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As Simulações e Vídeos de Atividades Experimentais

Por:   •  1/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.761 Palavras (8 Páginas)  •  284 Visualizações

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Universidade Federal de São João delRei[pic 1][pic 2]

Curso de Licenciatura em Química

Disciplina: Instrumentação para o ensino de química I

Prof. Robson Macedo Novais

Alunos: Bianca Belo, Geovani Andrade, Heloisa Gonçalves, Leda Maria e William Corrêa

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Simulações e vídeos de atividades experimentais
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        Em geral, quando se pensa do ensino na área de Ciências Exatas percebe-se um número bem elevado de reprovações, principalmente no curso de Química.Isso mostra as dificuldades que os alunos encontram na aprendizagem dos conteúdos. Normalmente, esses conteúdos são trabalhados em sala de aula de formas convencionais, utilizando o quadro e os livros. Mas estes recursos chegam a não serem suficientes para preencher a lacuna entre a teoria apresentada pelo professor e a que o aluno vivencia no seu cotidiano. Isso ocorre porque há uma distância entre as linguagens que são empregadas pelos professores ao conduzirem suas aulas, e o que de fato acontece em nível microscópico de fenômenos químicos.

        Por meio do trabalho contextualizado, a Química passa a ter mais sentido para o estudante que reconhece a Ciência em seu dia a dia e assim passa de sujeito espectador para sujeito ativo, participando e contribuindo com a formação do próprio conhecimento cientifico.O uso de simuladores e vídeos na sala de aula pode ser uma possibilidade de transição dos modelos tradicionais de ensino para a construção de formas alternativas de ensinar Química. Além do mais, têm o poder de proporcionar uma interação entre conceitos novos e os já existentes na estrutura cognitiva dos alunos, buscando uma aprendizagem significativa.

        A utilização de tecnologias de informação na Educação teve um aumento nos últimos anos exigindo um maior e constantes esforço dos educandos para transformar a utilização do computador numa abordagem educacional que favoreça o processo de ensino-aprendizagem do aluno. É importante destacar que o uso de simulações não consiste em um método de ensino, mas é apenas um recurso que está ao dispor de um professor para o ensino de um modo geral.

        Por isso, o professor deve ter em mente quando utiliza os recursos audiovisuais, procurar entender qual a matriz cultural e a partir da qual foi construída a obra que será exibida. Além disso, saber qual é a matriz cultural da sala de aula e as possibilidades de relação entre o vídeo com os alunos.Um dos grandes desafios que se apresenta é o de integrar consciente e criticamente a escola, seus alunos e professores no universo audiovisual. Como dizia Bakhtin: “Todasas manifestações estão ligadas aos demais tipos de manifestação e de interação de natureza semiótica, à mínima, à linguagem gestual, aos gestos condicionados, entre outros. ” Então, todos os motivos de integrar, interagir, estimular os estudantes, buscar a indagação do aluno a um certo assunto, são métodos de ensino capaz de conduzir ao aluno a uma área de interesse no estudo de química.

        A utilização de recursos audiovisuais, em especial o vídeo, em sala de aula aparece como prática ainda pouco comum em algumas escolas. Entretanto, a atividade em vídeo pode exercer função informativa, expressiva, investigativa, avaliativa e lúdica. Todas essas funções aliadas ao constante exercício da imaginação se apresentam como importantes ferramentas no ensino e na aprendizagem. As simulações de atividades experimentais podem ser úteis em diversas situações, tais como na introdução de novos conteúdos, para despertar a motivação e curiosidade, para simular experiências de química que seriam perigosas em laboratório ou exigiriam tempo e recursos não disponíveis, para simular situações as quais os alunos não teriam facilidade de acesso, para demonstrar e ilustrar fenômenos e processos demorados, entre outros.

         A utilização de vídeos dentro das salas de aulas cria uma ponte cognitiva entre o que o aluno já sabe e o que o aluno deverá aprender. Essa estratégia visa facilitar os processos construtivos que levam o aluno, partindo da observação, a identificar os conceitos químicos relevantes e a relação entre eles em nível qualitativo.

        A atividade experimental permite ao aluno uma aprendizagem de como se manusear equipamentos, a montagem da atividade experimental e a obtenção de dados. Entretanto, Lunetta, 1998 afirmou que o trabalho de laboratório por si só não leva necessariamente o aluno a uma compreensão conceitual. É fundamental reconhecer que a infraestrutura escolar e as condições de trabalho dos próprios professores de Química não oferecem facilidades para a realização das atividades de laboratório. Mesmo quando elas existem, o uso e manutenção de práticas experimentais estão muito além do que se poderia considerar eficientes.  Mediante isto, o uso de vídeos é uma estratégia alternativa que pode ser eficaz no processo de ensino-aprendizagem dos conceitos químicos. A produção de vídeos pelo professor ou até mesmo pelos próprios alunos, já foi testada como uma técnica viável em diversos trabalhos pedagógicos.

O uso deste recurso como uma introdução a alguma atividade experimental permite a introdução da fenomelogia – que é desconsiderada por muitos professores que visam apenas a resolução dos problemas – nas aulas teóricas. Este recurso é simples, pode ser utilizado em qualquer sala de aula e torna-se um potencializador de aspectos importantes que devem ser desenvolvidos durante as aulas.

Sabe-se que a problematização exerce um papel fundamental no processo de aprendizagem do aluno, relacionado ao uso de recursos audiovisuais pelos educadores, Vasconcelos e Leão afirmam que,“O profissional em educação que utiliza em sua prática metodológica, recursos audiovisuais e do cotidiano dos alunos, permite que haja o incentivo a problematização de conceitos, satisfazendo as curiosidades dos alunos e necessidades reais ou imaginárias dos mesmos.”

        Segundo Pereira e Barros, 2010o uso do recurso de vídeos dá possibilidades ao aluno de ‘ir e voltar’, refletindo sobre os mesmos conceitos em diversos níveis de complexidade – processo que dificilmente acontece na sala de aula – e com vários enfoques: I) intuição; II) observação fenomenológica –; III) reflexão/‘reatLeaoivação’8 (Pós-teste); IV) simbólico – formal (escolarização). Além disso, o vídeo é um recurso que impressiona todos os sentidos e torna as aulas mais dinâmicas.

        Outra questão que pode ser considerada é o auxílio na visualização dos alunos dos conceitos químicos estudados. Esta mídia é uma boa via de inserção do conhecimento por não precisar deslocar os alunos de ambiente, por exemplo. Algo que seria gerado em uma prática experimental em laboratório.

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