ESTATÍSTICAS DE PRÉDIOS CONSTRUÍDOS NA ÁREA URBANA DE MORADA NOVA -CE

TRABALHO DE PESQUISA DA FREQUÊNCIA POR ÁREA (m²) DOS PRÉDIOS CONSTRUÍDOS NA ÁREA URBANA DE MORADA NOVA NO ANO DE 2017.

INTRODUÇÃO

Nas observações do cotidiano de um órgão público acabamos por perceber certas necessidades que estes têm de organizarem e planejarem suas atividades e programas de trabalho.

Em busca de melhores resultados nos processos de fiscalização e arrecadação, alguns órgãos públicos que dependem das receitas de tributos, de taxas e outras arrecadações, cada vez mais precisam usar dados estatísticos para mapear as ocorrências de construção de obras particulares no seu perímetro urbano. Tais medidas, além de possibilitarem um melhor planejamento e, consequentemente, gerar receitas, também permite controlar o adensamento (ocupação das áreas urbanas e suburbanas) e traçar a tendência de crescimento urbanístico da cidade, além de coibir construções irregulares.

Como estudantes de engenharia e moradanovenses que somos, queremos dar nossa contribuição, através de estudos, buscando traçar um perfil quantitativo – estatístico das ocorrências de construções na área urbana de Morada Nova, no ano de 2017.

OBJETIVO

O objetivo deste estudo foi avaliar a frequência por área (m²) dos prédios construídos na área urbana de Morada Nova no ano de 2017. Para a coleta dos dados buscamos informações na Secretaria da Infraestrutura , órgão da Prefeitura de Morada Nova.

A população é, segundo CRESPO (2009, p.10), formada do “conjunto de indivíduos que apresentam pelo menos uma característica comum.” A população pode ser finita ou infinita. No Nosso trabalho a população da pesquisa são todos os habitantes da área urbana de Morada Nova. A amostra, no entanto, foi bem restrita e delimitada e compõem-se de todos os alvarás expedidos em 2017, relativos a prédios construídos na zona urbana de Morada Nova. A variável da amostra é discreta, pois preferimos arredondar as casas decimais pra números inteiros pra facilitar a distribuição das classes de intervalos.

DADOS COLETADOS E METODOLOGIA DE COLETA

Para a realização desta pesquisa, no âmbito da Estatística descritiva, enfocando a distribuição de frequência, escolhemos buscar informações (amostras, dados brutos) no órgão da Gestão Municipal de Morada Nova que fiscaliza e controla a expedição de alvarás e habite-se na área do município e cobra, mediante fiscalização dos aspectos normativos, a cobrança e pagamento de taxa e sua obrigatória regularização. No nosso caso, focamos as informações das áreas de construção de prédios na zona urbana do município.

A Amostra para o Projeto Principal constituiu-se de 137 dados (áreas de construção) colhidos dos alvarás expedidos durante todo o ano de 2017.

A partir dos dados fornecidos (dados brutos), tratamos de organizá-los (arredondamos as áreas para a casa decimal inteira mais próxima) e passamos a construir uma tabela de distribuição de freqüência. Nessa fase, coube-nos revisar alguns conceitos fundamentais de Estatística. Quando se dispõe de uma grande quantidade de dados primários, para analisarmos, devemos organizá-los em classes (intervalos) e determinar o número de elementos que pertencem a cada uma delas. Este ordenamento tabular é o que denominamos por distribuição de freqüências. Uma frequência é o número de vezes que um dado aparece dentro de uma classe; em estatística se fala de diferentes frequências: uma frequência simples ou absoluta é o número de vezes que aparece um valor em uma amostra e uma frequência relativa é o quociente entre a frequência absoluta e o tamanho da amostra. Para a análise estatística dos dados, foi utilizado o software Microsoft Excel, através do uso de planilhas com fórmulas utilizadas na Estatística.

Foram utilizadas estatísticas descritivas (média, desvio padrão e freqüências) adaptadas às condições específicas dos resultados obtidos.

METODOLOGIA DE ANÁLISE

Os dados numéricos (áreas) foram sintetizados sob a forma de tabelas, gráficos e medidas.

Para análise e conferência dos cálculos realizados manualmente, pensando na agilidade e precisão para evitar erros, utilizamos algumas planilhas do Microsoft Excel com fórmulas específicas para cálculo da média, mediana, moda, variância e desvio padrão, bem como para auxiliar na construção da tabela de distribuição de freqüência e na geração dos gráficos histograma e curva de freqüência.

Procedimento adotado:

1. Construção das classes: encontrar o tamanho da amostra (número de dados), o valor máximo e o valor mínimo;
2. Encontrar esses dados utilizando as funções: CONTAR, MAX, MIN;
3. A função CONTAR, conta o número de células que contém números. Utilizamos a função CONTAR para obter o número de entradas em um campo numérico de um intervalo de uma matriz de números.
4. A função MAX, devolve o valor máximo de um conjunto de valores.
5. A função MIN, devolve o valor mínimo de um conjunto de valores.

TABELA 1: AMOSTRA - DADOS BRUTOS

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