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Amor ao primeiro odor: a comunicação química entre os insetos

Por:   •  11/12/2018  •  Resenha  •  1.029 Palavras (5 Páginas)  •  429 Visualizações

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Curso: Licenciatura em Química

Módulo: III

Ano/Semestre:

2018/01

Disciplina: Química Orgânica Básica

Nome Completo do Aluno (a): Jaqueline Andrade Lima

Polo: Dom Pedro        Data: 10 / 09/ 2018

FERREIRA, J. T. B.; ZARBIN, P. H. G. Amor ao primeiro odor: a comunicação química entre os insetos. Págs. 3 á 6. Química Nova na Escola. N.7, maio 1998.

Disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc07/quimsoc.pdf.

Resenha Crítica

Jaqueline Andrade Lima

A presente resenha refere-se ao artigo Amor ao primeiro odor: a comunicação química entre os insetos, publicado em 1998, ele trata sobre a utilização dos feromônios como uma opção no controle de pragas que atacam a agricultura, os feromônios são substâncias químicas secretadas por um individuo, é como cada inseto se comunica baseado nas diferenças estruturais dos compostos, a obra apresentar como eles são classificados, feromônios de marcação de trilha, feromônios de alarme, feromônios de agregação e ferômonio sexual, eles seriam usados ao invés de agrotóxicos uma vez que eles são prejudiciais ao homem e meio ambiente. Partindo para o processo em prática o artigo ressalta que deve ser feito primeiramente um acompanhamento com um biólogo para a compreensão da comunicação dos insetos e então o químico procura entender as estruturas das substâncias químicas, para reproduzir em laboratório,

Duas principais maneiras parar extrair o feromônio são: aeração e a extração direta das glândulas responsáveis pela produção de feromônios, nos dois processos o resultado é uma mistura com outras substâncias e então é utilizada a antena do inseto em um processo chamado eletroantenografia, que usa microelétrodos de ouro capilares, conectados a um amplificador, permitindo medir a diferença de potencial, quando a antena recebe estímulos á substâncias que fazem parte do feromônio e a diferença de potencial são registradas e podem ser ampliadas e representadas, esse processo precisa se acompanhado por outro processo que é a cromatografia gasosa para separação de compostos que podem ser vaporizados sem decomposição. Nessa separação, antes de o material ser detectado, faz-se uma divisão do fluxo e parte dele é submetido á antena, assim cada pico detectado pode se associar a resposta da antena a partir desse momento o químico deve determinar a estrutura química dos compostos ativos, e assim poderá sintetizar e fazer testes, para ter certeza que ele foi identificado corretamente.

O texto ainda trata das estruturas dos compostos, sendo elas bem específicas garantindo que espécies diferentes não interfiram, no artigo apresenta um quadro de exemplos da variedade estrutural dos feromônios de insetos. Essas substâncias seriam empregadas como armadilhas para captura em massa, interrupção de acasalamento ou monitoramento do grau de infestação.

O artigo ainda comenta sobre trabalhos desenvolvidos no Brasil, cita o caso do besouro Migdolis, uma praga que atinge a cana-de-açúcar, o feromônio é utilizado como iscas, as armadilhas de plástico forram enterradas no solo, atraíram seis milhões de machos em quatro mil armadilhas. O texto cita exemplos realizados de armadilhas com iscas químicas para monitorar a infestação e outros feromônios que estão em testes.


A pesar de o artigo ser de 1998 ainda hoje sofremos com as pragas que devastam a produção agrícola e com isso o uso desenfreado de inseticidas, que causam muitos males ao meio ambiente, pode contaminar a água, matar insetos benéficos, causar resistência e etc. O texto faz importantes menções quanto ao processo de se obter uma outra forma de controle de insetos, estudando os compostos, sintetizando e aplicando nas produções, um exemplo que esse meio alternativo tem sido estudado e funcionado na pratica é que em 2016 a empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) divulgou resultados onde a equipe liderada pelo pesquisador Miguel Borges começou a extrair feromônios em laboratório para depois colocá-los em armadilhas e serem distribuídas nas lavouras.

A Embrapa recebeu duas patentes pelo desenvolvimento da tecnologia de utilização de feromônios para controle de percevejos-praga. A primeira, em 2013, foi voltada ao complexo de percevejos da soja, e em 2016, ao percevejo-do-colmo do arroz. Os estudos avançaram e se tem mais conhecimento do assunto, esse método é realmente viável, resta somente que mais produtores se apropriem desse que é um das formas mais benéficas à natureza e aos seres humanos.

Texto Comparativo

QUADROS, Ana Luíza de. Os Feromônios e o Ensino da Química. Págs. 7 á 10. Química Nova na Escola. n.7, maio 1998.

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