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Reações Perigosas com desprendimento de gases tóxicos e inflamáveis

Por:   •  9/7/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.107 Palavras (5 Páginas)  •  298 Visualizações

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Reações perigosas com desprendimento de gases tóxicos e inflamáveis


Resumo

Analisamos sistemas químicos, estudando dados qualitativos (alteração de temperatura, cor, estado físico, emanação de gases) com o objetivo de averiguar o acontecimento de transformações químicas nas substâncias utilizadas. Devido ao teor tóxico dos gases, algumas reações foram realizadas em capela.

Introdução

   Antes de realizar qualquer experimento que possa causar desprendimento de gases é de extrema importância saber qual gás será formado e quais cuidados devem ser tomados durante a realização da pratica.

   Gás é um dos estados da matéria. No estado gasoso, a matéria tem forma e volume variáveis. A força de repulsão entre as moléculas é maior que a força de coesão.

   Os gases são caracterizados por apresentarem baixa densidade e capacidade de se moverem livremente. Diferentemente dos líquidos e dos sólidos, os gases expandem-se e contraem-se facilmente, alterando-se a pressão e/ou a temperatura. Desta forma, esta classe abrange os gases, nas mais diversas condições, mas ela é, geralmente, subdividida em três principais classes:

  • Gases inflamáveis: são gases que a 20°C e à pressão normal são inflamáveis quando em mistura de 13% ou menos, em volume, com o ar ou que apresentem faixa de inflamabilidade com o ar de, no mínimo 12%, independente do limite inferior de inflamabilidade.
  • Gases não-inflamáveis, não tóxicos: são gases asfixiantes, oxidantes ou que não se enquadrem em outra subclasse.
  • Gases tóxicos: são gases, reconhecidamente ou supostamente, tóxicos e corrosivos que constituam risco  à saúde das pessoas.

  Independente do risco apresentado pela substância química, o seu estado físico representa, por si só, uma grande preocupação, uma vez que os gases expandem-se indefinidamente até ocuparem todo o recipiente que os contém. Em caso de vazamento, os gases tendem a ocupar todo o ambiente, mesmo quando possuem densidades diferentes da densidade do ar. Além do risco inerente ao estado físico, os gases podem apresentar riscos adicionais, como por exemplo: inflamabilidade, toxicidade, poder de oxidação e corrosividade. Alguns gases, como, por exemplo, o cloro, apresentam odor e cor característicos, enquanto que outros, como é o caso do monóxido de carbono, não apresentam odor ou coloração, o que pode dificultar a sua identificação na atmosfera, bem como, as ações de controle, quando de um eventual vazamento.

   Alguns gases são considerados biologicamente inertes, ou seja, não são metabolizados pelo organismo humano mas, sob certas condições, podem representar riscos ao homem.

   Todos os gases, exceto o oxigênio, são asfixiantes. Grandes vazamentos, mesmo de gases inertes, reduzem o teor de oxigênio nos ambientes fechados, causando danos que podem culminar na morte das pessoas expostas. Assim, em ambientes confinados, deve-se monitorar a concentração de oxigênio, constantemente.

   Nas situações onde a concentração de oxigênio estiver abaixo de 19,5 % em volume, deverão ser adotadas medidas, no sentido de restabelecer o nível normal de oxigênio, ou seja, em torno de 21 % em volume. Essas medidas consistem, basicamente, na ventilação natural ou na ventilação forçada do ambiente em questão. Em função das características apresentadas pelo ambiente envolvido no acidente, a proteção respiratória utilizada deverá, obrigatoriamente, ser do tipo autônoma.

  Especial atenção deve ser dada quando o gás envolvido for inflamável e, principalmente, se este estiver confinado. As medições constantes dos Índices de Inflamabilidade (% do LII) no ambiente, mediante a utilização de equipamentos intrinsecamente seguros e a eliminação das possíveis fontes de ignição no local, constituem ações prioritárias a serem adotadas.

   Outro aspecto relevante nos acidentes envolvendo produtos gasosos é a possibilidade da ocorrência de incêndios ou explosões. Mesmo os recipientes contendo gases não-inflamáveis podem explodir, em casos de incêndio. A radiação térmica proveniente das chamas é, muitas vezes, suficientemente alta para provocar um aumento da pressão interna do recipiente, podendo causar sua ruptura, de forma catastrófica e, consequentemente, o seu lançamento a longas distâncias, causando danos às pessoas, estruturas e equipamentos próximos.

   Certas ocorrências, envolvendo produtos gasosos de elevada toxicidade ou inflamabilidade, exigem que seja realizada a evacuação da população próxima ao local do acidente.

   Mas laboratórios são lugares de trabalho que necessariamente são perigosos, desde que certas precauções sejam tomadas, é fácil evitar acidentes envolvendo gases tomando simples cuidados, como utilizar a capela de exaustão ao realizar algum tipo de trabalho com manipulações de produtos químicos, tóxicos, vapores agressivos, partículas ou líquidos em quantidades e concentrações perigosas, prejudiciais para a saúde. Além da capela, o uso de máscaras de proteção respiratória é indispensável em alguns casos, porque evitam a inalação de vapores orgânicos, fumaça, névoas, partículas finas e gases maléficos a respiração humana.

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