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Por:   •  26/9/2015  •  Abstract  •  469 Palavras (2 Páginas)  •  217 Visualizações

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1. A COGNIÇÃO EM ATIVIDADES INFORMATIZADAS

De uma maneira geral, em situações de trabalho aonde ocorrem atividades informatizadas, há uma constante introdução das novas tecnologias. Os trabalhadores realizam tarefas e resolvem problemas de natureza, principalmente, intelectual. As tarefas dependem mais do raciocínio do que do desempenho físico.

Espera-se que o trabalhador seja capaz de resolver problemas para os quais possa não existir uma solução prevista, sem que haja condições para isso, pois não lhe é fornecido informações, formação e treinamento necessários.

Conseqüentemente, provoca-se o aumento de incidentes, de fadiga e de frustrações diversas.

Segundo MONTMOLLIN (1993), para o trabalhador dar conta de resolver os problemas inerentes aos avanços tecnológicos trazidos pelo processo de informatização das atividades, é necessário contar com a sua competência. Esta deve ser entendida através da articulação dos seus conhecimentos e representações operativas dos aparelhos, do saber fazer oriundos da sua própria experiência, dos modos de raciocínios e das estratégias.

Os raciocínios empregados para resolver os problemas do trabalho mostram que as lógicas da inteligência natural dos operadores estão bastante distanciadas dos esquemas clássicos da lógica formal. A inteligência dos operadores é influenciada pela freqüência de incidentes que demanda uma resposta habitual, que pode não ser a opção mais adequada, mas que evidencia certos atalhos nos raciocínios dos mesmos, devido às suas experiências. Estas, muitas vezes, explicam a capacidade dos operadores de conseguir antecipar panes e disfunções na situação de trabalho em que se encontram.

Além da antecipação, os raciocínios são mobilizados pelos operadores que desenvolvem estratégias para solucionar os problemas. As estratégias se caracterizam pelas formas do operador se organizar, planejar sua atividade, modificar seus objetivos, interromper ou persistir na atividade, acelerar ou diminuir o ritmo devido às circunstâncias ou possibilidades de reduzir as perturbações desencadeadas pela imprevisibilidade dos vários eventos.

Qualquer tarefa desencadeia problemas a serem resolvidos por mais simples que pareça ser, pois nenhuma tarefa é exatamente idêntica, obrigando ao operador a enfrentar, permanentemente, uma situação mais ou menos nova. Isto demanda elaborações de estratégias e tomadas de decisões sobre como agir, que são baseadas em representações mentais prévias.

Segundo SANTOS & ZAMBERLAN (1992), as representações e imagens são subsídios para analisar certos comportamentos inteligentes dos operadores e certas características humanas, relacionadas à organização do trabalho:

Percebe-se que a formalização das pausas está diretamente relacionada à capacidade de alerta e de vigilância do ser humano, pois quando as pausas são introduzidas, a porcentagem de omissões é reduzida durante a realização da atividade de trabalho. Além disso, o trabalho em turno e a sobrecarga carga mental influenciam sobre os erros e falhas humanas. (SANTOS & ZAMBERLAN, 1992; DANIELLOU, 1986)

Em determinadas atividades, estas medidas da organização

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