O travamento na estrutura pode ser melhorado com telas metálicas ou ferros-cabelo. Juntas flexíveis ajudam a evitar fissuras e melhorar a ligação entre a alvenaria e o pilar e equilibrar as deformações diferenciais entre os sistemas impedem o surgimento de fissuras nessas regiões de interface. Como regra geral, a ligação alvenaria-pilar é feita com argamassa de assentamento. Para que a aderência seja perfeita, antes da aplicação do chapisco na estrutura, deve-se limpar a superfície de concreto profundamente, o que pode ser feito com lavadora pressurizada.

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