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RELATÓRIO DE VIVÊNCIA ESCOLAR

Por:   •  27/5/2018  •  Ensaio  •  1.857 Palavras (8 Páginas)  •  263 Visualizações

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Luiz Henrique Macêdo Gomes – Estágio Curricular II

Professor: Marcos Antônio Pinto Ribeiro

TRABALHO DE ESTÁGIO CURRICULAR II

Meu nome é Luiz Henrique Macêdo Gomes, nascido no dia vinte e cinco de fevereiro de 1996, no momento estou cursando Licenciatura em Química na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB Campi de Jequié e tenho 22 anos. Desde criança sempre sonhei em ser professor, enquanto meus amigos brincavam de médico ou jogava futebol, eu reunia a galera na sala de casa, improvisava um quadro e dava aula pros meus amigos, lembro que eu morria de vontade de fazer chamada e poder avaliar meus alunos quando fosse adulto e tivesse uma profissão, profissão essa que já queria desde a infância, e é sobre a minha infância que irei iniciar esse texto.

PRIMEIRA ESCOLA

Aos 2 anos e meio fui matriculado na minha primeira escola, uma escola de bairro situada no bairro do Jequiezinho que era bem próximo da casa onde eu morava. O nome da escola era Escola Sorriso de Criança, lembro de poucos momentos que passei lá. Certa vez foi um fotografo para tirar aquelas famosas fotos de bichinhos, eu demorei tanto pra escolher qual animal eu queria vestir que o fotografo teve que ir embora e não teve foto minha, diversas vezes que minha mãe ia me buscar na escola, eu agarrava nas pernas de minhas professoras para não ir embora, ganhava uns tapas em seguida e seguia ainda chorando pra casa. Um último episódio que lembro foi quando um colega de turma tomou meu lanche, no mesmo instante eu o mordi e fui colocado de castigo até minha mãe chegar na escola.

O que mais me marcou nessa primeira escola era o fato de como eu gostava das professoras das quais não recordo os nomes, a todas elas eu as chamava de “Tia”, fui procurar saber se elas ainda ensinavam na mesma escola, porém onde funcionava a Sorriso de Criança hoje é uma casa residencial.

OUTRAS ESCOLAS DO FUNDAMENTAL I

Por morar com minha mãe e não possuir casa própria mudávamos muito de casa por conta do aluguel, lembro que a próxima escola que eu estudei foi a Escola Cantinho da Criança que também era bem perto da nova casa (Nessa casa eu morei por 15 anos), certa vez durante a aula eu me senti mal com dores de barriga, como já estava perto do horário de saída a professora liberou meus coleguinhas e me colocou na nuca dela e me levou para casa, no caminho ela cantarolava comigo uma música que dizia: “Caminhando eu vou para Canaã, caminhando eu vou para Canaã...”

E essa é a minha única lembrança dessa escola, como não tinha todas as series nessa escola que também era de bairro, fui matriculado em uma escola chamada Educandário Jardim de Infância, onde estudei apenas por um ano, nessa escola eu estudei com um a professora chamada Nayara, a mesma ainda ensina a mesma série na mesma escola, ela leciona todas as disciplinas, exceto Língua Inglesa que era um professor que não me lembro o nome.

Das poucas lembranças que tenho dessa escola, um episodio que me marcou foi durante uma aula de ciências quando apontei para um colega e fiz uma brincadeira da qual não me recordo mais, ele levantou veio em minha direção e me jogou na parede, me “garguelando”. Só parou no momento que a professora entrou na sala de aula e o tirou.

Nas aulas de português a professora sempre me corrigia por conta de minha leitura ser extremamente rápida e por não “respeitar as vírgulas”, mas tinha uma ótima dicção. Foi nesse mesmo ano que comecei a mudar a minha caligrafia, pois tinha uma letra pequena e poucas pessoas entendiam o que eu escrevia. Apesar de ser um aluno dedicado e fazer todas as atividades e trabalhos da escola, conversava sempre com a Professora Nayara sobre o medo de perder de ano, por conta de minha mãe, ela sempre falava comigo pra não me preocupar, e me ajudava bastante nessas conversas. Essas conversas dessa professora surtiram efeitos e eu assim ia à escola por prazer nas aulas, mas principalmente por gostar da professora e saber que ela acreditava em mim.

A próxima escola foi na 2ª série, onde fiquei apenas alguns meses, era a primeira escola pública que estudei, em um intervalo a professora saiu da sala onde fiquei com alguns colegas, não sei por qual motivo iniciou uma briga na sala de aula, e um colega de sala meu começou a me “garguelar” no meio da aula, a professora veio, e me reclamou dizendo que iria chamar a minha mãe, 30 minutos depois, minha mãe estava conversando com a diretora da escola, onde ela dizia pra mainha que filhos assim se corrige em casa, é uma das poucas vezes que lembro de ter ouvido a minha mãe dizer: “Em casa a gente conversa…”.

Fui transferido de escola, fui estudar na Maria Lúcia Jaqueira, escola municipal pública onde só tinha crianças maiores que eu, me recordo que no ano de 2003 eu estava com 7 anos de idade cursando a 2ª série do Fundamental I, eu terminava todas as atividades antes de todas as crianças da sala, com uma semana de aula, a professora me adiantou um ano e eu passei a estudar a 3ª serie, mesmo tendo passado de ano, minha mãe não permitiu que eu fizesse a 4ª série, então tive que repetir a serie, alegava que eu não poderia entrar no “ginásio” com 9 anos de idade, por ser novo demais. A professora Ednabeth, que me lecionou boa parte do ano, teve diversas reuniões com minha mãe, lembro que muitas vezes ela pedia a minha mãe para que eu continuasse sem repetir o ano, a insistência da professora me chamava bastante atenção.

No ano de 2004 entrei no Colégio Estadual Maria José de Lima Silveira onde estudei por 8 anos, repeti a 3ª série lá onde anos depois comecei a estuda no ginásio, já com 10 anos de idade. Nesses dois anos iniciais não me lembro de nenhuma aula, nenhum professor apenas de uma colega de sala que morava perto de minha casa pela qual eu era apaixonadinho na infância.

ENSINO FUNDAMENTAL II

A entrada no ensino fundamental II, naquela época chamado de ginásio, foi muito marcante, mais disciplinas, mais professores, poderia usar caneta para escrever no caderno. As aulas me mais me lembro são de duas professoras que me marcaram muito, Zenaide – Professora de Lingua Inglesa e Elinalva – Professora de Matemática, lembro que me destacava muito em ambas as disciplinas, apenas com notas superiores a 8,0. A professora de Inglês vendo meu destaque em suas aulas sempre incentivou a minha mãe a me matricular em um curso de Inglês, mas nunca foi possível por minha família não ter boas condições financeiras, mas sempre participei de competições na escola, onde sempre ficava nas primeiras posições, mesmo estando na primeira série do ginásio, essa minha professora Zenaide sempre pedia minha ajuda para que eu pudesse mostrar aos meus colegas como eu conseguia entender os assuntos, o mesmo acontecia nas aulas de Matemática, onde eu trocava atividades por lanches, a partir daí, ajudando os meus colegas foi que comecei a pegar gosto pelo ato de ensinar, e descobri ali que eu poderia ser um professor.

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