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As Ligações Químicas Primarias e Secundarias

Por:   •  17/11/2017  •  Artigo  •  2.108 Palavras (9 Páginas)  •  1.768 Visualizações

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FACULDADE PITÁGORAS [pic 1][pic 2]

CURSO DE ENGENHARIA MECÃNICA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ligações Químicas. Primarias e Secundarias

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SÃO LUÍS - MA

2017

DANIEL GARCIA

 

 

 

 

 

 Ligações Químicas Primarias e Secundarias

 

Relatório         apresentado         como requisito para obtenção de nota Parcial 1, da disciplina ciências dos materiais ministrada pelo professor José Hélio, na Faculdade Pitágoras.  

 

 

 

 

 

 

SÃO LUÍS - MA

2017

Sumário

1. Introdução:        4

1.1. Iônica:        4

1.2. Covalentes:        4

1.3. Metálicas:        6

2. Ligação secundarias:        8

2.1. Dipolo induzido:        8

2.2. Forças Van der Waals        8

2.3. Ligações de Hidrogênio:        9

Resumo: 

As ligações Químicas acontecem quando dois ou mais átomos se unem para formar moléculas. Podem ser do tipo iônico, covalente ou metálico. As ligações químicas representam interações entre dois ou mais átomos, interações essas que podem ocorrer por doação de elétrons, compartilhamento de elétrons ou ainda deslocalização de elétrons. Os átomos raramente podem ser encontrados isoladamente.

1. Introdução:

Historicamente, a propriedade dos átomos de formar ligações foi descrita como sendo a sua valência. O conceito de valência foi introduzido não se tinha o conhecimento de elétrons, prótons e nêutrons. O descobrimento do elétron, em 1897, possibilitou o desenvolvimento das teorias de valência e das ligações químicas. Embora o conceito de valência já tivesse sido introduzido em 1857 pelo químico Friedrich August Kekulé von Stradonitz, o conceito de ligações químicas não havia sido proposto ainda.

Sem nenhuma dúvida, ainda hoje as forças que atuam entre átomos representam um dos aspectos mais intrigantes de todo o estudo da química. Destas forças, as mais fortes são as ligações químicas, responsáveis pela união estável de átomos, resultando na formação de moléculas, sendo estas as bases constituintes de toda matéria que conhecemos.

1.1. Iônica:

A ligação iônica resulta da atração eletrostática entre íons positivos e negativos, os quais se originaram de átomos livres pela perda ou ganho de elétrons. Ocorre entre elementos metálicos que tendem a perder elétrons (cátions) e não-metálicos que tendem a ganhar elétrons (ânions). Átomos eletronegativos (átomos não-metálicos que tendem a adquirir elétrons e se tornam íons negativos) são aqueles que corresponde à capacidade que o núcleo de um átomo tem de atrair os elétrons envolvidos em uma ligação química; eles podem atrair um elétron externo para um dos orbitais semivazios, possibilitando ao elétron reduzir sua energia com relação àquele núcleo. Átomos eletropositivos (átomos metálicos que tendem a perder elétrons e tornar-se íons positivos) são aqueles que têm um ou mais elétrons fracamente ligados num nível de energia acima de uma camada eletrônica cheia. A ligação predominantemente nos materiais cerâmicos é a iônica. As energias de ligação são relativamente elevadas, na faixa de 600 a 1500 kJ/mol. Apresentam elevados pontos de fusão e ebulição; São duros e frágeis, São isolantes eletricamente e termicamente, São eletrólitos em meio de alta constante dielétrica.

1.2. Covalentes:

Ligações covalentes são quando átomos compartilham Entre Si, um ou mais pares elétrons entre os átomos que podem ser o hidrogênio, ametais ou semimetais. Geralmente a ligação covalente ocorre nos elementos químicos que possuem de 4 a 7 elétrons em sua camada de valência, sendo mais comum ocorrer este tipo de ligação entre elementos não metálicos. Há casos em que há a ligação covalente entre metais e entre metais e ametais, mas esse tipo de fenômeno ocorre com menor frequência. Os seus pontos de fusão e ebulição são menores que os das substâncias iônicas; podem ser polares ou apolares, depende da diferença de eletronegatividade entre os átomos dos elementos que constituem a ligação; quando puras, não conduzem corrente elétrica.

Existem alguns tipos diferentes de ligações covalentes:

Ligação covalente simples, os átomos “dividem” um elétron de cada elemento buscando a estabilidade de ambos.  Na formação do gás cloro (Cl2), há o compartilhamento de um elétron de cada átomo de Cloro.

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Ligação covalente dupla, os átomos “dividem” dois elétrons de cada elemento buscando a estabilidade de ambos, de acordo com a regra do octeto (A regra do octeto segundo a qual os átomos tendem a combinar-se de modo a ter, cada um, oito elétrons na sua camada de valência, ficando com a mesma configuração eletrônica de um gás nobre) No caso da água (H2O), há o compartilhamento de um elétron de cada átomo de hidrogênio com os elétrons de apenas um átomo de oxigênio.

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