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O Modelo de Referência

Por:   •  1/4/2015  •  Relatório de pesquisa  •  11.468 Palavras (46 Páginas)  •  184 Visualizações

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Índice

1        Introdução        

2        Ambientes de Engenharia de Software        

3        O Modelo de Referência        

3.1        Estrutura do Modelo de Referência        

3.2        Partes do Modelo de Referência        

3.3        Ferramentas Fornecidas como Parte do Modelo de Referência        

4        Eureka Software Factory CoRe - ESF CoRe        

4.1        Conhecendo o ESF CoRe        

4.2        Conceitos do CoRe        

5        CEARM (Conceptual Environment Architecture Reference Model)        

5.1        O CEARM        

5.2        Grupos do CEARM        

5.2.1        Nível de Sistema Operacional Nativo e Hardware        

5.2.2        Nível de Framework        

5.2.3        Nível de Serviços Comuns        

5.2.4        Nível de Ferramentas / Capacidade        

5.2.5        Nível de Interação e Adaptação de Ambientes de Engenharia de Software        

5.3        Relações de Trabalhos        

5.4        Lições observadas        

5.4.1        Sistema Operacional Virtual        

5.4.2        Gerenciamento de Objeto        

5.4.3        Gerenciamento de Interface de Usuário        

5.4.4        Gerenciamento de Ambiente        

5.4.5        Suporte a Integração        

6        Novas Tendências        

6.1        O Modelo de Referência TAFIM        

6.2        O Modelo de Referência OMA        

6.3        Sistemas abertos e COTS        

7        Conclusões        


  1. Introdução

O objetivo principal da tecnologia CASE é melhorar a produtividade e a qualidade do sistema final. As ferramentas CASE auxiliam o desenvolvedor através de diferentes estágios do processo de desenvolvimento – a partir da aquisição dos requisitos funcionais e não funcionais até o projeto e a implementação do sistema, considerando todos os aspectos técnicos e operacionais relevantes ao desenvolvimento.

Modelos de Referência são estruturas de um Ambiente CASE do ponto de vista conceitual. Eles permitem considerar alternativas de implementação, bem como discutir e comparar arquiteturas de diferentes ambientes sobre o mesmo ponto de vista. Atualmente, estão sendo propostas várias abordagens complementares  aos Modelos de Referência tradicionais. Os Modelos de Referência TAFIM e OMA são evoluções nessa área. O Modelo OMA é usado em ambientes distribuídos. A abordagem COTS (Commercial off-The-Shelf)  propõe desenvolvimento de software baseado em componentes e também  é uma nova tendência na área.

A sessão 2 descreve o que são ambientes de Engenharia de Software e ferramentas CASE que fornecem facilidades a tais ambientes. A sessão 3 mostra o Modelo de Referência NIST/ECMA, que é um dos modelos mais difundidos atualmente. Em seguida, a sessão 4 descreve o Modelo Eureka Software Factory CoRe, esse é um modelo conceitual de referência para produção de software industrial. A próxima sessão mostra o Modelo de Referência CEARM (Conceptual Environment Architecture Reference Model). A sessão 6 apresenta novas tendências aos Modelos de Referência tradicionais e finalmente, a sessão 7 mostra as conclusões desse trabalho.


  1. Ambientes de Engenharia de Software

Um ambiente de engenharia de software é um conjunto de ferramentas de hardware e software as quais podem atuar juntas de uma forma integrada para formar suporte ao processo de software, começando da especificação inicial aos testes e liberação do produto.

Para fornecer suporte requerido para projetos diferentes, o ambiente de engenharia de software deve acomodar um conjunto de ferramentas CASE e workbenches, e ser possível adicionar  novas facilidades quando solicitado. Assim, um ambiente de engenharia de software é considerado como um conjunto de serviços usados facilmente para fornecer suporte pela plataforma sobre a qual o ambiente está sendo executado ou pelo framework do ambiente.

Um workbench é um conjunto de ferramentas que suporta uma fase particular do processo de software tal como projeto, implementação ou teste. A vantagem de agrupar ferramentas CASE em um workbench é que as ferramentas podem trabalhar juntas para fornecer um suporte mais compreensivo do que aquele fornecido com uma única ferramenta. Serviços comuns podem ser implementados e chamados por todas as outras ferramentas. As ferramentas podem ser integradas tanto por arquivos, repositório ou estruturas de dados compartilhadas.

A plataforma sobre a qual o ambiente roda é chamada sistema host. Ela oferece serviços tais como:

Serviços de Arquivo: fornece facilidades para arquivos serem nomeados, criados, armazenados, removidos e organizados numa estrutura de dados.

Serviços de Gerenciamento de Processo: são usados para criar, iniciar, parar e suspender processos rodando no computador na rede.

Serviços de Rede: usados para mover processos e seus dados associados de um computador para outro da rede.

Serviços de Comunicação: usados para comunicar com outros computadores na organização e em outros lugares

Serviços de Impressão: Permite que informações do ambiente sejam impressas em papel ou algum outro meio magnético com CD-ROM ou micro ficha.

Os serviços framework no ambiente estendem o conjunto de serviços pelo ambiente host e são implementados, usualmente, usando os serviços de plataforma. São especificamente projetados para suportar as operações das ferramentas CASE ou workbenches os quais estão integradas de algum modo.

Ao pesquisar e desenvolver ambientes de Engenharia de Software depara-se com alguns problemas básicos. As razões para a existência deles são:

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