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Introdução ao Laboratório de Química

Por:   •  15/3/2016  •  Relatório de pesquisa  •  1.371 Palavras (6 Páginas)  •  511 Visualizações

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Química 1

Aula Prática 1

 Introdução ao Laboratório de Química

Metas da aula:

  • Apresentar a importância, em um trabalho de laboratório, de normas de comportamento e segurança individual e coletiva (Itens1.1 e 1.2).
  • Descrever os recursos e utilidades disponíveis no laboratório (Item 1.3).
  • Apresentar os diferentes materiais e instrumentos de um típico laboratório de química geral experimental (Item 2).

Objetivos da aula:

  • Realizar operações simples como o aquecimento em bico de Bunsen e pesagem em balança eletrônica (itens 3.1 e 3.2).
  • Avaliar resultados numéricos experimentais e representá-los sob a forma de gráficos, compreendendo a importância da ocorrência de diferentes tipos de erros (Item 3.4).
  • Utilizar literatura especializada como fonte de informação (Item 3.5).

Conhecendo o laboratório: comportamento individual e utilização correta de seu local de trabalho.

1. Introdução

Aulas práticas, em um laboratório de química, apresentam características diferentes das atividades que você desempenhou até agora em seu curso. É importante que você leia com cuidado este material antes de iniciar qualquer trabalho prático. O primeiro passo, ao freqüentarmos um laboratório, é informativo: existe uma série de aspectos que devem ser devidamente observados. Mesmo pesquisadores experientes nunca devem subestimar a necessidade de se informar adequadamente antes do início de qualquer atividade em um novo laboratório.

  1. . Segurança e atitude individual

Para todos que trabalham em laboratório químico, é indispensável o uso de guarda pó de algodão e de óculos de segurança apropriados. Deve-se dar preferência a roupas confortáveis, suficientemente folgadas e sempre usar sapatos fechados, bem presos aos pés. Outros cuidados envolvem adereços que comprometam a segurança e que possam ser danificados durante o trabalho, como, por exemplo, relógios, pulseiras e brincos. Cabelos compridos devem estar sempre presos. Lentes de contato não devem ser usadas, pois estas podem apresentar problemas devido à presença de vapores de origem química no laboratório, e por se portarem, em caso de acidentes, como um corpo estranho.

Os tutores têm todo direito de avaliar as condições de segurança de cada participante das atividades experimentais, tomando todas as medidas cabíveis, em cada caso, para manter a segurança e o bom andamento da aula. Bolsas, livros e objetos pessoais devem ser corretamente guardados e não devem ficar sobre as mesas de trabalho. Além dos guias de trabalhos práticos, cada aluno deve ter o seu próprio caderno de laboratório para anotações, evitando contaminação deste material por respingos. É recomendável que cada aluno traga para a aula uma pequena toalha para enxugar as mãos quando necessário.

1.2. Segurança Coletiva

Todos os participantes de atividades de laboratório devem ter conhecimento sobre os equipamentos e condições de segurança de trabalho, tais como, rotas de evasão, uso adequado de extintores de incêndio e equipamentos de segurança, descarte correto de diferentes resíduos, incluindo produtos químicos, vidraria quebrada e materiais inflamáveis e agressivos. Experiências, que não sejam as previstas dentro dos trabalhos práticos, só podem ser realizadas com prévia autorização.

Boxe de atenção

         Não é permitido o consumo de alimentos e bebidas dentro do laboratório, sendo também terminantemente proibido fumar dentro do recinto. No caso de aparelhagens montadas pelos alunos, bem como no uso de certos equipamentos especializados, os tutores devem ser consultados antes de se iniciar os experimentos.

1.3. Recursos no laboratório

Cada aluno terá sua área de trabalho e, eventualmente, certas operações podem ser realizadas em duplas. O material para uso individual deve ser verificado, em especial a vidraria, quanto a quebras e trincas. Os recursos disponíveis devem ser também observados: conexões de gás para os bicos de Bunsen, água nas torneiras, tomadas de 127 e 220 V (devidamente identificadas). Para a limpeza de vidraria convencional, pode-se utilizar detergente e escovas apropriadas. Para os ensaios químicos é recomendável o uso de água destilada, disponível em recipientes adequados.

2.  Material básico

2.1. Instrumentos e materiais de uso comum

Balança, estufa, centrífuga, medidor de pH e espectrofotômetro.

Bomba de vácuo, dessecador, pinças metálicas, luvas para proteção térmica.

2.2. Materiais diversos

2.2.1. Material de metal, madeira e plástico.

Bico de gás, tela de amianto, tripé, triângulo para cadinhos e tubo de borracha.

Tripés, hastes, garras, mufas e argolas, suporte para buretas.

Escovas para a limpeza de vidraria, pissete (frasco lavador) e pêra para pipeta.

Espátula, estante para tubos de ensaio, pinça para tubos de ensaio.

2.2.2. Material de Porcelana

Cadinhos, cápsulas de porcelana, funis de Büchner, gral e pistilo.

2.2.3. Vidraria

2.2.3.1. Convencional

Bécheres, erlenmeyers, kitassato, bastões de vidro, pipetas Pasteur, vidros de relógio.

Tubos de ensaio, termômetro, funis para filtração, funis de separação.

2.2.3.2. Volumétrica

Provetas, pipetas aferidas e graduadas, balões volumétricos, buretas.

2.3. Material especializado

Cubetas para espectrofotômetro, tubos de centrífuga, lâminas de microscópio, papel indicador de pH, papel de filtro, papel toalha.

2.4. Material para primeiros socorros (inclusive para tratamento de queimaduras)

2.5. Material de segurança: extintores de incêndio, baldes de areia e mantas a prova de chamas.

3. Mãos a obra

3.1. Prática com o bico de Bunsen

Apesar de ser uma regra de segurança em certos laboratórios, a ausência de chamas, devido ao uso de gases e solventes inflamáveis, o uso de aquecimento a gás apresenta algumas vantagens sobre o aquecimento elétrico: é mais rápido e atinge temperaturas mais elevadas, a chama é fácil de ser controlada e com ela podemos flambar, esterilizando as alças de platina (ou de outro metal nobre que resista à chama sem oxidar) utilizadas em inoculações em meios de cultura. O aluno deve seguir as orientações do tutor quanto ao uso do bico de Bunsen: como prepará-lo, como ligá-lo e como controlar a chama. A chama apresenta regiões com temperaturas distintas e a regulagem correta da mistura ar/combustível permite estabelecer diferentes condições de trabalho para cada caso. Com o bico devidamente regulado, o aluno deve ensaiar o aquecimento de água, até a fervura, em um tubo de ensaio, e o aquecimento de água em um bécher sobre uma tela de amianto.

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