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Trabalho da Disciplina Desenvolvimento Multiplataforma

Por:   •  3/11/2019  •  Resenha  •  1.608 Palavras (7 Páginas)  •  175 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

PÓS-GRADUAÇÃO - DESENVOLVIMENTO MOBILE

DESENVOLVIMENTO MULTIPLATAFORMA

Trabalho da disciplina Desenvolvimento Multiplataforma

Tutor: Prof. Thiago Rodrigues Medeiros

Recife

2019


Resenha do case:

Os Paradigmas de Desenvolvimento de Aplicativos para Aparelhos Celulares

REFERÊNCIA: MORO, Marcelo; SANTOS, Marilde. Os Paradigmas de Desenvolvimento de Aplicativos para Aparelhos Celulares. 2014.

        Os autores do artigo iniciam falando que a evolução da tecnologia dos aparelhos celulares conseguiu oferecer aos usuários muito mais do que simples realização de chamadas e SMS. À medida que o hardware evoluiu, os sistemas operacionais tornaram-se mais avançados e, com isso, foi possível desenvolver aplicativos com mais recursos e serviços para os usuários. E junto ao crescimento deste mercado de aplicativos há uma disputa de várias plataformas tecnológicas, gerando uma imensa variedade de soluções no mercado. E o maior desafio deste mercado é desenvolver aplicativos em um ambiente tão diverso e fragmentado, em rápida e constante evolução.

        Outros problemas levantados incluem limitações de plataforma para distribuição do aplicativo, tempo e custo de desenvolvimento e a complexidade das tecnologias adotadas para a criação e manutenção dos aplicativos. O artigo mostra, então, os diferentes paradigmas de desenvolvimento de aplicativos para aparelhos celulares, salientando a importância de escolher o tipo ideal para garantir a construção de um aplicativo de qualidade, com as ferramentas apropriadas. Primeiro, fala do desenvolvimento nativo, depois do desenvolvimento multiplataforma e, por fim, de um paradigma de desenvolvimento ideal.

        O aplicativo nativo é aquele desenvolvido para executar em um tipo específico de plataforma. Essas plataformas são compostas por diversas tecnologias, incluindo: sistema operacional, linguagens de programação e IDE (Integrated Development Enviroment). O sistema operacional gerenciando os diversos recursos nativos do celular. As linguagens de programação utilizadas para criar os aplicativos e as IDE fornecendo um ambiente de desenvolvimento com várias ferramentas para auxiliar na construção do aplicativo. Dentre as plataformas mais conhecidas temos o Android do Google (linguagem Java), o iOS da Apple (linguagem Objective-C) e Windows Mobile da Microsoft (linguagem C# ou C++). Cada plataforma disponibiliza uma API para que os aplicativos tenham acesso aos recursos nativos do celular, como GPS, câmera, contatos, etc. Após concluídos, esses aplicativos podem ser distribuídos em lojas de aplicativos, baixados e instalados nos celulares.

Uma das principais vantagens do desenvolvimento nativo é uma melhor experiência do usuário já que, por ser desenvolvido utilizando a API padrão do fabricante, tem um maior acesso aos recursos do dispositivo. E por utilizar componentes visuais iguais ao do sistema operacional instalado, torna o uso do aplicativo mais intuitivo para o usuário. Outra vantagem é o ótimo desempenho, uma vez que não é necessário nenhum tipo de interpretação de código durante a execução do aplicativo.

Já a principal desvantagem do desenvolvimento nativo é a distribuição. Quando utilizada essa abordagem, os aplicativos construídos com tecnologia nativa só podem ser utilizados nas plataformas para os quais ele fora construído. Ou seja, para alcançar outras plataformas, o aplicativo terá que ter versões diferentes para cada plataforma que se deseja distribuir. Isso exige que as equipes de desenvolvimento tenham conhecimento em várias tecnologias, além de ter que dar manutenção em vários códigos diferentes.

Para evitar criar e manter códigos nativos para cada plataforma que se deseja distribuir o aplicativo, surgiram diversas ferramentas de desenvolvimento multiplataforma. Com diferentes abordagens, propósitos e características, essas ferramentas trouxeram vários benefícios como: redução de complexidade e de código, rapidez no desenvolvimento, menor custo de manutenção e maior participação no mercado uma vez que o aplicativo pode ser distribuído rapidamente para várias plataformas. E para escolher uma boa ferramenta de desenvolvimento multiplataforma, deve-se considerar: quantidade de sistemas operacionais suportados, licença e condições de uso, linguagem utilizada para o desenvolvimento, recursos oferecidos pela API, arquitetura e integração a ambientes de desenvolvimento.

        As ferramentas de desenvolvimento são divididas nos seguintes grupos: biblioteca (oferecendo funcionalidades específicas), framework (conjunto de bibliotecas com recursos mais completos), plataforma e produto/serviço. Para cada grupo desses, existem várias alternativas disponíveis no mercado. E é necessário entender a abordagem de cada alternativa disponível pois cada uma poderá atender a um propósito diferente, tendo um conjunto de benefícios e também suas limitações. No artigo, foram enumeradas quatro abordagens: Web Puro, Web Híbrido, Compilação Cruzada e Mobile Widget.

        A abordagem do tipo Web Puro visa construir aplicativos utilizando tecnologias Web como HTML, CSS e Javascript, que executarão no navegador do aparelho celular. Esta abordagem pode ainda ser subdividida em dois grupos: aplicativo Web Dedicado, o qual pode ser executado em limitado número de plataformas, e aplicativo Web Genérico que pode ser executado em qualquer plataforma. Utilizando as funcionalidades avançadas de HTML5 e CSS3, com as quais a maioria dos celulares já é compatível, é possível criar aplicativos que que oferecem uma ótima experiência para o usuário. Esta abordagem é conhecida como Web Puro porque é executada por completo através do navegador e o sistema operacional do dispositivo não tem controle sobre seu conteúdo ou funcionalidade. Além disso, qualquer modificação feita pelos desenvolvedores pode ter efeito imediato aos usuários. Um exemplo de ferramenta open source disponível é o Sencha Touch, construído especificamente para alavancar o HTML5, CSS3 e Javascript ao seu mais alto nível de poder e flexibilidade, além de oferecer integração com Ajax, JSON e YQL, por exemplo.

        Uma variação da abordagem de aplicativos Web Puro é denominada como aplicativo Web Híbrido. Todos os sistemas operacionais para os aparelhos celulares têm em comum a presença de navegadores móveis e cada plataforma permite que seja aberta uma instância do navegador, chamada Web View, a qual interage com sua interface Javascript de código nativo. Esse tipo de abordagem permite a criação de aplicativos híbridos, um aplicativo web que utiliza recurso disponível nos navegadores dos celulares e é incorporado a um aplicativo nativo que fornece uma ponte para o sistema operacional e os serviços nativos do dispositivo. A comunicação entre os aplicativos Web e nativo acontece via API escrita em Javascript, unindo a flexibilidade dos aplicativos Web com a velocidade e riqueza de recursos de um aplicativo nativo. Um exemplo de framework de desenvolvimento de aplicativos web híbridos é o PhoneGap, compatível com Android, iOS, BlackBerry OS, Windows Phone, Bada, WebOS e Symbian. Depois de implementados, os aplicativos podem ser empacotados de acordo com a plataforma destino e distribuído em suas respectivas lojas de aplicativos.

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