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Os Primeiros microprocessadores foram criados na década de 1980

Por:   •  1/3/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.280 Palavras (6 Páginas)  •  184 Visualizações

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Origem

Os primeiros microprocessadores foram criados na década de 1980. Nessa época os valores para tais equipamentos eram tão elevados que só eram utilizados em computadores para trabalho e para uso pessoal. O microprocessador é um circuito integrado que funciona como o cérebro do computador, pois realiza funções de cálculo e de tomada de decisões.  

Recentemente, com o avanço da tecnologia, o custo para a produção de componentes eletrônicos diminuiu, e assim foi ampliada a possibilidade de utilizá-los em diferentes objetos. Hoje, é possível inserir microprocessadores em diversos objetos, como por exemplo relógios, despertadores, medidores de consumo de água e energia, lâmpadas e até mesmo brinquedos. Com isso, é possível criar objetos inteligentes, que recebem informações do ambiente ou de seu portador, tomam decisões e se comunicam com outros.

Tudo começou em 1990, quando John Romkey criou uma torradeira que podia ser ligada e desligada pela internet e a apresentou na INTEROP '89 Conference. Com a promessa de que se a torradeira funcionasse ela seria colocada na exposição da conferência, John Romkey desafiado, conectou a torradeira a um computador e foi um sucesso. No ano seguinte, o mesmo criou um pequeno guindaste robótico para que, controlado através da internet, colocasse o pão na torradeira, automatizando, dessa forma, todo o sistema.

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Figura 1: John Romkey em 1990

Em 1999, Kevin Ashton, foi pioneiro em usar o termo “Internet das Coisas” em uma palestra, onde o mesmo apresentou a nova ideia do sistema de identificação por radiofrequência ou Radio-Frequency IDentification (RFID) para rastreabilidade do produto na cadeia de suprimentos. Ashton é um dos fundadores do Centro de Auto-ID no MIT, e fazia parte da equipe que descobriu como conectar objetos à internet através de uma etiqueta RFID. Com o intuito de chamar a atenção dos executivos, ele colocou no título da apresentação a expressão Internet of Things (Internet das Coisas) e o termo vem sendo usado desde então.

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Figura 2: Kevin Ashton

A RFID, após 1999 se destacou, sobretudo no mundo da indústria. Essa tecnologia usa frequências de rádio para identificar os produtos e é vista como potenciadora da Internet das Coisas.

Em 2005, Wall Mart e o Departamento de Defesa dos Estados Unidos exigiram que os fornecedores utilizassem as etiquetas RFID em seus produtos para controle de estoque. A partir daí, a discussão sobre Internet das Coisas se generalizou e com isso chamou a atenção dos governos para a privacidade e segurança de dados.

Entre 2008 e 2009, segundo a Cisco IBSG – Internet Business Solutions, havia mais smartphones, tablets e computadores conectados, do que a população mundial, por isso este é considerado como o período do nascimento da Internet das Coisas.

A partir de 2015, a Internet das Coisas tornou-se uma realidade, onde cerca de 4,9 bilhões de coisas estão conectadas e em uso - um aumento de 30% em relação a 2014 - e que atingirá 25 bilhões até 2020. A Internet das Coisas tornou-se uma força poderosa para a transformação dos negócios e seu impacto disruptivo em todas as indústrias e na sociedade (GARTNER, 2014b).

Conceito

Por tratar-se de um termo relativamente novo, não possui definição única. Algumas delas possuem uma abordagem voltada para o campo dos negócios e outras para o tecnológico. Para melhor entendimento, utilizaremos um exemplo baseado no episódio White Christmas, segunda temporada da web-série Black Mirror (¹série original da Netflix).

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Figura 3: White Christmas

O episódio se dá em uma realidade futurista e distópica em diversos aspectos. Uma das personagens, Greta, participa de um experimento onde parte da sua consciência é extraída e colocada em um dispositivo, chamado Cookie (não como um banco de dados, mas como um “backup” de si mesma). Ela passa por esse procedimento para que sua “cópia digital” dê conta de suas atividades diárias mais elementares: controla a temperatura do condicionador de ar enquanto Greta dorme, prepara o café poucos minutos antes dela acordar, abre as cortinas e regula a iluminação de acordo com as suas preferências, apresenta a personagem sua agenda diária previamente organizada, etc.

Diante dessa narrativa, o que podemos fazer, é olhar para a tecnologia hipotética apresentada  a fim de compreender a definição de Internet das coisas e pensar como isso pode ser possível, ou pelo menos profético. Dessa forma, Internet das Coisas, nada mais é do que a conexão via internet entre objetos cotidianos, de forma inteligente, dinâmica e sensorial a fim de otimizar as atividades diárias dos indivíduos

Aplicação

No mundo real, temos aplicações de Internet das Coisas em diversas áreas. Abaixo listamos algumas aplicações interessantes:

Cidades Inteligentes: Nas cidades inteligentes a tecnologia fica responsável por melhorias na infraestrutura urbana, tornando-as mais eficientes, econômicas, oferecendo melhoria de vida para a população. Com a Internet das Coisas, a cidade inteligente se torna capaz de manusear dispositivos inteligentes para, por exemplo, coordenar iluminação urbana, onde o dispositivo é capaz de indicar quando uma luminária esta queimada, ou quando deve ser trocada devido ao tempo de uso, etc.; no gerenciamento de lixo, fornecendo para a população informações sobre a coleta de lixo e até mesmo onde deve ser depositado, e ainda para os coletores, pois a rota pode ser otimizada baseada nos preenchimentos das latas, fazendo o percurso de acordo com os locais onde os repositórios de lixo estão cheios, ou onde há repositórios quebrados para serem trocados.

Medicina: Usando a Internet das Coisas, os Hospitais podem ter trackers conectados a pacientes e a rede Wi-Fi, e podem enviar informações para o sistema interno do hospital. Estes registros podem ser usados para atualizar prontuários, tornando o sistema mais dinâmico e flexível. Além disso, para otimizar o acompanhamento dos pacientes, o médico pode ter informações em tempo real do estado de saúde de seus pacientes através de dispositivos como monitores de pressão arterial, batimentos cardíacos, etc. Assim os médicos tem informações mais completas, melhorando o atendimento e a eficácia de diagnósticos e tratamentos.

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