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Um vírus é um programa

Seminário: Um vírus é um programa. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  13/9/2013  •  Seminário  •  2.662 Palavras (11 Páginas)  •  252 Visualizações

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Um vírus é um programa do mal, que faz mal ao sistema operacional, a outros programas ou a arquivos do computador. Podem ser ainda de outros tipos, mas estes são os mais comuns. Basicamente, um vírus é um programa. Um programa com instruções que poderiam ser usadas para o bem, mas aplicadas para o mal. Portanto, para fazer um vírus, aprenda a fazer programas. Existem, no entanto, meios mais simples que permitem a criação de vírus usando determinadas estratégias, ferramentas e recursos já existentes. Além de saber fazer o vírus, você deve saber o que ele fará. O vírus ataca alguma coisa. Você deve conhecer essa coisa, seus pontos fracos e fortes, verificar caminhos por onde entrar. E como rodá-lo? O meio mais simples é convencer os usuários a executar o arquivo do vírus nos seus computadores. Ou você mesmo, por exemplo, pode executá-lo no computador do chefe enquanto ele estiver almoçando. Para ajudar, existem programas que embutem um executável dentro de outro, de modo que um seja executado normalmente, e o outro de forma oculta. Isso permite, por exemplo, criar um joguinho em flash (ou pegar uma dessas muitas animações distribuídas em .exe, o projetor do flash), embutir o vírus nele e mandar pra pessoa. Ela abre, vê o joguinho, acha lindo. E por trás de tudo isso, enquanto ela está distraída e entretida, o vírus trabalha. Ou simplesmente se copia para alguma pasta, cria entradas no registro do Windows para se iniciar na próxima sessão, e ataca a partir dali.

E os anti-vírus, como ficam? Irão bloquear seu vírus? Eles não sabem se um programa é um vírus ou não, a menos que tenham a "identidade" deste programa marcada como "suja", como um vírus. Isso acontece quando o vírus fica muito divulgado, e acaba caindo nas mãos do pessoal das empresas de anti-vírus. Eles checam o arquivo, fazem testes e mais testes. Comprovado o caso de ser um vírus (ou seja, de ser um programa do mal), eles criam um código que identifica exclusivamente aquele arquivo (por exemplo, uma somatória MD5, um trecho de código existente no arquivo, uma seqüência de operações que provavelmente só existam naquele arquivo, etc). E cadastram esse código no anti-vírus. Ao fazer a varredura, se o anti-vírus identificar algum arquivo com algumas qualidades cadastradas em seu banco de dados, ele entenderá ele como vírus e tentará eliminá-lo ou notificar o usuário. Por isso é bom estar sempre com seu anti-vírus atualizado, pois praticamente todo dia surgem novos vírus. Estando atualizado, ele pode identificar os vírus mais recentes. Mesmo que um programa seja o pior vírus já inventado, se ele não estiver catalogado no anti-vírus, ele provavelmente se dará muito bem e executará suas funções. Depois? Depois é tarde, né. Já eu, particularmente, não uso anti-vírus, pois sei me cuidar. Não quero um programa verificando tudo o que faço e deixando meu micro mais lento. Muita gente reclama do Windows e talz e bla bla bla. Mas essa gente poderia parar um pouco e pensar nela mesma, nas atitudes. A maioria dos vírus e spywares só consegue realizar seus objetivos porque o usuário do computador vacilou. Mas blz, isso não vem ao caso agora.

Um vírus não precisa ser necessariamente um programa. Você deve estudar e conhecer o que quer atacar, e usar meios para isso. Por exemplo, apagar arquivos. Criar um ".bat" com o comando "deltree %systemroot%" adaptado para não mostrar nada, por exemplo. Esse arquivo pode ser considerado um vírus, embora é um simples arquivo ASCII, de texto puro. O interpretador de comandos é que vai executar as ações, de acordo com o que estiver indicado. De forma semelhante agem os vírus de scripts e macros: por isso, é bom tomar cuidado com apresentações do Power Point de desconhecidos, arquivos do Word, etc. Não precisa ser paranóico e ficar sem abrir esses arquivos, basta pensar e desativar as macros no seu programa, entre outros cuidados. Usar o visualizador do PowerPoint, em vez do PowerPoint completo, é uma boa idéia para ver apresentações da Internet, já que as macros e arquivos vinculados nem serão interpretados. No caso de scripts ".js" ou ".vbs", só execute-os se souber realmente o que está fazendo. Destaco que esse ".js" não é de "JavaScript", pois esta mesma extensão é usada por scripts inofensivos em páginas da web para adicionar funcionalidade. Como dito, cuide-se, mas não caia nas paranóias. Não é porque a AIDS come solto que você vai deixar de transar com pessoas que conhece a pouco tempo ou na balada, mas deverá se cuidar, né? A mesma coisa pode ser dita em termos de PCs. Execute programas, rode, teste, fuce, explore, mas com responsa. Isso fica por sua conta. Do mesmo jeito que "sexo 100% seguro é não fazer sexo", eu diria que "navegar na Internet de forma 100% segura é não navegar na Internet". Se você está na chuva, é para se molhar. Às vezes até mesmo com o melhor guarda-chuva ou capa você ainda se molha legal, e pode pegar um resfriado... Por essas e outras, arquivos e projetos importantes eu mantenho num PC sem acesso a Internet (nem modem nem placa de rede ele tem).

Bom, chega de teoria, não que não seja importante, mas já falei demais. Se você quer fazer vírus, arregace as mangas e parta para o estudo, você deverá estudar e fuçar muito. E cuidado para o feitiço não virar contra o feiticeiro, he he he.

Vou mostrar como fazer um simples programinha devastador, que apaga TUDO do HD. Tanto os arquivos do usuário como as pastas do sistema e os programas. Ele será rodado no Windows, então alguns arquivos de sistema não serão apagados porque estarão em uso. Mas apagando a maioria e alguns estratégicos, já é o suficiente para que o computador nem inicie, a menos que a pessoa formate e reinstale tudo (mas aí ela já teria perdido seus dados).

Apagar arquivos... Sugiro usar o gerador de programas de instalação NSIS (Nullsoft Scriptable Install System). Ele é destinado a desenvolvedores e distribuidores de aplicações, mas é muito versátil. Você cria um "falso" programa de instalação, que na real não instala é nada, apenas apaga coisas. Esse NSIS funciona com um script, você cria um arquivo de texto com as instruções, compila nele, e ele gera o executável baseado nessas instruções. O uso do NSIS é uma boa também porque o executável fica extremamente pequeno, com menos de 50 kb. Mas você poderia usar, é claro, outros instaladores...

Baixe o NSIS em nsis.sourceforge.net e instale-o. Ele é gratuito (e open source). Não vamos nos deter com o script dele, vamos direto ao assunto. Ele possui uma função "Delete", que apaga arquivos ou pastas. Basta você adicionar os nomes de arquivos ou pastas desejados,

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