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Sistema de computação

Por:   •  3/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.694 Palavras (7 Páginas)  •  121 Visualizações

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Curso: Psicologia                                                                   9º sem. 2015

Disciplina: Projeto Social

Estagiário (as) Terapeutas:

Beatriz de Oliveira                   RGM: 22972-5  

Janaina de Oliveira Teixeira     RGM: 22648-3

Supervisora: Profª Márcia

Usuário(a): Janderson Gabriel Barbosa de Oliveira   Sexo: Masculio     Idade: 6 anos         NºPront:

                 Sônia Querino dos Santos e Santos       Sexo: Feminino     Idade: 44 anos            

                 Silvestre as Silva Neto                           Sexo: Masculio     Idade: 50 anos            

Data do Atendimento: 17/03/2015              Sala: 4               Dia Semana: Terça                        Hora: 17h00min.

2ªSESSÃO

I – Atendimento com a criança

Fui até a recepção cumprimentei os pais e a criança, que estava debruçado sobre a cadeira pintando um livro que trouxe de casa, os pais pediram para que o mesmo encerrasse a pintura e que me acompanhasse, mas ele se recusava disse que iria terminar bem rápido. Então falei a ele que poderíamos terminar dentro da sala e que ele precisava ver os brinquedos que eu havia separado para ele.

Então J. Fechou o livro e aceitou acompanhar-me até a sala. Chegando lá ele logo de cara abriu a sacola onde estavam os bichinhos e virou-a  sobre a mesa e espalhou todos eles. Em seguida disse:

- Tia olha os bichos...

- J. você se lembra do meu nome?

- Lembro

- Então qual é?

- Bernadete... (risos)

- Quase, é Beatriz, mas se quiser pode me chamar de Bia.

- Eu não vou te chamar de Bia!

- Porque?

- Porque eu não gosto de chamar ninguém de Bia, e pode ser de Bianca.

Então J. continua a brincar com os bichinhos e classifica-los por espécie, sempre identificando os pais e seus filhotes.  Em alguns momentos da brincadeira J. diz.

-Filhos tem que ficar com a mãe.  Os filhotes do galo e da galinha andam atrás deles. Tia filhotes andam atrás dos pais?

- Podem andar, mas também podem andar do lado deles.

- E eu também posso andar atrás da minha mãe?

- Você também pode andar ao lado dela.

- E se alguém me roubar, pode acontecer.

- Sua mãe não iria deixar, por que ela cuida de você.

Durante a brincadeira,  J. vai montando algumas situações por exemplo,  um dos cavalos assustou o filhote da galinha e por isso a galinha bicaria todos os cavalos, diz que os porcos devem ficar longe dos cavalos e então me questiona, “Você quer que eles briguem?” devolvo a pergunta e ele diz que não esta afim. Um patinho diz baixinho para a galinha “você sabia que sou da sua família?!”. Enquanto isso me pede para que eu coloque onças e macacos em cima da árvore.

Em determinados momentos ele dita alguns comandos com muita autoridade e depois disso diz:

- Hoje eu não estou bom, se você me acordar o bicho vai chiar (sic). Sabe o que é chiar?

- Não, o que é?

- É ficar bravo, bravo.

- E que bom que você não esta dormindo, então não tem como ficar bravo, bravo comigo.

- É que se você chamar assim JANDERSON, JANDERSON. Mas agente já fez as pazes eu e você.

- Que bom.

J. pega um boneco de homem que esta entre os bicho me entrega e diz:

- Esse é você tia, o homem viajando pela cidade.

E então pega o canguru, que era um dos poucos que era único e não havia outros da mesma espécie e diz que aquele seria ele. Logo completei dizendo:

- E você é o canguru, pulando pela cidade.

-Tia quando a gente pula vomita depois que come (sic), e quando vomita por que quis a mãe fala pra você limpar, por que você que quis.

Logo em seguida J. grita comigo e depois ri bastante e completa dizendo, “Força na peruca”.

Segundo ele, sua mãe que fala isso quando esta na hora de ajudar a trabalhar e arrumar alguma coisa, depois começa a cantar uma musica de funk “Uuu papai chegou, uu papai chegou”. Então pergunto:

- Que musica é essa?

- É uma musica infantil (risos)

- E onde você ouviu?

- Minha mãe que canta. (risos)

J. Começa a brincar com os bonecos da família que estavam sobre a mesa. Ele pega um boneco mais velho e diz que é o avô e eu sou a avó, e em vários momentos cria brigas entre o casal. J. pega 3 bebês e diz que o avô tirou a roupa deles e os deixou pelados. Então pede para que eu questione o avô e brigue com ele por que ele deixou os bebês pelados. Quando eu o faço e pergunto porque ele fez isso, ele diz que foi para deixa-los no sol porque eles estavam com muito frio e que o sol iria aquece-los. Porém ele me diz :

- Fala assim, é mentira, eu sei que é mentira.

O tempo todo ele me orienta como a avó deve falar. Então pergunto:

- J. eu porque ele mente para ela?

- Porque ele tem medo, pois não conhece ela.

Então peço para que ele conte um segredo no ouvido do avô, e que vou falar baixinho e que ele deve repetir o que eu disser. Digo que ele não precisa ter medo, que coisas ruins acontecem mas que tem varias pessoas que podem e que querem ajuda-lo, que ele pode falar a verdade e que é normal sentirmos medo, mas que as pessoas que o amam estariam ali para protege-lo e ajuda-lo em tudo.

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