A Calibração de aparelhos volumétricos

RELATÓRIO DE QUÍMICA ANALÍTICA EXPERIMENTAL II

EXPERIMENTO 1

CALIBRAÇÃO DE APARELHOS VOLUMÉTRICOS- AFERIÇÃO DE UMA PIPETA

                         Professor: Rafael de Queiroz Ferreira

Aluna:   Keyla Ferreira Soares Lino

Iúna - ES

Maio  2017

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO3

2. OBJETIVO 4

3. MATERIAIS E MÉTODOS . 5

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES . 7

5. CONCLUSÃO ... 10

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA..11

1. INTRODUÇÃO

     Os instrumentos de medição são essenciais para qualquer laboratório ou indústria que necessita de medições corretas de volumes. A qualidade dos resultados das análises é dependente da exatidão com que são medidos os volumes das amostras ensaiadas ou dos reagentes adicionados.   Estes instrumentos de medição devem ser escolhidos levando-se em consideração sua aplicação. Mesmo os mais sofisticados instrumentos automáticos de análise oferecem resultados confiáveis somente quando o material volumétrico empregado na preparação de reagentes e amostras for suficientemente preciso e direcionado ao uso pretendido. A calibração é  o uso adequado dos instrumentos de medição e  têm grande influência no resultado final de um ensaio,  tem como finalidade verificar se a medida obtida por um equipamento é compatível com o esperado, a fim de corrigir qualquer tipo erro, reduzindo, de forma considerável, custos com desperdícios e retrabalhos. A má calibração ou não calibração destas vidrarias pode apresentar resultados não confiáveis. Sendo assim  é importante avaliar e reduzir, onde for possível, os erros sistemáticos e aleatórios que possam influenciar o bom desempenho do laboratório.

2. OBJETIVO

     Aferir uma pipeta volumétrica de 25,00mL a partir da quantidade de água que dela é escoada  e determinar o erro relativo e aparente para comparação com os valores aceitáveis.

3. MATERIAS E MÉTODOS

3.1. MATERIAS

• Béquer de 100 mL
• Balança analítica
• Cronômetro
• Pipeta volumétrica de 25,00mL
• Pisseta
• Termômetro

3.2. REAGENTES

• Água  destilada
• Etanol (CH3CH2OH) P.A

3.3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

1. Inicialmente preencheu-se um béquer de 250 mL com água destilada e inseriu-se um termômetro para medir a temperatura ambiente.
2. Em uma balança analítica pesou-se um béquer de 100mL e anotou-se a massa obtida.
3. Lavou-se e secou-se uma pipeta de 25mL antes da aferição.
4. Secou-se a pipeta com etanol para facilitar a secagem da vidraria.
5. Inseriu-se a pêra de sucção na pipeta e fez-se a sucção do líquido até um nível acima da marca de aferição deixando escorrer o líquido até que o menisco ficasse exatamente na marca.
6. Removeu-se a gota que adere à ponta da pipeta encostando-a na superfície da água contida no béquer e retirou-a sem sacudir a pipeta.
7. Em seguida , cronometrou-se o tempo e transferiu-se o líquido para o béquer de 100mL, mantendo a ponta da pipeta em  contato com a parede do frasco.
8. Anotou-se o tempo de escoamento.
9. Encaminhou-se o béquer com água para a balança analítica e efetuou-se a pesagem.
10. Anotou-se  a massa obtida.
11. Repetiu-se este procedimento mais duas vezes.

4. RESULTADOS E DISCUSSAO

     Para a realização da prática utilizou-se uma pipeta de 25 mL que é uma vidraria TD (To Deliver), utilizada para transferir determinado volume. A marca da pipeta é MC, calibrada à 20ºC e com um limite de   erro de mais ou menos 0,060.        

A tabela abaixo mostra o tempo mínimo de escoamento em cada calibração realizada:

Tabela 1- Tempo de escoamento.

A calibração da pipeta volumétrica é feita pela pesagem da quantidade de água que dela é escoada. A calibração foi feita em triplicata.

Na pesagem do béquer com água, após cada calibração, foram obtidos os seguintes valores:

Tabela 2- Resultados obtidos no experimento.

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