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ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL SANTA CRUZ – ETESC

Por:   •  10/3/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.478 Palavras (6 Páginas)  •  178 Visualizações

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GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC

ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL SANTA CRUZ – ETESC

Curso: Química                                               Turma :2116

Autor: Bruno Caetano de Jesus Amorim  

Número: 05

     

        RADIOATIVIDADE

 

                                              Rio de Janeiro 2018

  • Introdução

O Projeto Manhattan é um projeto americano para criar as primeiras bombas nuclear do planeta e teve vários militares, engenheiros, cientistas envolvidos, após desenvolverem e testarem as bombas, um mês depois foram lançadas em Hiroshima e Nagasaki no Japão, matando mais ou menos, 240 mil pessoas

O projeto Manhattan começou em 1939 quando o Presidente dos EUA foi alertado por Leo Szilard e Albert Einstein, sobre uma possível arma de destruição em massa (Bombo Nuclear) feita pelos Nazistas. Aconselhava para que o EUA  produzisse primeiro que os Nazistas, inicialmente o projeto tinha um orçamento bem fraco, porém após os ataques dos Japoneses a ilha de Pearl Harbour em 1941, os EUA ficou furioso e se juntou aos aliados na guerra e assim o projeto Manhattan foi muito apoiado e passou a ser prioritário e recebe apoio massivo do governo.

Como sabemos houveram diverso cientista envolvido, ao longo do texto abordará apenas alguns específicos.

  • LISE MEITNER E SUAS DESCOBERTAS:

Lise Meitner nasceu na Áustria em 1878, de uma família judaica. Aos 23 anos, tentou, mas não conseguiu estudar na Universidade de Viena devido às restrições para as mulheres no sistema educacional austríaco. Lise estudou radioatividade e física nuclear, tendo participado da descoberta da fissão nuclear. Que é extremamente importante para o desenvolvimento de uma bomba nuclear, Tia e sobrinho (Lise Meitner e Otto Frisch) fizeram outra descoberta importante. Eles explicaram porque nenhum elemento estável além do urânio existia naturalmente. E ela foi a primeira a ver que o E = mc2 de Einstein explicava a fonte enorme de energia na decomposição atômica, pela conversão da massa em energia. O que desencadeou a corrida durante a segunda guerra mundial para a construção da bomba atômica. A percepção de Lise de que a fissão nuclear possibilitou uma reação em cadeia de enorme poder explosivo, incentivou membros da comunidade científica a agir.  Sabendo que os cientistas alemães, Leó Szilárd, Edward Teller e Eugene Wigner convenceram Albert Einstein a usar sua notoriedade e alertar o presidente americano Franklin D. Roosevelt da importância de tal descoberta e aí surge o. O resultado foi o Projeto Manhattan . Lise foi convidada a trabalhar no projeto de Manhattan no Laboratório Nacional d Los Alamos, no Novo México (EUA) mas declinou categoricamente: “Não vou ter nada a ver com uma bomba”. Recusando-se voltar para a Alemanha, mesmo quando era seguro para ela, ela seguiu trabalhando em Estocolmo, na Suécia, até seus 80 anos. A Sociedade Alemã de Física concedeu-lhe a Medalha Max Planck em 1949. Lise não foi incluída no prêmio Nobel, mas dividiu o Prêmio Enrico Fermi, em 1966, com Otto Hahn e Fritz Strassmann, pela descoberta da fissão nuclear.  Einstein até a chamou de “nossa Marie Curie”. Ela realizou pesquisa atômica, incluindo trabalhos sobre o R1, o primeiro reator nuclear da Suécia.  Lise mudou-se para Cambridge, Reino Unido, em 1960 e faleceu em 1968, algumas semanas antes de completar o 90º aniversário. Mesmo se recusando a participar do projeto Manhattan, Lise sentiu por estar associada ao trabalho que levou à bomba atômica.

A favor de Lise:

Elá trouxe métodos e descobertas novas e isso é importante para a humanidade para desenvolvimento tecnológico, em guerras é o momento onde a humanidade mais desenvolve tecnologias!

Negativo: Suas descobertas e de outros cientistas são responsável por matar milhares de pessoas e amaldiçoar outras maldições gerações, ela mesmo diz que se arrepende, mas mesmo assim acredito que ela não seja culpada diretamente.

Takéo:

Acredito que ele seja o grande responsável pelas mortes, quem foi responsável foi quem tacou as bombas, o Takéo era uma criança, apesar da mãe dele ter avisado para ele não ir até o local perigoso, naquele momento acredito eu que, o culpado do menino se contraminar são dos pais. O governo tem uma parcela de culpa nisso também, pois poderiam ter mais controle, mas o Estado estava em caos, então, obviamente eles não teriam esse controle. Resumindo, todos tem uma parcela de culpa!

  • Leo Szilard

Leó Szilárd foi um físico nuclear húngaro naturalizado americano. Reconhecido por seus trabalhos em fissão nuclear controlada, estudou no Instituto de Tecnologia de Budapeste e na Universidade de Berlim, aonde obteve o seu PhD e lecionou física.

Ele criou a ideias de reação nuclear em cadeias, Leó foi muito importante para o projeto Manhattam, pois ele com Albert Einstein incentivado através da carta que eles enviaram para que o EUA comece a desenvolver bombas nucleares.

Ele contribuiu para a construção do hicago Pile-1, o primeiro reator neutrônico a conseguir uma reação em cadeia nuclear autossustentável. Szilard patenteou a criação de uma reação em cadeia baseada em nêutrons em 1934.

Ele já tinha sinalizado oposição ao uso da bomba na guerra e declarou publicamente sua, embora quisesse desenvolver armas antes da Alemanha nazista. Ele tentou evitar o uso da bomba contra o Japão

Depois da Segunda Guerra Mundial, Szilard mudou de física e foi para a biologia molecular e ajudou a criar o Instituto Salk de Estudos Biológicos. Continuou seu ativismo político, pedindo o controle internacional de armas, usos pacíficos da energia nuclear e melhorando as relações EUA-Soviética. Ele fundou o Conselho para um mundo habitável, alertando para a ameaça da guerra nuclear.  

  • Seus feitos e contribuições

Ele contribui muito com suas ideias (Patentes); acelerador linear e o cíclotron, apresentou vários conceitos científicos, importante, incluindo também a reação em cadeia nuclear e ideias-chave em termodinâmica.

Szilard,sacrificou muitos anos de carreira e sem cargo permanente, trabalhou incansavelmente para encontrar posições adequadas para muitos dos outros cientistas que fugiam da Alemanha. Frequentemente trabalhando sozinho, em detrimento de sua própria segurança e carreira, Szilard era responsável por inúmeros colegas sendo oferecidos cargos. Ele organizou vários grupos e trabalhou com o Academic Assistance Council, um grupo sediado em Londres, liderado por Ernest Rutherford, que ajudou cientistas e acadêmicos refugiados.

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