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A Biossegurança em laboratório químico

Por:   •  20/11/2017  •  Artigo  •  1.563 Palavras (7 Páginas)  •  393 Visualizações

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Biossegurança em laboratório químico

Nome: Gabriel De Almeida Barreto Belchior

Matrícula: 201602513-1

Ano de Realização: 2017.02

  1. Objetivos

O objetivo desse trabalho é informar sobre todos os procedimentos e cuidados que se deve ter em um laboratório de química, tais quais como as normas gerais de segurança, principais causas de acidentes, símbolos de segurança, sempre no intuito de evitá-lo.

  1. Introdução

A biossegurança em laboratório de química visa diminuir os riscos, melhorando as condições de trabalho, com intuito de prevenir acidentes. Não desrespeitas as normas da biossegurança, ter instalações adequadas e constantes informações sobre produtos químicos presentes e seus ricos garantem o bem estar de todos. É possível classificar os diferentes riscos de acordo com o seu tipo de periculosidade. Há riscos físicos (pressão, umidade, temperatura), químicos (gases e vapores), ergonômicos (cadeira inapropriada, jornadas muito longas), biológicos (bactérias, fungos, vírus), além de acidentes cotidianos que podem acontecer. Devido ao grande numero de acidentes em laboratórios, é necessário estudar e conhecer cada periculosidade com intuito de evitá-lo.

  1. Procedimento Experimental

Ao entrar em qualquer laboratório, independente da área de pesquisa, é primordial seguir regras básicas para evitar qualquer prejuízo aos envolvidos e ao ambiente de trabalho. A seguir, estão listadas algumas regras para quem manipula agentes químicos:

           • Utilizar sempre jaleco de algodão com mangas compridas, na altura dos joelhos;

• Vestir calçados fechados, nunca sandálias ou chinelos;

• Não utilizar relógios, pulseiras, ou qualquer tipo de adornos dentro dos laboratórios;

• Manter cabelos presos na realização de qualquer atividade dentro do laboratório;

• Não alimentar-se dentro do laboratório;

• Nunca fumar;

• Nunca correr nos laboratórios;

• Não lamber ou deglutir amostras do laboratório;

• Tomar cuidado com a inalação de reagentes;

• Não abandonar experimentos sem identificação;

• Não executar reações a você estranhas em grande escala e sem proteção;

• Não retornar reagentes aos seus frascos de origem;

• Não levar a mão ao rosto quando estiver manuseando produtos químicos;

• As vestimentas e equipamentos de proteção não devem ser usados fora do laboratório;

• Em caso de acidentes, mantenha a calma e chame o professor ou técnico responsável;

Para evitar riscos de qualquer natureza, é preciso, antes de tudo, que o laboratório tenha suporte para isso. Abaixo, estão alguns desses instrumentos:

  • Capelas: são de diversos tipos, dependendo do tipo de trabalho a que se destinam.
  • Capelas de uso geral: Onde se manuseia produtos químicos ou produtos particulados;
  • Capelas tipo “walk in”: É possível o trabalhador entrar na capela;
  • Capelas de ácido perclórico: São especialmente projetadas para o trabalho envolvendo ácido

perclórico;

  • Câmaras fechadas (glove-box): para operação com produtos altamente tóxicos;
  • Coifas de captação: destinadas a captar vapores, névoas, fumos ou pós;
  • Sistemas de exaustão portáteis: dotados de filtros especiais para gases, solventes, etc.
  • Mantas corta-fogo: fabricadas em tecidos especiais não combustíveis, são empregadas em casos de incêndios, no qual um líquido em chama é espirrado nas vestimentas do trabalhador;
  • Lava-olhos de emergência: duchas dotadas de filtro para reter partículas;
  • Vaso de areia ou balde de areia: utilizado sobre o derramamento de álcalis para neutralizá-lo;
  • Chuveiros de emergência: devem ser instalados em locais de fácil acesso (conformei ilustrado na imagem abaixo);

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Esse suporte que cada laboratório deve ter é chamado de “Equipamentos de proteção coletiva”. Há também os equipamentos de proteção individual que cada trabalhador deve ter, como avental, luvas, proteção ocular e respiratória.

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Um laboratório de química apresenta inúmeros produtos químicos que podem gerar problemas de diferentes ordens e cada tipo de perigo deve ter uma simbologia universal, isto é, o símbolo deve passar uma mensagem para qualquer pessoa do mundo, independente do país:

  • Toxicidade: qualquer produto que gere mal ao organismo. Exemplo: chumbo, mercúrio, benzeno.
  • Inflamabilidade: facilidade com que algo queime, causando fogo ou combustão. Exemplo: éter
  • Corrosividade: material que causam lesões na pele e podem destruir matérias como plastisco e tecidos. Exemplo: acido sulfúrico.
  • Substancias oxidantes: causam combustão em outros matérias ou contribuem para isso. Exemplo: oxigênio.
  • Substâncias explosivas: sob efeito de chama, calor ou até mesmo um golpe, causam explosoção. Exemplo: TNT.
  • Nocivo ou irritante: qualquer substância que seja nociva ao ser humano, podendo causar inflamações. Exemplo: tolueno.
  • Risco respiratório, mutagênico ou cancerígeno: matérias que causam danos ao organismo, malformação de fetos e problemas respiratórios. Exemplo: benzeno.
  • Gás sob pressão: materiais colocados sob pressão que quando expostos ao calor ou a um forte impacto podem causar explosões. Exemplo: nitrogênio.
  • Materiais nocivos ao meio ambiente: podem causar danos a flora, fauna e a socidade como um todo. Exemplo: cianeto.
  • Material radioativo: substâncias que emitem radiações que podem provocar câncer. Exemplo: urânio.
  • Risco biológico: muito utilizado na área da biologia, esse símbolo remete a qualquer substancia que pode trazer problemas de natureza biológica. Exemplo: ácidos fortes.

  • Resumo dos símbolos

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Esses símbolos, portanto, tem papel de informar ao trabalhador o risco de cada produto e seu lugar apropriado para estocagem.

Há também outra simbologia utilizada que visa informar quanto ao risco á saúde, a inflamabilidade, a reatividade e aos riscos específicos que porventura o produto venha apresentar. Essa simbologia é o diagrama de Hommel, também conhecido como diagrama de perigo, que apresenta 4 cores, cada uma representando o seu risco e um numero, de 0 a 4, de acordo com o potencial da periculosidade, como nas imagens abaixo:

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